Jane Powell, foi uma das estrelas da Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), ficou famosa por filmes como ‘Sete Noivas para Sete Irmãos’

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Atriz de ‘Sete Noivas para Sete Irmãos’

Ela era uma das lendas da chamada Era de Ouro de Hollywood

Jane Powell, era uma das atrizes mais famosas da chamada Era de Ouro de Hollywood, ficou famosa por filmes como ‘Sete Noivas para Sete Irmãos’. (Foto: Getty Images)

Atriz da era de ouro do cinema foi uma das estrelas da Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), nas décadas de 1940 e 1950

 

Jane Powell, nome artístico de Suzanne Lorraine Burce (Portland, 1° de abril de 1929 – Wilton, Connecticut, 16 de setembro de 2021), foi uma das atrizes mais famosas da chamada Era de Ouro de Hollywood, ficou famosa por filmes como Sete Noivas para Sete Irmãos, tendo estrelado dezenas de musicais e séries ao longo da carreira.

A atriz, estrela de vários musicais clássicos de Hollywood, começou a carreira ainda adolescente e sempre projetou uma imagem de garota inocente, desde a primeira aparição nas telas, com 15 anos de idade em “Viva a Juventude”, de 1944.

Jane, cujo o nome verdadeiro era Suzanne Lorraine Burce, teve sua trajetória preparada desde cedo pelos pais, que investiram para transformá-la numa nova Shirley Temple, com aulas de canto, dança e atuação desde a infância. A aposta em seu talento fez sua família se mudar de Portland, Oregon, para Los Angeles, onde ela entrou em diversos concursos de talentos, até vencer competições de canto e assinar contratos de rádio.

A adolescente cresceu diante das câmeras de cinema, filmada geralmente em cores vibrantes de Technicolor em produções do megaprodutor Joe Pasternak. Em uma década, ela se transformou de “Deliciosamente Perigosa” (1945) em uma das “Sete Noivas para Sete Irmãos” (1954). Entre um e outro, ainda estrelou musicais com Carmen Miranda, como “O Príncipe Encantado” (1948), que também incluía a jovem Elizabeth Taylor – futura dama de honra de seu primeiro casamento – , e “Romance Carioca” (1950), sem esquecer do clássico absoluto “Núpcias Reais” (1951), em que dançou e cantou com Fred Astaire.

“Núpcias Reais” marcou a primeira vez que Powell viveu uma personagem adulta. Ironicamente, ela era apenas a terceira opção para o papel da irmã esperta de Astaire, substituindo June Allyson (que engravidou) e Judy Garland (que foi demitida após perder um ensaio). Mas o filme foi muito importante para sua carreira, pois a aproximou do diretor Stanley Donen, que logo depois a escalou em seu papel mais famoso.

O auge da carreira da atriz aconteceu em “Sete Noivas para Sete Irmãos” (1954), um dos mais populares filmes da MGM de todos os tempos, em que viveu a cozinheira de pensão Milly, que se apaixona pelo fazendeiro caipira Adam (Howard Keel) e começa a ensinar a seus seis irmãos rudes uma ou duas coisas sobre boas maneiras.

O detalhe é que a MGM estava apostando em outro musical naquele ano, “A Lenda dos Beijos Perdidos”, com Gene Kelly e Cyd Charisse. Só que o público e a crítica foram unânimes em preferir o romance de Powell e Kell. Além de lotar cinemas, o longa de Stanley Donen teve cinco indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme (perdeu para o clássico “Sindicato de Ladrões”).

Com sua voz de soprano, Powell também teve uma carreira repleta de discos, shows e espetáculos da Broadway. Mas sua estreia nos grandes palcos de Nova York só aconteceu nos anos 1970, como substituta de sua velha amiga Debbie Reynolds em uma remontagem de “Irene”. Ela e Reynolds já tinham trabalho juntas no cinema em “Quando Canta o Coração” (1950), “Tentações de Adão” (1954) e “Marujos e Sereias” (1955).

Depois de fazer “Marujos e Sereias”, Powell pediu para ser dispensada de seu contrato com a MGM e deixou o estúdio aos 26 anos, em novembro de 1955. Sua saída de cena também marcou o fim da era dos grandes musicais da MGM.

Numa mudança radical, ela virou loira sexy na comédia “Uma Aventura em Balboa” (1957), estrelou um filme noir, “Naufrágio de uma Ilusão” (1958), e sua primeira aventura de ação, “O Maior Ódio de um Homem” (1958), antes de trocar o cinema pela televisão nos anos 1960.

Ela chegou a fazer o piloto de uma série, “The Jane Powell Show”, que foi exibido como telefilme em 1961, e seguiu o resto da carreira fazendo participações em séries, como “O Barco do Amor”, “Ilha da Fantasia”, “Assassinato por Escrito” e “Tudo em Família”. Nesta última, teve um papel recorrente, de 1988 a 1990, como a mãe viúva do personagem de Alan Thicke.

A atriz, cujo último trabalho foi em um episódio de Law & Order: SVU em 2002, fez ainda musicais como A Noviça RebeldeOklahomaMy Fair Lady e Carousel. Ela foi casada cinco vezes e era viúva desde 2015, quando morreu seu último marido, o ex-astro infantil Dickie Moore.

A atriz e cantora é reconhecida como uma das estrelas da era de ouro do cinema devido a papéis que interpretou em filmes como “A Date With Judy” ou “Royal Wedding and Seven Brides for Seven Brothers”.

Nas décadas de 1940 e 1950 a atriz era uma das caras da Metro-Goldwyn-Mayer (MGM). Além do cinema, a artista também ficou reconhecida pela interpretação que fez nos palcos, especificamente em musicais como “The Sound of Music”, “Oklahoma!”, “My Fair Lady” e “Carousel”.

O nome artístico foi consequência de seu primeiro filme. Em “Viva a Juventude”, ela deu vida a uma estrela mirim de cinema muito famosa, que só queria ter uma vida normal e conviver com outras crianças normais. Um de seus números musicais na trama, “Too Much in Love”, recebeu uma indicação ao Oscar de melhor Canção Original. Em suma, ela fez tanto sucesso na estreia que foi instruída pelo estúdio a adotar o nome da personagem como se fosse dela mesmo. Seu papel se chamava Jane Powell.

Em entrevista para o jornal Chicago Tribune, em 2011, ela confessou que, por mais que tenha adorado sua infância artística, acabou se tornando uma jovem solitária. “Era emocionante. Conheci pessoas que nunca conheceria. Mas senti falta de amizades da minha idade e daquilo que todos os jovens sentem falta se não têm a progressão normal do ensino fundamental para o médio. Não tive festas do pijama, nem noites de garotas. Eu não conhecia ninguém. Foi uma vida solitária, realmente.”

Seu último papel dramático foi na série “Law & Order: SVU”, interpretando uma mulher com demência num episódio exibido em 2002.

A última vez que interpretou um papel no cinema foi em 1999, no filme “Picture This”.

Jane Powell teve cinco maridos. O primeiro casamento foi com Geary Steffen, o parceiro de patinação da campeã olímpica norueguesa Sonja Henie, que aconteceu em 1949 numa festa para 500 pessoas e com Elizabeth Taylor como dama de honra. Já o último casamento foi com o ex-astro infantil Dickie Moore (“Oliver Twist”). Eles ficaram juntos de 1988 até a morte de Moore, em 2015.

Jane faleceu aos 92 anos de causas naturais em 16 de setembro, em sua casa em Wilton, Connecticut, nos Estados Unidos.

(Fonte: https://revistaquem.globo.com/QUEM-News/noticia/2021/09 – QUEM NEWS / NOTÍCIA / REDAÇÃO QUEM / DO HOME OFFICE – 16 SET 2021)

(Fonte: https://observador.pt/2021/09/17 – SOCIEDADE / por Manuel Pestana Machado – 17 set 2021)

(Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/gente – DIVERSÃO / GENTE / por Pipoca Moderna – 16 set 2021)

(Fonte: GAÚCHAZH – ANO 58 – N° 20.130 – 18 E 19 DE SETEMBRO DE 2021 – MEMÓRIA / TRIBUTO – Pág: 27)

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