Charles Campbell, médico oftalmologista que usou o laser na primeira aplicação prática na medicina, para eliminar um tumor maligno de retina de um paciente

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O laser e a Medicina

 

Charles Campbell (1926-2007), médico oftalmologista do Instituto de Oftalmologia do Centro Médico Presbiteriano da Columbia, nos Estados Unidos, que usou o laser na primeira aplicação prática na medicina, para eliminar um tumor maligno de retina de um paciente. Desde os anos 50, os médicos empregavam a luz solar para queimar lesões na retina.

 

Em 1961, por obra da curiosidade de um oftalmologista pelas novas tecnologias, o laser foi usado fora de um laboratório de pesquisa. Ele se baseou no princípio da fotocoagulação, introduzido na oftalmologia nos anos 50 – que, até então, utilizava a luz do sol.

 

Com uma lente, eles convergiam os raios de sol diretamente para o olho do doente. Ainda que o laser seja 1 septilhão de vezes mais forte, ele provocava menos efeitos colaterais, como queimaduras. Isso porque, ao contrário da energia solar, é mais controlável e direcionável. As operações de Campebell foram consideradas revolucionárias e, assim, a nova técnica começou a ser testada nos diversos campos médicos.

 

Mas o grande impacto do laser na medicina só viria na década de 90, com a difusão dos aparelhos por pulsos. A emissão passou a ser, feita, por exemplo, por meio de micro tiros, o que permitiu o uso de potências elevadas em procedimentos delicados ou superficiais. De lá para cá, o laser tornou-se a primeira opção para nada menos do que 50 % de todos os procedimentos médicos – o dobro em relação ao ano de 1990.

 

As operações de Campbell foram consideradas revolucionárias e, assim, a nova técnica começou a ser testada nos diversos campos médicos. Mas o grande impacto do laser na medicina só viria na década de 90, com a difusão dos aparelhos por pulsos.

 

O primeiro aparelho de laser foi criado em 1960 pelo físico americano Theodore Maiman (1927-2007). Seu objetivo era desenvolver uma fonte de energia para ser usada em experiências de laboratório. O laser é a única fonte de luz que se propaga de forma organizada, em uma mesma direção, por meio de ondas de comprimento idêntico. Tais características o tornam um emissor de grandes quantidades de energia e de fácil manipulação.

 

Assim como o físico Albert Einstein (1879-1955) e o físico alemão Max Plank (1858-1947), Maiman tinha como objetivo criar uma fonte de energia para ser utilizada em experiências de laboratório.

 

Com uma lente, eles convergiam os raios de sol diretamente para o olho do doente. Ainda que o laser seja 1 septilhão de vezes mais forte, ele provocava menos efeitos colaterais, como queimaduras. Isso porque, ao contrário da energia solar, é mais controlável e direcionável. As operações de Campbell foram consideradas revolucionárias e, assim, a nova técnica começou a ser testada nos diversos campos médicos.

 

As operações de Campbell foram consideradas revolucionárias e, assim, a nova técnica começou a ser testada nos diversos campos médicos. Mas o grande impacto do laser na medicina só viria na década de 90, com a difusão dos aparelhos por pulsos.

 

Em meio à guerra tecnológica travada entre norte-americanos e soviéticos durante a Guerra Fria o estudo da luz foi uma obsessão de ambas as partes. Se os americanos deram o primeiro passo, com a criação do maser (um dispositivo similar ao laser, que produz microondas em vez de luz visível, mas não em forma contínua), os soviéticos contra-atacaram com a criação de algo semelhante, mas que permitia a emissão de ondas de forma contínua.

 

Em 1960, um físico estado-unidense chamado Theodore H. Maiman montou o primeiro laser (cuja sigla em inglês significa Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, ou seja, Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação). De um modo simplificado, o laser é uma luz amplificada, que tem uma cor só e com comprimento de onda bem definido.

 

O laser é um tipo de luz que é amplificada por emissão estimulada de radiação ou ondas eletro-magnéticas. É composta por fótons, tais como a luz emitida pelas lâmpadas dos lustres das casas. As emissões estão organizadas segundo o que se chama de “Espectro de Radiações Eletromagnéticas”, baseado em uma característica particular: o Comprimento de Onda.

 

Esse espectro é composto por radiações infravermelhas, radiações visíveis, radiações ultravioletas, radiações ionizantes (raio x e raios gama), além de outros tipos de radiação que não dizem respeito a este trabalho. Os lasers utilizados para o tratamento médico, odontológico e veterinário emitem radiações que estão situadas na faixa das radiações visíveis, infravermelhas e ultravioleta e não são ionizantes.

Atualmente, o laser é aplicado para diversos fins, como na indústria, na soldagem de carros e na medicina, como em cirurgias ópticas e de remoção de pedra nos rins.

(Fonte: Veja, 6 de janeiro de 2010 – ANO 43 – N° 1 – Edição 2146 – ESPECIAL / Por Adriana Dias Lopes – Pág: 70/77)

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