Cícero Sandroni, jornalista e escritor, membro da ABL
Intelectual foi um nome relevante contra a censura de livros durante a ditadura militar e teve ampla carreira na imprensa nacional
(Crédito da fotografia: Cortesia © Copyright All Rights Reserved/ Tasso Marcelo ®/ REPRODUÇÃO/ TODOS OS DIREITOS RESERVADOS)
Cícero Sandroni (nasceu em São Paulo, em 26 de fevereiro de 1935 – faleceu em 17 de junho de 2025 no Rio de Janeiro), foi jornalista e escritor, imortal da Academia Brasileira de Letras.
Sandroni nasceu em São Paulo e começou sua carreira em 1954, na Tribuna da Imprensa, depois passou por veículos como Correio da Manhã, Jornal do Brasil e O Globo. Foi um nome relevante na divulgação cultural brasileira, ao lançar a revista Ficção, em 1976, que publicou diversos autores nacionais. Em plena ditadura militar, encabeçou um manifesto contra a censura de livros, ação chamada de Manifesto dos Mil, por somar 1.000 assinaturas de intelectuais como Rubem Fonseca e Lygia Fagundes Telles.
Escreveu livros de ficção, como O Diabo Só Chega ao Meio-Dia (1985) e O Peixe de Armana (2003), além de textos biográficos de colegas, como Austregésilo de Athayde, o Século de um Liberal (1998). Ocupava a cadeira de número 6 da ABL, onde foi eleito em 2007 e chegou a comandar a casa entre 2008 e 2009.
Vida e obra de Cícero Sandroni
Cícero nasceu em São Paulo, em 26 de fevereiro de 1935. Após se mudar com a família para o Rio de Janeiro, cursou e se formou nos cursos de jornalismo e administração pública. Deu início a sua carreira em 1950, passando por grandes redações como Tribuna da Imprensa, Correio da Manhã, Jornal do Brasil, Jornal do Commercio e O Globo.
O escritor e jornalista também se destacou na luta contra a censura durante a ditadura militar, sendo um dos organizadores do Manifesto dos Mil, em 1976, documento assinado por intelectuais como Nélida Piñon, Lygia Fagundes Telles, Hélio Silva, e outros.
Junto a sua esposa, Laura, escreveu o livro “O século de um liberal”, narrando a vida e obra de Austregésilo de Athayde, seu sogro e um dos grandes pensadores do Brasil.
Cícero foi eleito por unanimidade para ser o sexto ocupante da cadeira número seis da ABL, em 2003. Ele assumiu cargos importantes na instituição, e chegou a ser presidente entre 2007 e 2009.
Cícero Sandroni morreu na terça-feira, 17, aos 90 anos de idade, vítima de um choque séptico causado por uma infecção urinária. Ele estava em casa, no Rio de Janeiro e seu corpo foi velado na ABL na quarta-feira, dia 18.
Cícero deixa sua esposa, Laura Constância Austregesilo de Athayde, cinco filhos e um neto.
(Créditos autorais reservados: https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento – CNN BRASIL/ ENTRETENIMENTO/ por Fernanda Pinotti, da CNN – 17/06/25)
(Créditos autorais reservados: https://veja.abril.com.br/cultura – CULTURA/ Por Raquel Carneiro – 17 jun 2025)
Abril Comunicações S.A. – Todos os direitos reservados.

