Plano Real

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Plano Real

Plano Real entrou para a história como o episódio que acabou com a inflação e inaugurou um novo ciclo de desenvolvimento econômico.

A retrospectiva em fotos dos 20 anos de Plano Real

Em 1 de julho de 1994, começava a circular no país o Real (R$), a nova moeda brasileira fomentada pelo Plano Real, lançado, oficialmente, no dia anterior. CR$ 2.750,00 passava a valer então R$ 1,00.

O programa foi a mais ampla medida econômica já implementada no Brasil e tinha como objetivo principal o controle da hiperinflação que assolava os brasileiros até então. Naquele 1994, a inflação acumulada até julho foi de 815,60%; a primeira inflação registrada sob efeito da nova moeda foi de 6,08%, mínima recorde em muitos anos.

A idealização do projeto e sua execução contaram com a contribuição de vários economistas, reunidos pelo então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso.

Nesses últimos 20 anos, o país enfrentou três grandes crises mundiais, teve dois nomes a frente do Ministério da Fazenda e três presidentes. Atualmente, em ano de Copa e eleição, o país vive a expectativa de um crescimento econômico mais baixo e inflação acima do teto da meta.

Entenda a implementação do Plano Real e os maiores acontecimentos econômicos até este 1 de julho de 2014.

 

28 de fevereiro de 1986 – Em Brasília, o presidente da República José Sarney convoca o seus ministros para reunião e lança o Plano Cruzado, um conjunto de medidas econômicas cujo objetivo era reduzir a inflação e resgatar a credibilidade da economia brasileira.

 

 

Em Brasília, o presidente da República José Sarney convoca o seus ministros para reunião e lança o Plano Cruzado

Em Brasília, o presidente da República José Sarney convoca o seus ministros para reunião e lança o Plano Cruzado

 

O Plano Cruzado mudou a moeda do Brasil de Cruzeiro (Cr$) para Cruzado (Cz$), congelou preços e salários e criou o gatilho salarial, correção automática dos salários sempre que a inflação acumulada pelo IPCA ultrapassasse 20%. Um cruzado era equivalente a mil cruzeiros.

 

(Foto: Cz$ 10.000,00 - imagem de Carlos Chagas/ Banco Central)

(Foto: Cz$ 10.000,00 – imagem de Carlos Chagas/ Banco Central)

 

03 de março de 1986: Em todo o país, milhares de consumidores passaram a fiscalizar os preços no comércio e a denunciar as remarcações, ficando conhecidos como “fiscais do Sarney”. Uma vez denunciado, o estabelecimento era interditado pela SUNAB (Superintendência Nacional do Abastecimento).

 

Na foto, centenas de pessoas comemoram a autuação do supermercado Jumbo Pompéia, em São Paulo, por aumentar os preços de diversos produtos.

Na foto, centenas de pessoas comemoram a autuação do supermercado Jumbo Pompéia, em São Paulo, por aumentar os preços de diversos produtos.

 

10 de setembro de 1986: A falta de alguns produtos durante o Plano Cruzado, principalmente carne e leite, obriga donos de supermercados a limitarem a compra de alguns produtos para consumidores. 

 

Na foto, cartaz avisa que venda de leite é de duas unidades por cliente.

Na foto, cartaz avisa que venda de leite é de duas unidades por cliente.

 

11 de março de 1987 – Prateleiras vazias em supermercado da capital paulista. No decorrer de 1997 o Cruzado foi perdendo sua eficiência, com uma grave crise de abastecimento, a cobrança de ágio disseminada entre fornecedores e a volta da inflação.

 

Prateleiras vazias em supermercado da capital paulista. (Foto: Joveci)

Prateleiras vazias em supermercado da capital paulista. (Foto: Joveci)

 

28 de julho de 1987 – O presidente José Sarney (à esquerda) ao lado do ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser Gonçalves Pereira, em Brasília (DF). Naquele mês foi lançado o plano econômico que ficou conhecido como Plano Bresser, que sucedeu o Plano Cruzado na tentativa de conter o aumento da inflação e o déficit público no país através de medidas como o congelamento de preços e o adiamento de grandes obras.

 

O presidente José Sarney (à esquerda) ao lado do ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser Gonçalves Pereira, em Brasília (DF).

O presidente José Sarney (à esquerda) ao lado do ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser Gonçalves Pereira, em Brasília (DF).

 

Maílson da Nóbrega substituiu Bresser-Pereira no Ministério da Fazenda e, em janeiro de 1989, instituiu o Plano Verão, que criava uma nova moeda, o Cruzado Novo (NCz$), e promovia o congelamento de preços, além de extinguir a OTN, importante fator de correção monetária. O plano gerou desabastecimento e perdas nas cadernetas de poupança, que passaram de 20%. 

 

(Foto: NCz$ 500,00 - imagem de Augusto Ruschi/ Banco Central)

(Foto: NCz$ 500,00 – imagem de Augusto Ruschi/ Banco Central)

 

31 de janeiro de 1989 – O pacote econômico do governo Sarney, o Plano Verão, foi o terceiro a fracassar na tentativa de controlar a inflação.

 

 

Consumidores observam prateleiras vazias em supermercado

Consumidores observam prateleiras vazias em supermercado

 

24 de maio de 1989 – Em janeiro 1990, Collor assumiu a presidência e em março deste mesmo ano instituiu o Plano Collor, também com o intuito de controlar a inflação.

O candidato eleito Fernando Collor de Melo durante durante cerimônia de posse, em Brasília. (Foto: Protasio Nene)

O candidato eleito Fernando Collor de Melo durante  cerimônia de posse, em Brasília. (Foto: Protasio Nene)

 

A moeda brasileira deixa, então, de ser o Cruzado Novo e passa a ser o Cruzeiro.

(Foto: Cr$ 50.000,00 /Câmara Cascudo)

(Foto: Cr$ 50.000,00 /Câmara Cascudo)

 

 Novamente, ocorre o congelamento de preços e salários.

 

 

 

Plano Collor - Brasil, Sao Paulo, SP, 19/03/1990. Precos congelados. Foto: Ari Vicentini/AE Pasta: 22187

Plano Collor – Brasil, Sao Paulo, SP, 19/03/1990. Precos congelados. Foto: Ari Vicentini/AE Pasta: 22187

 

Três planos para estabilização da inflação foram implementados durante os dois anos do governo Collor. Os dois primeiros, Plano Collor I e II, foram encabeçados pela ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Mello. Em maio de 1991, Zélia foi substituída por Marcílio Marques Moreira, que instituiu o Plano Marcílio. 

A medida mais polêmica e impopular, no entanto, e muito criticada até hoje foi o confisco da poupança. Zélia Cardoso de Mello foi quem conduziu a medida. Todos os depósitos em contas correntes ficaram limitados a 50 mil cruzados. O restante das economias dos brasileiros foi bloqueado por 18 meses. Além disso, no período, vários funcionários públicos e federais foram demitidos.

A ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Mello (foto).

A ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Mello (foto).

 

 

16 de abril de 1991 – Fila de pessoas que recorrem à Justiça Federal para desbloquear seus Cruzados Novos retidos nas cadernetas de poupança devido à implantação do Plano Collor.

 

 

Plano Collor - Brasil, Sao Paulo, SP, 16/04/1991. Fila de pessoas recorrem a Justica Federal, em Sao Paulo, para desbloquear seus cruzados novos. (Foto: Vidal Cavalcanti/AE Pasta: 41452)

Plano Collor – Brasil, Sao Paulo, SP, 16/04/1991. Fila de pessoas recorrem a Justica Federal, em Sao Paulo, para desbloquear seus cruzados novos. (Foto: Vidal Cavalcanti/AE Pasta: 41452)

 

 

O plano trouxe a mais longa recessão da história do país, o que resultou no aumento do desemprego e nas quebras de empresas.

A ineficiência do governo no âmbito econômico, portanto, e as diversas denúncias de corrupção que surgiram em torno de Collor resultaram em seu impeachment em setembro de 1992.

Brasil, São Paulo, SP. Passeata de estudantes a favor do impeachment do presidente Collor. - (Crédito:ARI VICENTINI/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:6306)

Brasil, São Paulo, SP. Passeata de estudantes a favor do impeachment do presidente Collor. – (Crédito:ARI VICENTINI/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:6306)

 

Com a saída de Fernando Collor, assume seu vice, Itamar Franco. A situação econômica no país era crítica. Em 1993, a inflação chegou a 2700%. Em sete meses, Itamar trocou de ministro da Fazenda três vezes. Gustavo Krause, Paulo Haddad e Eliseu Resende passaram pela pasta no período.

Brasil, Brasília, DF. 09/06/1994. Presidente Itamar Franco no Palácio do Planalto. (Foto: Jorge Cardoso/AE Pasta: 56.453)

Brasil, Brasília, DF. 09/06/1994. Presidente Itamar Franco no Palácio do Planalto.
(Foto: Jorge Cardoso/AE
Pasta: 56.453)

 

Em maio de 1993, Fernando Henrique Cardoso é nomeado ministro da Fazenda e reúne um time de economistas – entre eles, Pedro Malan, Gustavo Franco, Persio Arida, Edmar Bacha e André Lara Resende – para elaborar um novo plano econômico para o Brasil, o Plano Real.

 

Brasil, Brasilia, DF. 26/09/1994. Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco. (Foto: Edu Garcia/AE Pasta: 56.453)

Brasil, Brasilia, DF. 26/09/1994. Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco.
(Foto: Edu Garcia/AE
Pasta: 56.453)

 

Diferentemente dos demais, o Plano Real entrou em vigor em março de 1994 respaldado por uma Medida Provisória.

Em agosto de 1993, entrou em circulação uma moeda de transição para promover o ajuste de câmbio.

Em agosto de 1993, entrou em circulação uma moeda de transição

Em agosto de 1993, entrou em circulação uma moeda de transição

 

O então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso segura a cartilha da URV (Unidade Real de Valor) enquanto concede entrevista na porta do Ministério. A Unidade Real de Valor (URV), instituída no Brasil entre março e junho de 1994, serviu como moeda de conta na implantação do Plano Real. Ou seja, as marcações dos valores eram feitas em URVs, enquanto os pagamentos ainda eram convertidos e realizados em cruzeiro real.

Diariamente o governo divulgava o valor da URV, que era atrelado ao dólar. Em seu primeiro dia em vigor, por exemplo, 1 URV correspondia a 647,50 cruzeiros reais.

 

O então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso segura a cartilha da URV (Unidade Real de Valor) enquanto concede entrevista na porta do Ministério.

O então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso segura a cartilha da URV (Unidade Real de Valor) enquanto concede entrevista na porta do Ministério.

 

 

Ter como respaldo uma Medida Provisória garantiu ao Plano Real um aparato legal inexistente anteriormente. As mudanças foram anunciadas e esclarecidas com antecedência, o que é considerado fator decisivo para o sucesso que teve o programa.

 

Na foto, Pedro Malan, presidente do Banco Central nos anos de 1993 e 1994 e o economista Rubens Ricupero, ministro da Fazenda em 1994. (Pasta 29.477. - Crédito:AGLIBERTO LIMA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:68295)

Na foto, Pedro Malan, presidente do Banco Central nos anos de 1993 e 1994 e o economista Rubens Ricupero, ministro da Fazenda em 1994.
(Pasta 29.477. – Crédito:AGLIBERTO LIMA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:68295)

 

No dia 1º de julho de 1994, o real passou a valer e desde então é a moeda oficial do Brasil.

 

Na foto, detalhe das mãos de funcionário da Casa da Moeda incinerando cédulas de cruzeiros reais durante o primeiro ano do Plano Real. (Foto: Otavio Magalhaes/AE Pasta: 44790)

Na foto, detalhe das mãos de funcionário da Casa da Moeda incinerando cédulas de cruzeiros reais durante o primeiro ano do Plano Real. (Foto: Otavio Magalhaes/AE
Pasta: 44790)

 

O resultado positivo do Plano Real fez com que Fernando Henrique Cardoso se tornasse um forte candidato à presidência. No fim de março de 1994, ele deixou o cargo de ministro da Fazenda para concorrer às eleições daquele ano.

 

FHC apresenta cédula do Real (FOTO: SERGIO AMARAL/AE. 03/1994.)

FHC apresenta cédula do Real (FOTO: SERGIO AMARAL/AE. 03/1994.)

 

O índice da inflação caiu consideravelmente em seu primeiro ano e o sucesso da nova moeda foi o principal guia da campanha eleitoral de Fernando Henrique Cardoso. 

 

(Foto: Wikimedia)

(Foto: Wikimedia)

 

A Copa do Mundo de 1994 também foi um estímulo ao plano. No dia 17 de julho de 1994, a Seleção Brasileira levou seu 4º título de campeão mundial, o que deixou o país ainda mais otimista.

 

Estados Unidos, Los Angeles, Califórnia, 17/07/1994. Jogador Romário da Seleção Brasileira observa o capitão Dunga levantar a taça após a conquista do tetracampeonato na Copa de 94 após derrotar a seleção da Itália nos pênaltis no Rose Bowl Stadium em Pasadena, na Califórnia (EUA).Contato:01.028.02 - Negativo:946019 contato 2 serviço 1. - (Crédito:MASAO GOTO FILHO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:2546)

Estados Unidos, Los Angeles, Califórnia, 17/07/1994. Jogador Romário da Seleção Brasileira observa o capitão Dunga levantar a taça após a conquista do tetracampeonato na Copa de 94 após derrotar a seleção da Itália nos pênaltis no Rose Bowl Stadium em Pasadena, na Califórnia (EUA).Contato:01.028.02 – Negativo:946019 contato 2 serviço 1. – (Crédito:MASAO GOTO FILHO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:2546)

 

 

Ex-ministro do governo Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso ganha a eleição no primeiro turno, com 54,28% de aprovação, no dia 3 de outubro de 1994.

 

Brasil, Brasília, DF. Posse do Presidente Fernando Henrique Cardoso em 1995, de mão dadas com Itamar Franco e ao lado de Marco Maciel. - (Crédito:SILVIO RIBEIRO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:6417)

Brasil, Brasília, DF. Posse do Presidente Fernando Henrique Cardoso em 1995, de mão dadas com Itamar Franco e ao lado de Marco Maciel. – (Crédito:SILVIO RIBEIRO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:6417)

 

 

Após a implantação do plano, uma sequência de reformas estruturais e de gestão pública foram implantadas para dar sustentação a estabilidade econômica. 

Destaque para a privatização de diversos setores estatais, a criação de agências reguladoras, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a total renegociação das dívidas de estados e municípios com critérios rigorosos, maior abertura comercial com o exterior e o Proer (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional).

Esta última, o Proer, foi uma medida para evitar que os bancos quebrassem, uma vez que o real trouxe estabilidade para a inflação, o que prejudicou diversos bancos nacionais que, nos anos anteriores, haviam se especializado em lucrar através da especulação dos títulos da dívida pública.

 

Apesar do sucesso do programa, alguns dos gigantes faliram, como o Econômico, Nacional e Bamerindus. (BANCOS01 S12 ARQUIVO 28.02.1990 BANCOS ECONOMIA OE (ESPECIAL DOMINICAL) - FACHADA DO BANCO BAMERINDUS - FOTO:WERINTON KERMES/AE)

Apesar do sucesso do programa, alguns dos gigantes faliram, como o Econômico, Nacional e Bamerindus.
(FACHADA DO BANCO BAMERINDUS – FOTO:WERINTON KERMES/AE)

 

Em 1997, a bolsa de valores brasileira sofreu uma das maiores quedas de sua história, devido ao crash das bolsas de valores do Sudeste Asiático (Crise dos Tigres Asiáticos). Uma torrente de dólares fugiu para o exterior e uma onda de pânico varreu o mercado financeiro nacional.

 

Crise Asiática - Operadores da bolsa de valores de São Paulo tensos durante pregão em 01 de novembro de 1997. (FOTO: JULIA VILELA/AE. 11/1997.)

Crise Asiática – Operadores da bolsa de valores de São Paulo tensos durante pregão em 01 de novembro de 1997. (FOTO: JULIA VILELA/AE. 11/1997.)

 

No ano seguinte, em 1998, eclode a crise econômica da Rússia, que levou o país a declarar sua moratória por 90 dias. Com isso, países emergentes, como o Brasil, perderam montantes de investimentos.

 

Moratória russa - Na foto, movimentação na Bolsa de Valores de São Paulo. Um dia agitado e de queda, com o acionamento do Circuit Breaker por duas vezes. Neste pregão, houve a maior queda da bolsa em um mesmo dia: 18,73%.(FOTO: MABEL FERES/AE)

Moratória russa – Na foto, movimentação na Bolsa de Valores de São Paulo. Um dia agitado e de queda, com o acionamento do Circuit Breaker por duas vezes. Neste pregão, houve a maior queda da bolsa em um mesmo dia: 18,73%.(FOTO: MABEL FERES/AE)

 

Para controlar os efeitos das duas crises mundiais, o então ministro da Fazenda, Pedro Malan, altera a política cambial e promove a desvalorização da moeda brasileira a fim de diminuir o déficit e controlar os valores das dívidas públicas. Pela primeira vez desde o início do Plano Real, o governo libera o câmbio e deixa o dólar flutuar. 

Na época, um novo acordo incluiu um socorro financeiro ao país de US$ 18 bilhões vindo do FMI, US$ 23,5 bilhões do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), BIRD (Banco Mundial) e BIS (“Bank for International Settlements”- Banco de Compensações Internacionais), num total de US$ 41,5 bilhões.

 

 

Brasil, Brasília, DF. 30/12/1994. Pedro Malan, então presidente do Banco Central, durante anúncio de intervenção nos bancos Banespa e Banerj. Malan trabalhou para o governo de Fernando Collor de Mello como negociador responsável pela reestruturação da dívida externa brasileira nos termos do Plano Brady, redução da dívida pública, reformas do estado e pela condução do plano de privatização e abertura comercial. Foi um dos arquitetos do Plano Real. Ocupou o cargo de Presidente do Banco Central nos anos de 1993 e 1994.  Pasta 29.477. - (Crédito:DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:68293)

Brasil, Brasília, DF. 30/12/1994. Pedro Malan, então presidente do Banco Central, durante anúncio de intervenção nos bancos Banespa e Banerj. Malan trabalhou para o governo de Fernando Collor de Mello como negociador responsável pela reestruturação da dívida externa brasileira nos termos do Plano Brady, redução da dívida pública, reformas do estado e pela condução do plano de privatização e abertura comercial. Foi um dos arquitetos do Plano Real. Ocupou o cargo de Presidente do Banco Central nos anos de 1993 e 1994.
Pasta 29.477. – (Crédito:DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:68293)

 

Reprodução de capa do Jornal O Estado de São Paulo do dia 22 de outubro de 2008. A manchete “BC já injetou R$ 22,9 bilhões no mercado e dólar ainda sobe”, seguido da linha fina “Apesar da ação do banco Central no câmbio, moeda americana tem alta de 5,62%” lembram uma das principais notícias durante a cobertura da crise financeira, que teve os primeiros contornos traçados pela falência do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers. A crise iniciada em 2008, que atingiu países do mundo inteiro, foi considerada a pior desde a quebra da bolsa em 1929.

 

Brasil,São Paulo, SP. 22/10/2008. Reprodução de capa do Jornal O Estado de São Paulo do dia 22 de outubro de 2008. A manchete "BC já injetou RS$22,9 bi no mercado e dólar ainda sobe", seguido da linha fina "Apesar da ação do banco Central no câmbio, moeda americana tem alta de 5,62%" lembram uma das principais notícias durante a cobertura da crise financeira, que teve os primeiros contornos traçados pela falência do banco de investimento norte-americano, Lehman Brothers. A crise iniciada em 2008, que atingiu países do mundo inteiro foi considerada a pior desde a quebra da bolsa em 1929. - (Crédito: ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:52197)

Brasil,São Paulo, SP. 22/10/2008. Reprodução de capa do Jornal O Estado de São Paulo do dia 22 de outubro de 2008. A manchete “BC já injetou RS$22,9 bi no mercado e dólar ainda sobe”, seguido da linha fina “Apesar da ação do banco Central no câmbio, moeda americana tem alta de 5,62%” lembram uma das principais notícias durante a cobertura da crise financeira, que teve os primeiros contornos traçados pela falência do banco de investimento norte-americano, Lehman Brothers. A crise iniciada em 2008, que atingiu países do mundo inteiro foi considerada a pior desde a quebra da bolsa em 1929. – (Crédito: ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:52197)

 

 

Durante o período da crise de 2008 – a terceira enfrentada pelo real -, o governo brasileiro injetou estímulos na economia para incentivar o consumo no país. A partir desse momento, com a ajuda da estabilidade econômica surgiu a chamada “nova classe C”, grande responsável pelo Brasil ter passado “bem” pela crise. 

Em 2009, esta foi a classe que mais se expandiu, ampliando sua participação para 49% da população brasileira, ante 45% no ano anterior, chegando a 92,85 milhões de pessoas no país.

 

Loja Camicado - Brasil, São Paulo, SP. 18/12/2009. Consumidores na Loja Camicado na Rua Barão de Duprat,145, na região da Rua 25 de Março. - (Crédito:VALÉRIA GONÇALVEZ/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:91063)

Loja Camicado – Brasil, São Paulo, SP. 18/12/2009. Consumidores na Loja Camicado na Rua Barão de Duprat,145, na região da Rua 25 de Março. – (Crédito:VALÉRIA GONÇALVEZ/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:91063)

 

 

Ministro da Fazenda desde 2006, Guido Mantega enfrenta, atualmente, desconfiança do mercado e do brasileiro. Nos cinco anos ao lado do ex-presidente Lula, o crescimento médio do Brasil foi de 4,5% ao ano. Nos três últimos anos, sob regência de Dilma, a taxa foi reduzida para 2%. 

De acordo com o último relatório trimestral do Banco Central, a previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 recuou de 2% para 1,6%. 

A perspectiva para o IPCA este ano – que caiu de 6,2% para 6,4%, segundo o relatório – continua sendo de inflação pressionada e rondando o teto da meta do governo, de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos. 

Mantega, por sua vez, afirma que “a estratégia de combate à inflação (do governo) é totalmente producente”, referindo-se especialmente à ação do Banco Central com o ciclo de alta da taxa básica de juros Selic de 3,75 pontos porcentuais, iniciado em abril de 2013 e que foi encerrado em abril deste ano.

Em ano de Copa e eleição, o brasileiro segue na expectativa sobre as condições da economia.

 

Ministro da Fazenda, Guido Mantega

Ministro da Fazenda, Guido Mantega

 

(Fonte: https://br.financas.yahoo.com/fotos/retrospectiva-20-anos-de-plano-real-1399991241-slideshow/plano-cruzado-photo-1399926502589 – FINANÇAS – 20 ANOS DO PLANO REAL – 12 de mai de 2014)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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