Primeiro romance da letras rio-grandenses

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PRIMEIRO ROMANCE DA LETRAS RIO-GRANDENSES E SEGUNDO DA HISTÓRIA DA LITERATURA BRASILEIRA
José Antonio do Vale Caldre e Fião (1821- ), porto-alegrense e funcionário da Santa Casa, jornalista, escritor, deputado provincial, adversário dos farroupilhas, abolicionista e médico. Caldre Fião teve uma vida intensa entre Porto Alegre, capital da província do Rio Grande, e o Rio de Janeiro, capital do Império.
Escreveu A Divina Pastora, primeiro romance da letras rio-grandenses e segundo da história da literatura brasileira. Tão logo teve sua primeira edição em 1847, o romance desapareceu e sua existência se transformou num enigma bibliográfico só solucionado quando um livreiro de Pelotas, Adão Fernando Monquelat, descobriu num sebo de Montevidéu no Uruguai, o único exemplar conhecido de A Divina Pastora.
A ação se passa numa Porto Alegre de 16 mil habitantes, durante a Guerra dos Farrapos. A primeira edição do livro foi publicada no Rio de Janeiro pela Typographia Brasiliense de F.M. Ferreira dois anos depois de Joaquim Manoel de Macedo ter lançado A Moreninha, o primeiro romance escrito no Brasil.
(Fonte: Zero Hora – LITERATURA – Almanaque Gaúcho – Túnel do Tempo – Olyr Zavaschi – Porto Alegre, Quarta-Feira, 15/10/2003 – Pág. 54)

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