José Carlos Barbosa Moreira (Rio de Janeiro, 17 de setembro de 1931 – Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2017), processualista, foi procurador do Estado do Rio de Janeiro e desembargador do Tribunal de Justiça.
Barbosa Moreira passou em primeiro lugar no primeiro concurso para Procurador do Estado da Guanabara, em 1962. Trabalhou na Procuradoria Geral do Estado por 15 anos, tendo sido chefe da Procuradoria Judicial e do Centro de Estudos Jurídicos da PGE. Saiu em 1978, quando se tornou desembargador do Tribunal de Justiça do Estado, aposentando-se em 1992.
O professor Moreira era uma referência em matéria de Processo Civil, tendo escrito, entre outros, “O Novo Processo Civil Brasileiro”, “Comentários ao Código de Processo Civil”, e “Temas de Direito Processual Civil”.
Jurista Barbosa Moreira, era professor titular de Direito Processual Civil na Faculdade de Direito da UERJ e desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Ele era titular de Direito Processual Civil da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e desembargador aposentado do Tribunal de Justiça fluminense.
Foi também procurador do estado do Rio de Janeiro de 1963 até 1978. Publicou diversos livros, entre estes “O Novo Processo Civil Brasileiro”, “Comentários ao Código de Processo Civil” e “Temas de Direito Processual Civil”, tornando-se referência na área.
O processualista José Carlos Barbosa Moreira morreu em 26 de agosto de 2017, aos anos 85 anos.
Moreira era patrono da Revista Eletrônica de Direito Processual. Em discurso de homenagem ao jurista feito pelo ministro Luiz Fux, em 2012, e publicado na revista, o membro do Supremo Tribunal Federal afirma que o “professor” Moreira, com quem teve aula, nunca procurou captar a admiração dos alunos porque era “voluntariamente admirado, amado e querido”.
O jurista costumava dizer que não era rígido com os alunos, mas exigente, e que via eles “como pessoas, não como entidades abstratas”. “O conselho básico que eu daria a um professor é o de que ele faça aquilo que lhe dá prazer. Se ele se propõe dar aula, só deve realizar esse projeto, se a realização do projeto lhe for grata, lhe for agradável. Não faça nada de que não goste, porque aquilo de que não se gosta, não se faz bem”, afirmou.
Em nota, o desembargador do TJ-RJ Alexandre Freitas Câmara, presidente do Instituto Carioca de Processo Civil, afirma que Barbosa Moreira foi o maior nome da ciência processual brasileira e que sua obra e a lembrança de uma vida dedicada ao Direito será sempre lembrada.
“Sua obra monumental marcou gerações de juristas. Suas aulas e palestras ficarão indelevelmente marcadas na memória de todos que as assistiram. Seu texto fluente permitia que os mais complexos temas fossem compreendidos com perfeição. Seu nome era uma unanimidade no Brasil e no exterior, tendo ele sido presidente do Instituto Ibero Americano de Direito Processual e vice-presidente da Associação Internacional de Direito Processual”, diz Alexandre Freitas Câmara.
(Fonte: https://www.conjur.com.br/2017-jul-13 – CONSULTOR JURÍDICO/ Por Marcos de Vasconcellos – 26 de agosto de 2017)

