Jesse Helms, um ícone da direita dos Estados Unidos que defendeu suas idéias conservadoras durante 30 anos no Senado

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O ex-senador foi figura do conservadorismo americano

Republicano foi eleito cinco vezes consecutivas, ele ficou no Senado entre 1973 e 2003.

 

Jesse Alexander Helms Jr. (Raleigh, 18 de outubro de 1921 — 4 de julho de 2008), ex-senador americano, um ícone da direita dos Estados Unidos que defendeu suas ideias conservadoras durante 30 anos no Senado.

 

Entre 1973 e 2001, Helms representou a Carolina do Norte na Câmara Alta do Congresso, onde se tornou um ícone da direita do Partido Republicano.

 

Acusado pelos democratas de racismo e de favorecer as grandes corporações, Helms se opôs à designação do feriado em homenagem a Martin Luther King.

 

Em 1994, bloqueou o pagamento da contribuição dos Estados Unidos às Nações Unidas para forçar sua reforma.

 

Seu nome permanece estampado na Lei Helms-Burton, que endureceu o embargo contra Cuba em 1996, castigando as empresas estrangeiras que realizam negócios com o país, o que provocou protestos da União Europeia (UE) e de outras nações.

 

A lei também permite processos contra companhias ou cidadãos americanos que usem bens desapropriados pelo Governo cubano e nega aos diretores dessas companhias o direito de entrada nos EUA.

 

Helms não tinha obtido o apoio necessário para sua promulgação, mas aproveitou a crise com Cuba para superar as objeções dos democratas depois da queda de dois pequenos aviões.

 

Quatro pessoas morreram no incidente, em fevereiro de 1996, quando a Força Aérea cubana derrubou duas aeronaves das organizações de exilados cubanos Irmãos ao Resgate sobre águas internacionais do estreito da Flórida.

 

Sempre expressou sua oposição aos tratados assinados em 1977 pelos então presidentes do Panamá, Omar Torrijos, e dos Estados Unidos, Jimmy Carter, pelos quais o canal passou para mãos panamenhas em 31 de dezembro de 1999, e insistiu em que, por ele, “isso nunca teria acontecido”.

 

Helms nasceu em 1921 em Monroe (Carolina do Norte) e seu pai era um chefe de Polícia.

 

Ele estudou na Universidade de Wingate, mas não chegou a se graduar. Trabalhou como jornalista e foi redator-chefe do jornal “The Raleigh Times” antes de ingressar na política.

 

Durante sua longa carreira no Senado, foi presidente do Comitê de Relações Exteriores e do Comitê de Agricultura, Nutrição e Florestas.

Jesse Helms faleceu em 4 de julho de 2008, aos 86 anos em Raleigh, Carolina do Norte.

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo – EFE – MUNDO / EUA / Da France Presse, em Washington (EFE).- 4 jul 2008)

(Fonte: Zero Hora – ANO 45 – N° 15.650 – 5 DE JULHO DE 2008 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 53)

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