Luis Carlos Mello Lopes, o Caçapava, volante do Internacional na década de 70

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Caçapava, ex-volante do Sport Club Internacional atuou no Inter entre 1973 e 1979

Caçapava (D) visitou Falcão em 2011 durante treino do Internacional (Foto: Alexandre Lops /Divulgação)

Caçapava (D) visitou Falcão em 2011 durante treino do Internacional (Foto: Alexandre Lops /Divulgação)

Bicampeão brasileiro pelo Inter na década de 70

 

Luís Carlos Melo Lopes (Caçapava do Sul (RS), 26 de dezembro de 1954 – Caçapava do Sul (RS), 27 de junho de 2016), ex-volante do Sport Club Internacional na década de 70, mais conhecido como Caçapava, por conta da cidade onde nasceu, foi professor da Escolinha de Futebol do 25º Batalhão de Caçadores – unidade militar do Exército Brasileiro – na divisa entre Teresina (PI) e Timon (MA) e em 2004 tornou-se técnico de futebol.

Luís Carlos Melo Lopes começou a jogar no Gaúcho de Caçapava do Sul. Ainda jovem foi para o Sport Club Internacional, em 1972.

O volante iniciou sua trajetória no Inter em 1972. Conquistou o Gauchão em 74, 75, 76 e 78 e principalmente, o Campeonato Brasileiro em 75 e 76, ao lado de Falcão, Carpegiani e outros.

Em um time onde quase todos atacavam e tinham qualidade para isso, o volante Caçapava era o responsável pela guarnição da defesa colorada. Junto com Falcão, Carpegiani e depois Batista, formou um dos meio-campos considerados 
dos sonhos pelos colorados mais antigos. Como marcador implacável, anulou grandes craques que ousaram ameaçar os  defensores do Inter, como Adãozinho e Palhinha, na final do Campeonato Brasileiro contra o Cruzeiro em 1975, e 
Geraldão, do Corinthians, em 1976.

Caçapava jogou de 1973 a 1979 pelo Inter, onde foi tetra campeão gaúcho e bicampeão Brasileiro, em 1975 e 1976. Ele ainda vestiu as camisas de clubes como Corinthians e Palmeiras. 

O volante deu seus primeiros passos no Gaúcho, time de Caçapava do Sul, então com seus 18 anos de idade. Em 1972  transferiu-se para o Internacional, onde, aos poucos, começou a trilhar o caminho das grandes conquistas. Em 1974,
conquistou seu primeiro grande título com a camisa colorada, o primeiro Campeonato Gaúcho de muitos outros que  estavam por vir – venceu também em 1975, 1976 e 1978. Um ano depois, deparava-se com um Beira-Rio completamente 
lotado para a grande final do Brasileirão, diante do forte Cruzeiro. Placar de 1 a 0 para o Inter, gol de Figueroa,  por quem Caçapava nutria grande amizade. Em 1976, veio o bicampeonato, vitória de 2 a 0 em cima do Corinthians de 
Neca, Ruço, entre outros.

Nascido no dia 26 de dezembro de 1954, em Caçapava do Sul (RS), Caçapava, como jogador, também atuou no Corinthians (fez 148 jogos e marcou 5 gols), Palmeiras, Vila Nova de Goiás, Novo Hamburgo (84), Ceará (84 e 85) e Fortaleza (86 e 87) e foi algumas vezes convocado para a Seleção Brasileira.
Os principais títulos como volante foram: campeão Brasileiro em 75 e 76 pelo Internacional, campeão gaúcho pelo Inter em 74, 75, 76 e 78, campeão Paulista pelo Corinthians em 79 e campeão cearense pelo Ceará em 84.
MATHEUS QUERIA FALCÃO, MAS…
Pouco antes de contratar Caçapava, o presidente corintiano Vicente Matheus tentava a contratação do meio-campista Falcão, à época a principal estrela do Internacional. Como o Colorado não tinha planos de perder seu melhor jogador para um time brasileiro _Falcão fora negociado posteriormente com a Roma, Matheus teve de se contentar em trazer o raçudo volante do Inter. “O melhor era o Falcão, mas o Caçapava estava também entre os melhores”, contava Matheus.
Caçapava chegou ao Corinthians em 1979 e logo em seu primeiro ano no Parque São Jorge conquistou o título do Paulistão. O curioso é que além de Falcão e Caçapava, o Corinthians tentou contratar mais um meio-campista colorado: Batista. Porém, Batista, embora tenha até colocado a camisa corintiana, jamais defendeu o alvinegro.
Atualmente, Caçapava trabalhava no setor de relacionamento social do Internacional e participava dos eventos consulares do Colorado. 
Caçapava faleceu em sua cidade natal, em 27 de junho de 2016, aos 61 anos, após sofrer um infarto. O Internacional lamenta a perda do craque que marcou a história do Clube.
O ex-jogador seria o primeiro condutor da tocha olímpica na cidade do interior gaúcho. 
(Fonte: http://terceirotempo.bol.uol.com.br – Que fim levou?/por Rogério Micheletti – HISTÓRIA – CAÇAPAVA)
(Fonte: Zero Hora – ANO 53 – N° 18.501 – 27 de junho de 2016 – ESPORTES – COLORADO – Por: ZH Esportes e Rádio Gaúcha – Pág: 42)
(Fonte: http://www.internacional.com.br – SPORT CLUB INTERNACIONAL – INTER NOTÍCIAS – 27/06/2016)
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