Jerry Lewis, ator e comediante que exibiu seu estilo único de comédia despretensiosa durante uma longa carreira no cinema e nos palcos e se tornou parte da vida norte-americana com suas participações em programadas em prol da caridade

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Astro e lendário comediante Jerry Lewis

 

Jerry Lewis (Foto: Larry French / Getty Images)

 

O comediante colecionou polêmicas, principalmente relacionadas a comentários ofensivos feitos à população LGBT, e uma fama de rabugento

Jerry Lewis (Newark, 16 de março de 1926 – Las Vegas, 20 de agosto de 2017), ator, comediante e lendário animador que exibiu seu estilo único de comédia despretensiosa durante uma longa carreira no cinema e nos palcos e se tornou parte da vida norte-americana com suas participações em programadas em prol da caridade, foi um dos comediantes mais famosos da cultura pop.

O ator, considerado o rei das comédias, ficou conhecido por divulgar para o mundo, o formato do Teleton. O Jerry Lewis Telethon foi um show que se iniciou em 1966 visando a arrecadação de fundos para a Associação da Distrofia Muscular, causa apoiada pelo astro. A maratona de shows, passou a acontecer anualmente desde então, e inspirou vários projetos semelhantes em outros países inclusive no Brasil, com o Teleton, que existe há 20 anos comandado por Silvio Santos.

Lewis tornou-se o maior comediante do showbusiness durante a década de 1950, numa parceria de sucesso, junto com o ator e cantor Dean Martin, entre 1946 e 1956, uma bem sucedida parceria em casas de shows e no cinema, com quem fez diversos longas, como “O Meninão” (1955) e “Farra dos Malandros” (1954). Depois disso, estrelou dezenas de produções, inclusive a primeira versão de “O Professor Aloprado” (1963), dirigida e produzida pelo próprio comediante.

Mesmo com a dupla separada, Lewis protagonizou sucessos e dominou os cinemas nos anos 1960 com “O Mensageiro Trapalhão” (1960) e “O Mocinho Encrenqueiro” (1961).

Além disso, criou um programa televisivo para arrecadar fundos para crianças com distrofia muscular, que foi realizado anualmente entre 1966 e 2014.

 

 

Astro e lendário comediante Jerry Lewis (Foto: Phil McCarten/ Reuters)

 

O ator gostava dos personagens duplos (ou múltiplos), e nada poderia ser mais adequado a esse gosto do que interpretar Dr. Jekyll e Mr. Hyde. Ou, em versão comédia, o professor Kelp e Buddy Loveem “O Professor Aloprado” (1963). Um é químico genial, feio e desajeitado que inventa um jeito de se transformar num galã.

É sua obra mais genial, em que foi diretor (completo, ele entendia muito disso) e ator. Nela, o drama de ser humano, de crescer, de falhar é posto em evidência – é o que o torna mais que um fenômeno passageiro.

Em “Bagunceiro Arrumadinho” (1964), Lewis viveu um  enfermeiro que não suporta ouvir falar de doenças. Trata-se, por sinal, de um dos grandes do burlesco: o inapto, o incapaz de se integrar ao mundo, tão americano, dos vencedores.

 

 

 

Uma vez ele resumiu sua carreira dizendo que teve “um grande sucesso sendo um idiota total”, e disse que a chave era manter uma certa qualidade infantil. “Eu olho para o mundo através dos olhos de uma criança porque eu tenho 9 anos”, disse ele à Reuters, em uma entrevista de novembro de 2002.

Lewis tinha 87 anos quando atuou em seu último filme, “Max Rose”, lançado em 2013.

Jerry Lewis morreu em sua casa em Las Vegas, em 20 de agosto de 2017, de “causas naturais” aos 91 anos.

(Fonte: Correio do Povo – ANO 122 – Nº 325 – Arte & Agenda – 21/08/2017)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/08 – ILUSTRADA/ Por Rodrigo Salem colaboração para a Folha, de Los Angeles de São Paulo – 20/08/2017)

(Fonte: https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/noticia-da-tv/2017/08 – NOTÍCIAS DA TV/ POR JOÃO PAULO REIS – 20/08/2017)

(Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/gente – DIVERSÃO – GENTE – ENTRETENIMENTO – FAMOSOS/ por Frank McGurty – 21 AGO 2017)

Reuters – Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters.

*Com informações da Ansa

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