Oberdan Cattani, um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, época em que o clube se chamava Palestra Itália

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Oberdan Cattani (Sorocaba, 12 de junho de 1919 São Paulo, 20 de junho de 2014), ex-jogador que foi ídolo do Palmeiras. Um dos maiores nomes da história da Sociedade Esportiva Palmeiras, goleiro do Alviverde nas décadas de 40 e 50.

Último remanescente da época em que o clube paulista ainda se chamava Palestra Itália, ex-goleiro receberia um busto em sua homenagem em junho de 2014

Oberdan Cattani defendeu o Palmeiras por treze anos, entre 1941 e 1954

O lendário goleiro palmeirense Oberdan Cattani, um dos maiores ídolos da história do clube paulista.

 

Trajetória no Verdão

O ex-arqueiro chegou ao Parque Antártica aos 22 anos de idade pelas mãos do irmão, Athos. Foi o maior arqueiro da história do clube paulista entre as décadas de 40 e 50, período no qual conquistou os Campeonatos Paulistas de 1942, 44, 47 e 50; a Taça Rio e o Rio-São Paulo de 1951.

Em 1942, Oberdan testemunhou o fim do Palestra Itália e o surgimento do Palmeiras. Em meio à 2ª Guerra Mundial, nenhuma agremiação poderia levar o nome do país liderado à época por Benito Mussolini, aliado de Adolf Hitler no conflito.

A “estreia” do Palmeiras aconteceu na decisão do Campeonato Paulista daquele ano, com uma vitória por 3 a 1 sobre o São Paulo. Os atletas entraram em campo com a bandeira do Brasil.

Apesar de ter se dedicado ao Palmeiras por quase 20 anos, acabou encerrando a carreira no Juventus por imposição do então presidente do Alviverde, Pascoal Giuliano.


Palestra Itália – Natural de Sorocaba, Oberdan inaugurou uma linhagem de grandes goleiros palmeirenses que contaria mais tarde com nomes como Emerson Leão e Marcos. Conhecido pelas mãos compridas e pela elasticidade nas defesas, Oberdan Cattani era também o último remanescente da época em que o Palmeiras ainda se chamava Palestra Itália.

O ex-goleiro estava presente na partida contra o São Paulo, em 20 de setembro de 1942, quando o clube alviverde atuou pela primeira vez com o novo nome. A mudança foi provocada por uma exigência do governo de Getúlio Vargas, que proibiu referências aos países do Eixo na II Guerra Mundial. Dentro de campo, o Palmeiras venceu por 3 a 1 e levantou o Campeonato Paulista daquele ano.

Oberdan defendeu as cores do Palmeiras por treze anos, atuando em 351 partidas. O ex-goleiro conquistou quatro Campeonatos Paulistas (1942, 1944, 1947 e 1950), um Rio-São Paulo em 1951 e a Copa Rio de 1951. Oberdan também jogou pela seleção brasileira em 1944 e 1945, participando da campanha que terminou com o vice do Campeonato Sul-Americano. O goleiro, porém, teve o seu sonho de atuar na Copa de 1950 frustrado pelo treinador Flávio Costa, que optou por Barbosa e Castilho, que jogavam no futebol carioca. Depois de sair do Palmeiras, encerrou a carreira em outro clube com raízes italianas, o Juventus da Mooca.

Homenagem –  Em um sinal da importância de Oberdan na história do clube, o Palmeiras aprovou, no final do ano passado, a construção de um busto em sua homenagem, honraria concedida apenas a outros três jogadores: Waldemar Fiume, Junqueira e Ademir da Guia – o ex-goleiro Marcos também deve ganhar o seu em breve. “Receber um busto me deixa muito feliz porque é uma consideração pelo que fiz por este clube. Aqui é minha casa! A diretora está reconhecendo meu trabalho e isso me deixa emocionado”, declarou o ex-jogador na época. O monumento seria inaugurado neste mês (junho de 2014), mas a família de Oberdan pediu o adiamento do evento por causa do frágil estado de saúde dele.

O ex-jogador morreu em 20 de junho de 2014, aos 95 anos, de uma infecção pulmonar em São Paulo, no Hospital do Servidor Público, na Zona Sul da capital paulista.

 

(Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/esporte – Esporte – FUTEBOL – 21/06/2014)

 

 

 

 

 

 

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