Eurico Gaspar Dutra, marechal, ex-presidente da República, governou o país de 1946 a 1951.

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Eurico Gaspar Dutra, marechal, ex-presidente da República. Governou o país de 1946 a 1951 e adotou medidas polêmicas como o banimento do jogo e do Partido Comunista.

Dois balanços – Quando assumiu a presidência: fez um governo de conciliação e seguiu fielmente a Constituição. Conhecido por sua desambição, o marechal Dutra jamais se preocupou com suas biografias. Contudo, quando tiver uma à altura de seu lugar na história da República, é possíveL que nela apareçam, com igual importância, o seu período presidencial – de poucos resultados administrativos, mas de reconhecido êxito ao reconduzir o país à democracia – e os quase nove anos em que foi ministro da Guerra de Getúlio Vargas, antes e durante o Estado Novo.

Convocado para o posto em 1936, depois de combater a trágica Intentona Comunista, alicerçou com Vargas o golpe do ano seguinte e, numa prova de coragem pessoal, invadiu de revólver na mão e carona de motocicleta o Palácio Guanabara, em 1938, quando a sede do governo estava assediada pela malta integralista numa burlesca mas perigosa tentativa de golpe fascista. No fim da ditadura, organizou e dirigiu a participação da FEB na II Guerra Mundial e, num gesto de lealdade, tentou demonstrar a Vargas a impossibilidade de continuar governando contra as ideias pelas quais lutaram os soldados brasileiros. Em outubro de 1945 comandou a derrubada do governo que ajudara a instalar e em dezembro, eleito, proclamou-se “presidente de todos os brasileiros”. Ao passar o poder ao seu sucessor, depois de cinco anos de governo rigorosamente constitucional, pode dizer com tranquilidade: “Governei com a lei”.

No dia 18 de maio de 1974, o ex-presidente, completou 91 anos, mas não pode receber todas as tradicionais homenagens de seus fiéis amigos. Estava gripado e, no dia seguinte foi internado na Clínica Sorocaba, no Rio de Janeiro, ao fim de uma longa crise respiratória provocada por uma gripe, faleceu. No salão nobre do velho Palácio do Catete, mais tarde transformado em Museu da República, de onde governou, foi velado por amigos, autoridades, ex-correligionários e ex-adversários políticos. Junto com a multidão compareceram os ministros Euclides Quandt, das Comunicações, e Armando Falcão, da Justiça; o ex-presidente Juscelino Kubtschek, o marechalOswaldo Cordeiro de Farias e o brigadeiro Eduardo Gomes, derrotado por Dutra nas eleições presidenciais de 1945.

À tarde, pouco depois da visita do presidente Ernesto Geisel, o esquife do ex-presidente deixou o Catete num carro militar, coberto pela bandeira nacional, e foi conduzido para o cemitério, onde seria sepultado com honras de estilo. Enterrado o ex-presidente, sua memória foi lembrada por alguns políticos. “Passei a admirá-lo”, disse o senador Daniel Krieger (Arena-RS), “quando assumiu a presidência: fez um governo de consciência”. O deputado Brígido Tinoco (MDB-RJ), nostalgicamente, lembrou-se: “Bons tempos aqueles em que um jovem e obscuro deputado recebia um telegrama do presidente da República anunciando que uma solicitação sua havia sido atendida pelo governo”. Mas o deputado José Bonifácio de Andrada (Arena-MG) preferiu prestar culto às frases de efeito e de escasso significado: “No Brasil, para ser um grande homem, basta ter um bom biógrafo”.
(Fonte: Veja, 19 de junho, 1974 – Edição nº 302 – MEMÓRIA – Pág; 28/29)

General Eurico Gaspar Dutra foi Presidente da República do Brasil entre 1946 e 1950.
Ações Internas: redução da intervenção do Estado na economia; aperfeiçoamento da assistência estatal nos setores de saúde, alimentação, transporte e energia (o plano SALTE); a adoção de uma política econômica liberalizante, de forma a facilitar o acúmulo de capital às custas de baixos salários, e a expansão das empresas estrangeiras. Esta última medida trouxe reflexos funestos para a economia nacional, de vez que esgotaram-se as reservas cambiais adquiridas ao longo da Segunda Guerra Mundial.

Política Externa: Aliança com os norte-americanos na Guerra Fria; enquadramento do Brasil na divisão mundial entre os blocos capitalista e socialista; rompimento das relações com a URSS; abertura das portas da economia brasileira a inúmeras importações norte-americanas (bens supérfluos e obsoletos) que resultou na desvalorização do Cruzeiro (moeda da época) para tentar evitar o crescimento excessivo das importações.

(Fonte:http://pediab.zip.net/Med2000/Med2000a)

13 de abril de 1936 – O ministro da Guerra, Gaspar Dutra, expediu uma circular negando o envolvimento do Exército em conspiração e manifestando o apoio das Forças Armadas ao governo.
(Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia – 13 de abril)

Em 11 de junho de 1974 – Morre, no Rio de Janeiro, Eurico Gaspar Dutra, presidente da República do Brasil, nascido em Cuiabá, em 18 de maio de 1883.
(Fonte: Correio do Povo – ANO 118 – Nº 254 – CRONOLOGIA/ Por Dirceu Chirivino – 11 de junho de 2013 – Pág; 21)

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