Chester Bennington, vocalista da banda de rock Linkin Park

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Chester Bennington, vocalista dos Linkin Park

 

Chester Bennington, um dos vocalistas da banda Linkin Park. (REUTERS/MARIO ANZUONI)

 

Chester Charles Bennington (Phoenix, Arizona, 20 de março de 1976 – Los Angeles, 20 de julho de 2017), cantor da banda norte-americana, um dos vocalistas da banda Linkin Park.

Nascido em Phoenix, no Arizona, Chester Com voz potente, ele também atuou nas bandas Dead by Sunrise (até 2012) e foi vocalista do Stone Temple Pilots entre 2013 e 2015, mas foi com o Linkin Park, formada em 1996, que Chester atingiu o estrelato. A banda vendeu 70 milhões de álbuns em todo mundo e ganhou dois prêmios Grammy.

Chester Bennington era casado e tinha seis filhos. Além dos Linkin Park — banda de que fazia parte desde 1999, três anos depois da fundação —, Chester Bennignton integrou também outros projetos como os Stone Temple Pilots, Grey Daze e Dead by Sunrise.

Chester sempre falou abertamente sobre o vício de drogas e álcool, luta que travou desde a adolescência, após ter sido abusado sexualmente por um amigo mais velho. Em entrevistas, ele havia dito ter considerado o suicídio em 2016.

 

 

Sucesso nos anos 2000

O Linkin Park teve seu auge no início dos anos 2000, com os álbuns “Hybrid theory” e “Meteora”. Na época, o grupo emplacou seu rock alternativo, com influência de rap e metal, em paradas de sucessos, com músicas como “Faint”, “In the end”, “Crawling” e “Numb”.

A banda ganhou dois prêmios Grammy, pela performance de “Crawling” e pelo single “Numb/Encore”, do disco “Collision Course”, gravado em colaboração com o rapper Jay-Z em 2004.

O último disco lançado pelo Linkin Park, “One More Light”, saiu em maio de 2017, e o grupo estava em turnê pelos Estados Unidos, com shows marcados até outubro de 2017.

Banda estourou em 2000

À frente do Linkin Park, Chester impulsionou o rock nas paradas de todo o mundo no início dos anos 2000 com o disco “Hybrid Theory”, e os sucessos “In the End” e “Crawling”.

Em pouco tempo, a banda se tornou o principal expoente do movimento nu-metal, que misturava o peso do metal com batidas de hip-hop e música industrial.

O segundo álbum, “Meteora” (2003), vendeu 5,5 milhões de cópias nos Estados Unidos e mais de 10 milhões no mundo inteiro, e fez a banda se tornar a mais popular do Facebook, com 65 milhões de fãs. No Brasil, a banda levou 80 mil pessoas ao Morumbi, em São Paulo, para a turnê do disco.

O último álbum de estúdio, “One More Light”, lançado em maio deste ano, não foi bem acolhido pelos fãs, que criticaram a guinada pop na produção e nas composições.

Foi com base nesse trabalho que o Linkin Park voltou ao Brasil no mesmo mês do lançamento, como atração principal do Maximus Festival 2017.

Em uma apresentação mais recente, em junho, durante a execução de “Heavy”, uma das mais lentas do novo álbum, Chester foi atingido por uma garrafa da plateia. A princípio, o vocalista ficou irritado e chegou a fazer gestos insinuando chamar o fã para a briga. Em seguida, mandou beijos para a plateia.

Turnês no Brasil

Em duas entrevistas dadas ao G1, Chester falou de futebol (“Fiquei muito interessado porque é totalmente baseado na defesa”) e se mostrou animado com as turnês que fez no Brasil. Ele também citou mudanças no repertório do Linkin Park.

“Sou bem menos agressivo do que era. Há uns tempos, eu disse para os caras da banda: ‘Ei, gosto dos gritos e tal, mas isso não é tudo o que sou. Não sou esse pobre coitado que se odeia e que só quer gritar com as pessoas. Eu também sei cantar”, explicou o vocalista, antes de tocar com o grupo no festival SWU, em 2010.

Quando voltou com sua banda para shows em uma turnê própria, ele falou com carinho do início da carreira. “Eu me lembro de cair na estrada e tocar de graça. Não esperávamos alcançar o sucesso que alcançamos”, disse.

“Foi como um foguete. Tem sido muito empolgante, o fato de que continuamos desafiando a nós mesmos a cada disco, mantendo as coisas ‘frescas’, fazendo novos fãs – e perdendo fãs. É fantástico fazer parte de algo como o Linkin Park. É uma coisa rara”.

Chester Bennington, aos 41 anos, suicidou-se. O corpo foi encontrado em 20 de julho de 2017, na sua residência privada, em Palos Verdes, condado de Los Angeles, nos EUA. O cantor se enforcou na residência.

Chester lutou por anos contra drogas e álcool. Ele disse em uma entrevista em 2016 que já havia pensado em suicídio porque foi abusado quando criança, por um homem mais velho.

Chester Bennington era amigo próximo de Chris Cornell, vocalista dos Soundgarden e dos Audioslave, que se suicidou em maio, quando tinha 52 anos. No funeral do amigo, Chester cantou “Hallelujah”, canção de Leonard Cohen. Na altura, o vocalista dos Linkin Park fez um discurso no seu funeral e partilhou também uma carta no Twitter dedicada ao amigo, elogiando o seu talento e a forma como o inspirava.

(Fonte: https://www.publico.pt/2017/07/20/culturaipsilon/noticia – CULTURA ÍPSILON/ PÚBLICO – 20 de Julho de 2017)

(Fonte: http://g1.globo.com/musica/noticia – MÚSICA – 20/07/2017)

(Fonte: https://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2017/07/20 – ENTRETENIMENTO – MÚSICA / Do UOL, em São Paulo – 20/07/2017)

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