Reginaldo Fortuna, foi considerado como um dos 100 cartunistas mais importantes

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Reginaldo José Azevedo Fortuna (São Luís, 21 de agosto de 1931 – São Paulo, 5 de setembro de 1994), desenhista, humorista e cartunista, foi considerado nos salões internacionais de humor como um dos 100 cartunistas mais importantes do mundo.

 

Natural de São Luís, no Maranhão, em agosto de 1931, foi para para o Rio de Janeiro com 14 anos, em 1945. Fortuna fez parte da primeira leva de autores que implantou o Cartum no país. A partir de 1964, seu trabalho adquiriu um contorno político de resistência ao governo militar.

 

Com seus traços inconfundíveis, fez críticas memoráveis à censura e outras barbaridades da época.

 

Integrou a equipe de fundação de O Pasquim. Na tentativa de estabelecer um espaço exclusivo para os cartuns e quadrinhos brasileiros, criou e editou a revista O Bicho entre 1975 e 1976, período em que também foi colaborador de VEJA.

 

Reginaldo José Azevedo Fortuna, mais conhecido como Fortuna, começou sua carreira em 1949 na revista “Sezinho”, sob o pseudônimo Ricardo Leão.

 

Fortuna, com 15 anos, já colaborava na revista infantil do SESI, o Sesinho. Indicou o Ziraldo, com 14. Depois, foi para A Cigarra, onde fazia ilustrações sensacionais, e para a Revista da Semana.

 

Entre 65 e 66 desenhou para o jornal “Correio da Manhã”. Trabalhou, entre outros, para “O Cruzeiro” e “O Pasquim” e foi diretor de arte da revista “Veja” de 73 a 75.

 

Em 76, fundou e dirigiu a revista “O Bicho”. De 78 a 85 foi colaborador da Folha de S. Paulo, editado por Tarso de Castro, onde publicava suas charges no extinto caderno semanal “Folhetim”.

 

Em 1980, Fortuna reuniu suas produções da fase do “Correio da Manhã” no livro “Aberto para Balanço”. Em 81, reuniu em “Diz, Logotipo” trabalhos em que reinterpretava logotipos e marcas existentes criando uma brecha de significado que traduzia uma crítica de costumes.

 

Fortuna lançou ainda dois livros: Aberto para Balanço e Diz, Logotipo!. Atualmente trabalhava no jornal Gazeta Mercantil e preparava outro livro.

 

Para o cartunista Angeli, Fortuna influenciou toda a geração de cartunistas que hoje está com uns 40 anos, como eu, Laerte, e Paulo e Chico Caruso. Seu trabalho se caracterizava pelos traços rasgados, fortes, até mesmo violentos.

Fortuna faleceu em São Paulo, em 4 de setembro de 1994, aos 63 anos, de ataque cardíaco.

(Fonte: Veja, 14 de setembro de 1994 –Ano 27 – N° 37 – Edição 1 357 – Datas – Pág; 113)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/9/06/ilustrada – FOLHA DE S.PAULO – ILUSTRADA / DA REDAÇÃO – São Paulo, 6 de setembro de 1994)

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados.                           

(Fonte: Veja, 11 de junho de 2014 – ANO 47 – Nº 24 – Edição 2 377 – ARTES/ Por MARIO MENDES – Pág: 140/113)

 

 

 

 

 

Uma fortuna

Um dos fundadores do jornal “O Pasquim” e autor de antológicas charges críticas ao regime militar, o maranhense Reginaldo Fortuna (1931-1994) tem sua obra gráfica resumida no livro “Fortuna – O Cartunista dos Cartunistas”

 

Reginaldo Fortuna

 

 

Um dos fundadores do jornal “O Pasquim” e autor de antológicas charges críticas ao regime militar, o maranhense Reginaldo Fortuna (1931-1994) tem sua obra gráfica resumida no livro “Fortuna – O Cartunista dos Cartunistas” (Pinakotheke), organizada por Cássio Loredano e prefaciada por Ferreira Gullar. A reunião de trabalhos cobre os anos de 1940 a 1990, período em que Fortuna deixou seu traço inconfundível em publicações como “A Cigarra”, “Senhor”, “Pif-Paf”, “Correio da Manhã” e “Careta”, entre outras. Como escreve Gullar, a antologia de cartuns é “outra maneira de contar a nossa história, diferentemente de como a contam cronistas e historiadores”.

 

 

“Fortuna – O Cartunista dos Cartunistas”

 

(Fonte: https://istoe.com.br – Nº 2323 – EM CARTAZ / Por Ivan Claudio – 04/06/2014)

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