Andy Gill, integrante da lendária banda Gang of Four, pioneira do pós-punk

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Andy Gill, guitarrista do Gang of Four, lenda do pós-punk inglês

Músico criou um estilo, produziu primeiro disco dos Red Hot Chili Peppers e chegou a tocar no Brasil em 2012 em tributo à Legião Urbana

 

 

 

Andy Gill (Manchester, Reino Unido, 1º de janeiro de 1956 – 1° de fevereiro de 2020), guitarrista e fundador do grupo inglês Gang of Four, um dos músicos mais influentes do pós-punk.

 

 

O Gang of Four é um dos principais nomes do pós-punk. Foi criado na segunda metade da década de 1970 por Gill, Jon King (vocal), Dave Allen (baixo) e Hugo Burnham (baterista).

Lançou seu disco mais influente, “Entertainment!”, em 1979, justo quando se formava a geração do rock brasileiro que reinou na década seguinte.

Embora não tenha sido popular entre o grande público, o Gang of Four influenciou bandas nacionais de sucesso como Legião Urbana, Titãs, Ira! e outros.
Andrew James Dalrymple Gill, nascido em Manchester em 1º de janeiro de 1956, gravou nove álbuns de estúdio com o Gang of Four, entre 1979 e 2019. Mas foram os quatro primeiros trabalhos da banda que construíram sua relevância na história do rock.

 

Seu toque ao mesmo tempo agressivo, ácido e suingado ficou conhecido em álbuns da banda como “Entertainment” (1979) e “Solid gold” (1981) e em canções como “At home he’s a tourist”“Damaged goods” “I love a man in a uniform”.

 

 

Além de guitarrista, Andy Gill era um produtor de renome, tendo dirigido as gravações de álbuns do próprio Gang of Four, dos Red Hot Chili Peppers (o de estreia, de 1984) e de bandas como StranglersKilling JokeJesus Lizard e Young Knives. Nos anos 2000, o estilo de guitarra de Gill pautou o som de bandas novas como Franz FerdinandBloc Party e LCD Soundsystem.

Em 2012, Andy Gill esteve no Brasil para participar do show em que o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá recriaram a Legião Urbana com o ator Wagner Moura nos vocais para um especial da MTV.  Ele tocou “Damaged goods” e “Ainda é cedo”, da Legião, banda que sofreu assumida influência do Gang of Four. Em 2018, a banda inglesa fez dois shows em São Paulo, no Sesc Pompeia.

 

Gill tocou guitarra com o Gang of Four desde o início da banda, em 1976, na cidade de Leeds, ao lado dos membros originais Jon King, Dave Allen e Hugo Burnham. A formação mudou várias vezes ao longo dos anos, mas Gill permaneceu como o único membro original do Gang of Four durante uma carreira que foi desde o single de estréia de 1978, “Damaged goods”, até “Happy Now” (2019) o mais recente álbum de estúdio da banda.
Gill foi o único membro do Gang of Four que sempre esteve no grupo durante 43 anos de carreira, até o álbum mais recente, “Happy Now”, lançado em 2019.

 

 

Em nota, os atuais integrantes do Gang of Four Thomas McNeice, John “Gaoler” Sterry e Tobias Humble escreveram:

 

“É muito difícil escrever para nós, mas nosso grande amigo e líder supremo morreu hoje.

 

A última turnê de Andy em novembro foi a única maneira de ele se curvar; com uma (guitarra Fender) Stratocaster no pescoço, gritando com feedback e ensurdecendo a fila da frente.

 

Sua visão artística intransigente e compromisso com a causa significavam que ele ainda estava ouvindo mixagens para o próximo álbum, enquanto planejava a próxima turnê a partir de sua cama de hospital.

 

 

Mas para nós, ele era nosso amigo — e vamos lembrá-lo por sua bondade e generosidade, sua inteligência assustadora, suas piadas ruins, suas histórias loucas e infindáveis xícaras de chá Darjeeling. Por acaso, ele também era um gênio.

 

 

Um dos melhores de todos os tempos, sua influência na guitarra e no processo criativo foi inspirador para nós, assim como para todos que trabalharam ao lado dele e ouviram sua música. E seus álbuns e produção falam por si. Vá dar uma volta para ele …

Te amamos, companheiro.”

Andy Gill faleceu em 1 de fevereiro de 2020, na sequência de uma “breve doença respiratória” aos 64 anos.

(Fonte: https://cultura.estadao.com.br/noticias/musica – NOTÍCIAS / MÚSICA / Por Associated Press, O Estado de S. Paulo – 1° de fevereiro de 2020)

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA / Por O Globo – 01/02/2020)

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2020/02/01 – POP & ARTE / Por G1 – 01/02/2020)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/02 – ILUSTRADA / Por Thales de Menezes – 2.fev.2020)

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