“Somos ensinados a crer que amar romanticamente é uma tarefa simples e que está ao alcance de qualquer pessoa razoavelmente adulta, madura, sem inibições afetivas ou impedimentos culturais. O sentimento do insucesso amoroso é, por isso mesmo, acompanhado de culpa, baixa da autoestima e não de revolta contra o valor imposto (…). Poucos são capazes de duvidar da ‘universalidade’ e da ‘bondade’ desse amor culturalmente oferecido como algo sem o qual nos sentiremos (…) infelizes. Penso então que, sem uma crítica à idealização do amor-paixão romântico, temos pouca chance de propor uma vida sexual, sentimental ou amorosa mais livre.” Jurandir Freire Costa, psicanalista e escritor brasileiro

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“Somos ensinados a crer que amar romanticamente é uma tarefa simples e que está ao alcance de qualquer pessoa razoavelmente adulta, madura, sem inibições afetivas ou impedimentos culturais. O sentimento do insucesso amoroso é, por isso mesmo, acompanhado de culpa, baixa da autoestima e não de revolta contra o valor imposto (…). Poucos são capazes de duvidar da ‘universalidade’ e da ‘bondade’ desse amor culturalmente oferecido como algo sem o qual nos sentiremos (…) infelizes. Penso então que, sem uma crítica à idealização do amor-paixão romântico, temos pouca chance de propor uma vida sexual, sentimental ou amorosa mais livre.”

Jurandir Freire Costa, psicanalista e escritor pernambucano no livro “Sem Fraude nem Favor – Estudos sobre o Amor Romântico”

(Fonte: Revista Caras, 20 de novembro de 2015 – ANO 22 – Nº 47 – Edição 1 150 – AMOR/ Por Maria Vilela Nakasu – Pág: 56)

 

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