Robert Laffont, um dos grandes editores de livros da França. Considerado o avô do setor

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Robert Laffont (Marselha, 30 de novembro de 1916 – Paris, 19 de maio de 2010), um dos grandes editores de livros da França. Considerado o avô do setor, fundou sua empresa em 1941 e, em seu currículo, contabiliza-se mais de 10 mil títulos editados, como o best-seller Exodus, além de ter criado, entre outras, as coleções Pavillons e Bouquins com Guy Schoeller.

O editor Robert Laffont, um dos grandes editores franceses, fundou sua empresa antes do final da Segunda Guerra mundial, em 1941.

Filho de um oficial da Marinha, Robert Laffont, nasceu em 30 de novembro de 1916 em Marselha (Bouches-du-Rhône, sudeste), diplomando-se em direito e na Escola de Altos Estudos Comerciais (HEC); começou sem convicção a carreira de advogado, lançando-se no setor editorial aos 25 anos.

Fundou sua Casa na cidade natal, então considerada zona livre (isto é não ocupada pelos alemães), publicando “Édipo Rei” de Sófocles, seu primeiro título. O catálogo cresceu em seguida com Graham Greene, Henry James, John Le Carré, Steinbeck, Dino Buzzati, depois Bernard Clavel, Claude Michelet, Boulgakov, Alexander Soljenitsyn.

Publica biografias, novelas não-fictícias, livros de esoterismo e espiritualidade, literatura em língua francesa, literatura em língua estrangeira traduzida para o francês, memórias, novelas policiais e de espionagem, a enciclopédica anual Quid.

Os franceses devem a ele a tradução de duas obras essenciais da literatura do pós-guerra: “O apanhador no campo de centeio”, de J.D Salinger e “O deserto dos tártaros”, de Dino Buzzati.

Ainda traduziu para o francês as obras O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D Salinger, e O Deserto dos Tártaros, de Dino Buzzati.

Robert Laffont, era formado em Direito pela Escola de Altos Estudos Comerciais (HEC). Aos 25 anos, passou a trabalhar no setor editorial e fundou sua editora na cidade natal.

Em 1977, ele comprou o “Quid”. A editora Robert Laffont foi absorvida, em 1999, pela ‘Presses de la Cité’. Em 2004, Robert Laffont aposentou-se, permanecendo, no entanto, como presidente de honra de sua Casa.

Muitas editoras franceses acolhem, atualmente, homens e mulheres que ele formou.

Introduziu na França métodos inspirados nos Estados Unidos, como o estudo do mercado e o lançamento de best-sellers.

Em 1977, ele comprou o Quid. A editora Robert Laffont foi absorvida, em 1999, pela Presses de la Cité. Em 2004, Robert Laffont aposentou-se, mas permaneceu como presidente de honra da editora.

Robert Laffont morreu dia 19 de maio de 2010, aos 93 anos, em Paris.

 

 

(Fonte: Zero Hora -– Ano 46 – N.° 16.341 -– Memória -– 20/05/10 –- Pág; 53)

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/05 – POP & ARTE – Paris, França, 19 Mai 2010 (AFP) – France Presse – 19/05/2010)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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