A primeira final de uma pugilista brasileira em Olimpíadas

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Bia Ferreira leva prata, mas faz história com 1ª final no boxe feminino em Olimpíadas

 

A boxeadora Bia Ferreira, 28, ficou com a medalha de prata na categoria peso leve, até 60 kg, das Olimpíadas de Tóquio-2020. A baiana foi derrotada pela irlandesa Kellie Anne Harrington no domingo (08/08).

 

Bia levou a melhor no primeiro assalto na opinião de três dos cinco juízes. O segundo foi vencido por Harrington, que sacramentou o triunfo no terceiro round. Apesar da derrota, o resultado é histórico, já que envolveu a primeira final de uma pugilista brasileira em Olimpíadas.

Desde que chegou ao Japão, a atleta sempre disse que queria a medalha para homenagear o pai, seu treinador, Raimundo Oliveira Ferreira, conhecido como Sergipe. “Desculpa, pai, desculpa, Brasil”, disse ela à transmissão dos Jogos após a derrota.

 

Natural da Bahia, Bia Ferreira entrou no ringue ao som de “Favela Chegou”, cantada por Ludmilla e Anitta, e fez sua dancinha habitual antes da luta começar. Seu cartel até a estreia no Japão era de 108 lutas, com 104 vitórias e 4 derrotas.

 

Os Jogos de Tóquio são históricos para o boxe do Brasil. Foram três medalhas: uma de ouro, uma de prata e uma de bronze, melhor campanha na competição. No masculino, Hebert Conceição foi ouro e Abner Teixeira, bronze.

 

Assim como Conceição, Bia é parte da “seleção baiana” da modalidade. O estado deu ao país mais da metade dos convocados do esporte para os últimos quatro Jogos Olímpicos. Bia Ferreira brigava para ser o terceiro ouro do boxe que vem da Bahia na história das Olimpíadas. Além de Hebert, Robson Conceição foi campeão olímpico em 2016, no Rio de Janeiro.

 

A prata de Bia coroa um protagonismo inédito do Nordeste no quadro de medalhas. Em esportes individuais, a região conquistou 4 dos 7 ouros do Brasil (Ana Marcela Cunha, Isaquias Queiroz, Italo Ferreira e Hebert Conceição) e agora também duas pratas (Bia e Rayssa Leal).

 

Grande parte disso veio justamente da Bahia, estado de Beatriz Ferreira. Destes pódios, apenas Italo e Rayssa são de outros estados (respectivamente, Rio Grande do Norte e Maranhão).
(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/esportes – ESPORTES / por (FOLHAPRESS) – TÓQUIO, JAPÃO – 08/08/2021)
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