Didier Lockwood, violinista de jazz, foi um dos maiores nomes do violino em todo o mundo

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Músico que fez parcerias com Miles Davis

Músico francês era eclético e engajado na educação

 

O violinista francês Didier Lockwood (Foto: Philippe Lévy-Stab / Divulgação)

 

Didier Lockwood (Calais, norte da França, 11 de fevereiro de 1956 – 18 de fevereiro de 2018), violinista de jazz francês, foi um dos maiores nomes do violino em todo o mundo. O célebre violinista francês de jazz foi um grande representante do jazz francês no exterior, com uma carreira em que deu cerca de 4.500 concertos e gravou mais de 35 álbuns.

Notável violinista de jazz, discípulo do mito Stephane Grappelli (1908-1997), o francês Didier Lockwood foi revelado ainda jovem pela cena jazz-rock da década de 1970 com os grupos Magma e Zao antes de montar seus próprios grupos. Logo, foi descoberto por Stéphane Grapelli, que o chamou para acompanhá-lo em turnê. Depois disso, ele colaborou com muitos grandes artistas de jazz, de Miles Davis a Herbie Hancock.

Ao longo de mais de 40 anos de carreira, Didier Lockwood ocupou um lugar especial na música francesa, ocupando-se de diferentes estilos: jazz, jazz-fusiom, jazz cigano e música clássica (no show “Jazz e diva” com a cantora Caroline Casadesus, que era sua esposa).

Presente em várias edições do Festival Internacionald e Jazz de Vittoria, na Espanha, Lockwood colaborou durante sua carreira com vários artistas, incluindo Claude Nougaro, Barbara, Jacques Higelin e Miles Davis, e ele também era conhecido por liderar sua própria banda, a DLG (Didier Grupo Lockwood).

 

(FILES) In this file photo taken on May 31, 2017 French composer and jazz violinist Didier Lockwood plays the violin as he poses during a photo session in Paris. Famous jazz violinist Didier Lockwood died suddenly on February 18, 2018 in the morning in Paris at the age of 62, announced his agent in a statement. / AFP PHOTO / JOEL SAGET

Músico Didier Lockwood fez parcerias com Miles Davis (Foto: AFP PHOTO / JOEL SAGET)

 

Lockwood fez mais de 4.000 concertos durante sua carreira e embarcou em vários estilos, como jazz, música mundial e clássica.

Nascido em Calais, no norte da França, em 11 de fevereiro de 1956 em uma família franco-escocesa, este filho de um professor de música começou a aprender violino aos sete anos e se interessou muito cedo pelo improviso, graças ao seu irmão mais velho, Francis.

Aos 17 anos, Lockwood estreou no Magma, que então era o principal grupo de rock progressivo na França.

Em seguida, ocupou a cena musical por meio de vários encontros e projetos em diversos estilos: jazz fusion elétrico, jazz acústico, gipsy jazz e música clássica.

Criou duas óperas durante sua carreira, dois concertos para violino e orquestra, um concerto para piano e orquestra, poemas líricos e muitas outras obras sinfônicas, sem esquecer de músicas para filmes.

Ele também esteve muito envolvido na educação musical: foi autor de um método de violino para jazz e criou em 2001 uma escola de improvisação, o Didier Lockwood Music Center em Dammarie-les- Lys (Seine-et-Marne).

Lockwood também era muito engajado na educação musical. Autor de um método de aprendizado do violino para o jazz, criou em 2001 o Centro de Músicas Didier Lockwood, uma escola na qual se ensina o improviso, em Dammarie-les-Lys, perto de Paris.

Em 2006, entregou ao governo francês um informe sobre o ensino de música no país, no qual demonstrava preocupação com uma infância “formatada” pela tecnologia moderna e defendia um aprendizado da música, mediante uma maior oralidade e menos solfejo.

Em 2009, Didier Lockwood esteve no Brasil para shows e para filmagens de um documentário sobre o violino ao longo do mundo. Apreciador de Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Tom Jobim, ele disse ao GLOBO: “Quando eu faço um concerto, ele é muito particular, porque é como uma viagem ao redor do mundo dos violinos. A música brasileira é muito forte, é que nem o futebol.”

Didier Lockwood estava preparando para março um show em homenagem ao mestre do jazz cigano, o violonista Django Reinhardt.

Lockwood foi premiado em 1985 com o Prêmio musical francês Victoire e foi muito envolvido na promoção da educação musical na França.

Didier Lockwood morreu em 18 de fevereiro de 2018, aos 62 anos. Lockwood, que era casado com a soprano francesa Patricia Petibon, havia participado de um show na noite de sábado (17) no Bal Blomet, uma sala de jazz parisiense.

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/musica – NOTÍCIAS – MÚSICA / CULTURA / Por EFE – 18 Fevereiro 2018)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/02 – ILUSTRADA / Por AFP – 18.fev.2018)

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/musica – CULTURA / MÚSICA / Por O Globo – 19/02/2018)

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