Kang Soo-youn, um dos maiores ícones do cinema da Coreia do Sul, a primeira intérprete do país a ser premiada no Festival Internacional de Veneza por seu papel em Sibaji (ou ‘The Surrogate Woman’, em inglês), de 1987

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Kang Soo-youn (1966–2022), atriz lendária do cinema coreano

 

Soo-youn Kang foi a primeira atriz do país a ganhar prêmio no Festival de Veneza.

 

Kang Soo-youn (Seul, Coreia do Sul, 18 de agosto de 1966 – Seul, 7 de maio de 2022), primeira sul-coreana premiada num festival europeu de ponta.

 

Soo-youn foi um dos maiores ícones do cinema da Coreia do Sul, a primeira intérprete do país a ser premiada no Festival Internacional de Veneza por seu papel em Sibaji (ou ‘The Surrogate Woman’, em inglês), de 1987.

 

Nascida em agosto de 1966, Kang começou a atuar aos 4 anos de idade e apareceu em uma série de filmes populares nas décadas de 1980 e 1990 que a lançaram à fama internacional. Em Veneza, ela explodiu no papel da jovem pobre contratada por um nobre para que desse a ele um herdeiro do sexo masculino.

Soo-youn começou a atuar no cinema ainda criança, com 4 anos de idade numa série da emissora local TBC. A estreia no cinema aconteceu aos 11 e abriu uma sucessão de filmes que a transformou numa das atrizes mirins mais populares da Coreia do Sul.

 

Até que, aos 21 anos, ela se reinventou como atriz de dramas adultos, consagrando-se como Melhor Atriz do Festival de Veneza por seu papel em “The Surrogate Womb”, dirigido por Im Kwon-taek. O filme representou uma mudança radical em sua carreira, trocando sua imagem de menina inocente pela de uma adolescente disposta a tudo, que convence um homem em busca de uma barriga de aluguel a contratá-la para engravidar dele por dinheiro.

 

Ao se tornar a primeira sul-coreana reconhecida no Festival de Veneza, ela se transformou numa das maiores estrelas de seu país natal.

Dois anos depois, com o cabelo raspado para viver uma monja budista, ela ainda recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Moscou por “Come Come Come Upward”, de Im Kwon-taek, estabelecendo-se como a maior estrela da Coreia do Sul – o que lhe rendeu convites para integrar o júri de festivais importantes, como de Tóquio e o próprio Festival de Moscou.

 

Soo-youn permaneceu uma das atrizes mais ativas do cinema sul-coreano até o final dos anos 1990. Mas depois de “Rainbow Trout” em 1999, ela decidiu priorizar a televisão, afastando-se das telas grandes para estrelar o drama político histórico “Ladies of the Palace” (2001) no canal SBS, que se tornou uma das séries de maior audiência da Coreia do Sul.

 

Nos últimos anos, porém, ela preferiu diminuir o ritmo. Foram apenas cinco longa-metragens neste século, com o último lançado em 2011. Em compensação, de 2015 a 2017, foi co-diretora executiva do Festival de Busan, principal evento de cinema de seu país.

 

Ela estava pronta para retomar sua carreira com “Jung-E”, produção da Netflix dirigida por Yeon Sang-ho (“Invasão Zumbi”).

Kang Soo-youn faleceu em 7 de maio de 2022, em um hospital de Seul, após sofrer uma parada cardíaca e uma hemorragia cerebral. Ela tinha 55 anos.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – CINEMA / NOTÍCIAS / por Pipoca Moderna /

fornecido por Microsoft News – 8 de maio de 2022)
(Fonte: https://revistamonet.globo.com/Noticias/noticia/2022/05 – NOTÍCIAS / por MONET-NET – 07 MAI 2022)
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