Barbosa Lima, jornalista e político, foi uma figura emblemática da vida política brasileira

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Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho (Foto: www12.senado.gov.br/Divulgação)

Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho (Foto: www12.senado.gov.br/Divulgação)

Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho (Recife, 22 de janeiro de 1897 – Rio de Janeiro, 16 de julho de 2000), jornalista e político, Barbosa Lima Sobrinho foi uma figura emblemática da vida política brasileira. Presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) até sua morte, aos 103 anos, foi governador de Pernambuco, presidente da Academia Brasileira de Letras, deputado, escritor e advogado.

Protagonista e testemunha de momentos cruciais da cena brasileira no século XX, Barbosa Lima Sobrinho foi um ícone do nacionalismo e da luta pela liberdade de expressão. Ele já era jornalista quando iniciou a I Guerra, e sua trajetória se confunde com a própria história do país. Apoiou Getúlio Vargas no golpe do Estado Novo, em 1937, opôs-se ao regime militar e ajudou a derrubar Collor. Deputado federal em 1934, governador em 1947, vice de Ulysses Guimarães na anticandidatura à Presidência da República, em 1974, participou ativamente da campanha Diretas Já nos anos 80.

Foi também o primeiro signatário da ação popular que pedia o impeachment do presidente Fernando Collor. No governo Fernando Henrique Cardoso, opôs-se às privatizações e foi autor de algumas ações que contestavam a venda de estatais. Ao todo, era autor de mais de cinqüenta livros. Foi escolhido também como tema de samba-enredo da União da Ilha, em 1999.

Trabalhou até o fim da vida, em sua residência no Rio de Janeiro. Barbosa Lima Sobrinho morreu de falência generalizada de órgãos, no domingo dia 16 de julho de 2000, no Rio de Janeiro.

(Fonte: VEJA, 26 de julho de 2000 -– DATAS – ANO 33 -– N° 30 -– Edição 1659 -– Editora ABRIL -– Pág. 123)

Nacionalista

Na Constituinte, Barbosa Lima atuou de graça como advogado da Petrobrás, defendendo-a em comissões e no plenário de ameaças ao monopólio que, se existiam, não apareceram na Carta de 1988.

(Fonte: Veja, 15 de janeiro de 1997 – ANO 30 – N° 2 – Edição 1478 – História/ Por Marcos Sá Corrêa – Pág: 86/90)

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