Leo-Jozef Suenens, foi uma das principais figuras do Concílio Vaticano II, e era grande defensor do diálogo ecumênico entre as igrejas cristãs

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Leo-Jozef Suenens (Ixelles, Bélgica, 16 de julho de 1904 – Bruxelas, Bélgica, 6 de maio de 1996), cardeal católico belga que foi uma das principais figuras do Concílio Vaticano II, em 1962, e era grande defensor do diálogo ecumênico entre as igrejas cristãs.

Leo Suenens foi arcebispo de Malinas-Bruxelas e presidente da Conferência Episcopal Belga.

Com opiniões e tendências progressistas e liberais, ele defendeu o aggiornamento (mudança) da Igreja Católica no Concílio Vaticano II (1962-1965), onde foi nomeado um dos quatro moderadores do concílio pelo Papa Paulo VI.

Após o Concílio, Suenens tentou implementar reformas e influenciar a Igreja a aceitar a sua interpretação liberal do chamado “espírito conciliar”, tornando-se assim num crítico da Cúria Romana e da encíclica papal Humanae Vitae, que proibiu a contracepção por meios artificiais (ex: a pílula).

Além das críticas, ele foi um grande defensor do ecumenismo e do diálogo e adaptação da Igreja ao mundo moderno.[2] Os seus contributos para o desenvolvimento da Renovação Carismática Católica valeram-lhe o Prêmio Templeton, em 1976.

Leo Suenens faleceu em Bruxelas, na Bélgica, em 6 de maio de 1996, aos 91 anos, de trombose.

(Fonte: Veja, 15 de maio de 1996 – ANO 29 – Nº 20 – Edição 1444 – Datas – Pág; 118)

 

 

 

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