Anne Frank, foi um dos símbolos da perseguição aos judeus durante o regime de Adolf Hitler na 2ª Guerra Mundial

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Anne Frank (Frankfurt am Main, 12 de junho de 1929 – Bergen-Belsen, 31 de março de 1945), foi um dos símbolos da perseguição aos judeus durante o regime de Adolf Hitler na 2ª Guerra Mundial

O livro “O Diário de Anne Frank”, um dos símbolos da perseguição aos judeus durante o regime de Hitler,  é uma obra do acaso. Anne também é um personagem do acaso entre seis milhões de judeus mortos pelos nazistas na 2ª Guerra Mundial.

Tanto o livro como a autora devem a sua fama a um casal, Miep e Jan Gies que ajudaram a família e outras pessoas a esconderem-se no anexo da rua Prinsegracht, 263, em Amsterdã durante a ocupação nazista.

Miep salvou o diário do lixo quando os alemães descobriram o esconderijo. Ela era secretaria do pai de Anne, o comerciante Otto Frank (1889-1980). Otto Frank foi o único membro da família que sobreviveu e voltou para a Holanda.

Miep escreveu o livro “O Outro Lado da História de Anne Frank”. Onde relata como ajudou a manter por dois anos oito pessoas na Prinsegracht. “Eles estavam impotentes e não sabiam para onde ir. Não fui uma heroína. Cumpri meu dever e ajudei. Muitos tiveram medo e não ajudaram. Para mim, foi muito bom ter ajudado”, disse.

Comprar alimentos durante dois anos para as pessoas que estavam escondidas no prédio era uma tarefa perigosa. A compra excessiva de comida era a forma mais evidente que poderia revelar quem ocultava judeus.

A história de Miep – Hermine Santrouschitz (1909-2010), seu nome, nasceu em Viena, Áustria. Durante a guerra, afetada pela desnutrição, foi enviada a Amsterdã para tratar-se. Após sua recuperação, acostumada ao país, decidiu ficar na Holanda. “Consegui logo cidadania e um trabalho na empresa Travies & Company”. Seu chefe, Otto Frank, tornou-se um grande amigo. Em 16 de julho de 1941, ela casou-se com o holandês Jan Gies. Um ano depois os nazistas invadiram a Holanda e o casal decidiu ocultar, alimentar e cuidar dos Frank e de outros judeus. Miep e Jan ocultaram estas pessoas por mais de dois anos.

Em 4 de agosto de 1944, as famílias foram descobertas e enviadas para campos de concentração em outros países. Ao vistoriar o local, depois da prisão dos seus protegidos, Miep encontrou o diário de Anne Frank e o guardou numa gaveta do escritório sem o ler. No final da guerra, o único sobrevivente daquelas famílias foi Otto Frank.

Miep entregou-lhe o diário e desde então, ele foi publicado em vários idiomas com edições que ultrapassam mais de 100 milhões de livros.

 

(Fonte: Correio do Povo – ANO 113 – Nº 217 – ARTE & AGENDA – Eugenio Bortolon – 4 de maio de 2008 – Pág: 3/4)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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