Rhonda Fleming, uma das pioneiras do cinema em cores

A atriz Rhonda Fleming posa para foto em Hollywood, imagem feita em 1982 — (Foto: Wally Fong/AP)
Rhonda Fleming (nasceu em Hollywood, em 10 de agosto de 1923 – faleceu em Santa Mônica, em 14 de outubro de 2020), atriz americana, foi uma das mais famosas por suas atuações em clássicos dos anos 1940 e 1950, foi uma das pioneiras do cinema em cores.
O que fazer com olhos verdes e cabelos espetacularmente ruivos no tempo em que o cinema era majoritariamente em preto e branco? Interpretar com elegância e sensualidade, como fazia a atriz americana Rhonda Fleming. Até que, em 1949, estreou a comédia musical Na Corte do Rei Arthur, baseada em um livro de Mark Twain, lançada com estardalhaço porque era colorida — ou technicolor, a tecnologia de saturação que reinventaria o cinema. E, então, os fios vermelhos da cor de fogo de Rhonda, em contraste com sua tez alvíssima, viraram marca registrada de uma das primeiras sex symbols de Hollywood.
“E, de repente, toda atenção foi direcionada para a minha aparência, e não para a minha atuação”, disse. Ela ficaria conhecida também por ter contracenado com Ronald Reagan, futuro presidente dos Estados Unidos, em A Revolta dos Apaches, A Audácia É a Minha Lei, O Carrasco dos Trópicos e Hong Kong. Sobre Reagan nos sets de filmagem, ela diria, destacando a modéstia do par diante das câmeras: “Ele surpreendia a todos por nunca se olhar no espelho; quantos atores podem falar isso?”.
A atriz, que brilhou no sucesso ‘Quando Fala o Coração’ (1945), de Alfred Hitchcock, contracenou com alguns dos principais atores de seu tempo, como Burt Lancaster, Kirk Douglas, Charlton Heston e Ronald Reagan, que anos mais tarde seria presidente dos Estados Unidos.
A dupla atuou em filmes como “A Revolta dos Apaches”, “A Audácia é a Minha Lei”, “O Carrasco dos Trópicos” e “Hong Kong”.
A atriz que fez fama com os cabelos ruivos nasceu em Los Angeles, em 1923. Seu físico, com os cabelos radiantes, a pele branca e os olhos verdes chamavam atenção. Ate demais, principalmente quando o cinema passou a ser colorido.
“De repente, as pessoas falavam mais de como eu estava do que de como atuava”, afirmou ela, de acordo com o USA Today. Seu primeiro filme em cores foi “Na Corte do Rei Artur”.
Sobre atuar com Reagan, contou que ele era menos vaidoso que seus pares. “Ele surpreendia a todos por nunca se olhar no espelho. Quantos atores podem falar o mesmo?”.

A atriz Rhonda Fleming em foto de 2013. (Imagem: Getty Images)
A estrela de “Quando Fala o Coração” (1945), de Alfred Hitchcock, foi uma das musas da Era de Ouro de Hollywood, entre os anos 1940 e 1950, e estrelou diversos westerns, noir e filmes de aventura. Foi com a chegada da tecnologia Technicolor, que deu cor às películas, que seus cabelos ruivos – uma marca registrada – foram vistos em todo o mundo.

Rhonda Fleming em performance no hotel New Tropicana em Las Vegas, em 1957 — (Foto: David Smith/AP/Arquivo)
“De repente meus olhos eram verdes. Meu cabelo vermelho como o fogo. Minha pele branca como porcelana”, disse Fleming em 1990 à Associated Press. “De repente, toda a atenção foi direcionada para minha aparência, e não para a minha atuação.”
Em pelo menos quatro longa-metragens, Fleming contracenou com o que seria o futuro presidente dos EUA, Ronald Reagan, que também era ator.

Em foto de 1962, o então candidato republicano ao governo da Califórnia, Richard Nixon, conversa com Rhonda Fleming — (Foto: AP/Arquivo)
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(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2020/10/17 – G1 Pop e Arte Cinema/ POP & ARTE / CINEMA / NOTÍCIA / Por G1 – 17/10/2020)
(Fonte: https://www.uol.com.br/splash/noticias/2020/10/17 – FILMES / NOTÍCIAS / De Splash, em São Paulo – 17/10/2020)

