Gravou a primeira canção que se tornou da história do rock a passar a marca de um milhão de cópias

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Fats Domino, um dos pioneiros do rock and roll

 

Fats Domino (Foto: Express Newspapers / Getty Images)

 

Músico Fats Domino, lenda do rock, vendeu mais de 65 milhões de discos em cinco décadas de carreira

 

Antoine Dominique Domino

Fats Domino durante o 34º Festival de Jazz de Nova Orleãns, nos EUA, em 2004 – (Foto: David Rae Morris / Reuters)

 

Antoine Fats Domino (Nova Orleans, 26 de fevereiro de 1928 — 24 de outubro de 2017), lendário músico, um dos pioneiros do Rock and Roll

Embora menos famoso do que contemporâneos como Chuck Berry e Elvis Presley, o cantor, compositor e pianista Domino foi um dos precursores do rock. Também teve papel fundamental no surgimento e desenvolvimento do R&B (rhythm and blues).

Ele nasceu em Nova Orleans, uma das cidades mais ativas musicalmente nos Estados Unidos, centro de ritmos como jazz e R&B. Aprendeu música em casa, ainda criança, após sua família herdar um piano e um cunhado ensiná-lo os primeiros acordes.

Depois de trabalhar em outros ofícios e começar a tocar em clubes locais, foi descoberto pelo produtor e compositor Dave Bartholomew. Domino gravou sua primeira canção, “The fat man”, em 1949. A levada dançante combinava com a letra alegre, e a gravação foi um sucesso comercial: vendeu mais de 1 milhão de cópias.

Entre 1955 e 1962, Domino ficou atrás apenas de Elvis nas vendas de discos nos Estados Unidos. São dessa época sucessos como “Blueberry Hill”, “Walking to New Orleans” e “Ain’t that a shame”.

Ao longo de 1957, por exemplo, Domino e sua banda fizeram 355 shows pelo país, média de quase um por dia. Aparecia em alguns dos principais programas de televisão e até participou de dois filmes de Hollywood interpretando a si mesmo — “Sabes o que quero” e “Shake, Rattle & Rock!”, ambos de 1956.

Foi justamente nos anos 1950 que o rock passou a ter seus grandes ícones e canções e começou a se delimitar como um gênero musical massivo, nos EUA e no resto do mundo.

Domino, que era negro, emergiu numa época em que ainda havia uma legislação de segregação racial nos EUA, sistema conhecido como Jim Crow e que só veio a ser oficialmente derrubado a partir de 1964, após o movimento de direitos civis.

Algumas das suas canções fizeram mais sucesso comercial na voz de intérpretes brancos. Era prática comum no mercado fonográfico americano da época regravar canções de artistas negros com cantores brancos.

Domino era considerado um dos pioneiros do Rock and Roll mundial e vendeu mais de 65 milhões de discos em sua carreia.

O norte-americano era cantor, pianista e também durante mais de cinco décadas de carreira, atuava na produção de artistas, sendo uma das inspirações de grandes lendas da música, como Elvis Presley e os integrantes dos Beatles.

Fats Domino começou sua carreira em 1949. Naquele ano, ele gravou a canção de “The Fat Man” que se tornou a primeira da história do rock a ultrapassar a marca de um milhão de cópias. Em 1986, ele recebeu o prêmio do Grammy pelo Conjunto da Obra e foi um dos primeiros músicos a serem homenageados na Calçada da Fama do Rock and Roll, em 1985.

Antoine ‘Fats’ Domino nasceu em Nova Orleans em 26 de fevereiro de 1928 e foi casado com Rosemary Domino, com quem teve 13 filhos, desde 1948.

O mais novo de oito irmãos, Domino passou sua adolescência trabalhando em empregos distantes da música. Ele fez bicos em um caminhão de gelo e em uma fábrica de móveis, mas desde novo mostrava sua aptidão para o piano, instrumento que o consagrou, junto à sua voz.

A carreira na música começou, então, aos 21 anos, quando ele se juntou ao trompetista Dave Bartholomew, responsável pela produção de seu primeiro álbum, “The Fat Man”, lançado em 1949.

“The Fat Man” foi um sucesso em todo o terrirório americano, e é considerado o primeiro disco de rock a vender mais de um milhão de cópias. Em 1986, o cantor recebeu um Grammy pelo conjunto de sua obra e, mais tarde, foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame — ele, aliás, foi um dos primeiros a entrar na cultuada lista.

Em 1998, o então presidente dos EUA, Bill Clinton, o presenteou com a Medalha Nacional de Artes. Ele ainda foi incluído como o 25º maior artista da história do rock mundial pela revista “Rolling Stone”.

Ao longo de sua carreira, Domino teve sucessos tanto no mundo do rock como do R&B, tendo como maiores sucessos as músicas “Blueberry Hill” e “I’m Walkin”.

Entre as canções mais contundentes de Fats Domino estão as faixas “Blueberry Hill”, “Ain’t that a shame” e “I’m walking to New Orleans”. Com uma carreira de cinco décadas, o cantor vendeu mais de 65 milhões de discos e foi considerado pela revista “Rolling Stone” o 25º artista mais importante de todos os tempos.

Natural de Nova Orleans, o músico fez uma série de aparições públicas para angariar fundos para as vítimas do furação Katrina, ainda que também tenha perdido bens durante a tragédia. Entre os pertences que foram levados pela água, estavam seus discos de ouro e sua medalha nacional de artes, que foram, posteriormente, recuperados e devolvidos a ele.

 

 

Patrimônio de Nova Orleans

 

Antoine ‘Fats’ Domino nasceu em 1928 em Nova Orleans, lugar que escolheu passar o resto de sua vida. Nos anos 1980, o cantor anunciou que não sairia mais da cidade para shows ou qualquer outra aparição. O motivo? Tinha dificuldade em encontrar uma comida que gostasse em outro lugar. Acabou se tornando um símbolo do mais relevante centro musical americano.

 

Fats Domino chegou a ser dado como desaparecido quando o furacão Katrina atingiu a maior cidade do estado de Louisiana, em 2005. Acabou sendo resgatado pelos bombeiros, mas sua casa foi inteiramente destruída. Com a ajuda de doações, conseguiu recuperar um piano de cauda branco, uma de suas maiores relíquias. Passado o susto, o músico se mobilizou para arrecadar fundos para a reconstrução da cidade.

 

 

Nas origens do rock

 

 

O primeiro sucesso de Fats Domino foi gravado em 1949. “The Fat Man” trazia seu piano ritmado, acompanhado pela melodia que o artista fazia na boca. A gravação vendeu mais de um milhão de cópias e é considerada a primeira música de rock a atingir a marca. Serviu para gravar ainda mais o nome do talentoso (e corpulento) artista que surgia nas paradas.

 

Ao lado do produtor e co-compositor Dave Bartholomew, os saxofonistas Herbert Hardesty e Alvin “Red” Tyler e o baterista Earl Palmer, o músico atingiu o mainstream com “Ain’t That a Shame” (1955), canção que abriu as portas para a gravação de dois discos, “Carry on Rockin” e “Rock and Rollin’ with Fats Domino”.

 

Sua versão para a música “Blueberry Hill” alcançou o segundo lugar no Top 40 e foi primeiro lugar nas paradas R&B por 11 semanas. Fats passou a aparecer também nos cinemas. Foram dois filmes em 1956, “Shake, Rattle & Rock!” e “The Girl Can’t Help It”, produções que ajudaram a popularizar o rock ao redor do mundo como símbolo da rebeldia juvenil.

 

FATS DOMINO ESCOLHEU FAZER MENOS SHOWS A PARTIR DOS ANOS 1980 (FOTO: KLAUS HILTSCHER/REPRODUÇÃO/WIKIMEDIA COMMONS)

 

Nos anos 1980 decidiu se fixar de vez em Nova Orleans, onde mantinha uma mansão em um bairro predominantemente de classe operária. Dizia que conseguia sobreviver só com os direitos autorais e negou até mesmo a se apresentar na Casa Branca. Desde então, abriu poucas exceções: Algumas apresentações em cidades vizinhas e a participação anual no “New Orleans Jazz and Heritage Festival”.

Nos anos 1980, Domino decidiu restringir suas apresentações a Nova Orleans e passou a aparecer menos em público. Fez uma última turnê em 1995. Ele inclusive se recusou a viajar para receber honrarias.

Fats Domino morreu no fim da noite de terça-feira (24), em Nova Orleans, nos Estados Unidos, cidade em que nasceu e viveu seus últimos anos, de causas naturais, aos 89 anos.

(Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/musica – DIVERSÃO – MÚSICA – 25 OUT 2017)

(Fonte: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/10/25 – NEXO JORNAL LTDA – EXPRESSO / Por Matheus Pimentel – 25 Out 2017)

(Fonte: https://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2017/10/25 – ENTRETENIMENTO – MÚSICA / Do UOL, em São Paulo 25/10/2017)

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/musica – CULTURA – MÚSICA / POR INDEPENDENT – 25/10/2017)

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