Foi o primeiro disco de platina por um álbum duplo da história

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Músico compôs o hit ‘Sunshine of your love’

Jack Bruce (Glasgow, na Escócia, 14 de maio de 1943 – Suffolk, 25 de outubro de 2014), baixista e ex-integrante da banda Cream. Músico integrou power trio com Eric Clapton e Ginger Baker. Um dos fundadores do Cream e considerado um dos maiores baixistas da história

O escocês, colega de Eric Clapton e Ginger Baker no power-trio psicodélico, compôs a maior parte das músicas do grupo, incluindo o sucesso “Sunshine of your love”.

Bruce, que nasceu em Glasgow, começou a tocar baixo quando adolescente e deixou a escola de música porque não era permitido que tocasse jazz.

Nascido John Symon Asher Bruce em Glasgow, na Escócia, em 14 de maio de 1943, Bruce começou a tocar baixo ainda adolescente. Investindo na carreira, o músico se formou na Royal Scottish Academy of Music, para a qual ganhou uma bolsa para estudar violoncelo e composição.

Aos 16 anos, saiu de casa em busca do sonho de viver de música, viajando pela Europa e tocando em diversas bandas de jazz. Na sequência, ele se mudou para Londres, onde se tornou membro do influente Blues Incorporated, ao lado do baterista Charlie Watts, que mais tarde entraria para os Rolling Stones. Watts acabou sendo substituído por Baker, com quem formou o Cream, em 1966.

Depois de passagens por bandas britânicas de blues, ele recusou uma oferta de trabalho com o cantor norte-americano de soul Marvin Gaye a fim de se casar, de acordo com seu site. Ele conheceu Clapton enquanto tocava em outra banda e os dois montaram a Cream em 1966 com o baterista Ginger Baker.

Com Bruce e Clapton se revezando nos vocais principais, o power-trio durou apenas dois anos e vendeu 35 milhões de discos nesse período, dando à banda o primeiro disco de platina por um álbum duplo da história, por “Wheels of fire”.

Bruce, que se considerava um músico de jazz apesar de ter militado por tanto tempo rock’n’roll, costumava dizer que saiu da banda por sentir que estava se afastando demais de seus ideais. O músico nunca mais conseguiu feitos comerciais parecidos, mas manteve intacta sua reputação como um dos melhores baixistas do rock.

Considerado um dos grandes nomes da história do rock, o power trio vendeu 35 milhões de álbuns em dois anos na década de 1960 e recebeu o primeiro disco de platina do mundo pelo trabalho em “Wheels of Fire”. Bruce coescreveu e cantou a maioria das canções da banda, entre elas “I feel free”, “White room”, “Politician” e “Sunshine of your love”.

Em seu auge, Crem era famoso por seus longos improvisos, que Clapton atribuiu na década de 2000 às drogas consumidas pelos músicos em grande quantidade: o trio, por vezes, esquecia qual a música que estava tocando, e continuava a improvisar até que a sua memória voltasse.

Após o fim do Cream, Bruce fez parte de bandas como Lifetime e West, Bruce & Laing, mas também manteve sua carreira solo, onde experimentou diversos gêneros, do hard rock à world music. O músico também participou de álbuns de Frank Zappa (“Apostrophe”) e gravou os baixos de “Berlin”, de Lou Reed.

O grupo se separou em novembro de 1968, no auge de sua popularidade, e posteriormente se reuniu um par de vezes em 1993 e 2005. Algumas das canções do Cream são interpretadas até hoje nas apresentações ao vivo de Eric Clapton.

Bruce, que enfrentou problemas com drogas e quase foi à falência no início dos anos 1980, foi diagnosticado com câncer no fígado em 2003, tendo passado por um transplante malsucedido, que quase o levou à morte.

Em 2010, Bruce lançou sua biografia “Composing himself”, ainda não publicada no Brasil. Dois anos depois, em outubro de 2012, o baixista fez dois concertos em São Paulo e Porto Alegre, acompanhado de sua Big Blues Band.

Em maio de 2005, ele se reuniu com seus ex-colegas de Cream para uma série de shows no lendário Royal Albert Hall, em Londres. O último disco de estúdio de Bruce, “Silver rails”, foi lançado em março deste ano e foi seu primeiro álbum solo em mais de uma década.

Jack Bruce morreu em 25 de outubro de 2014, aos 71 anos de uma doença hepática, em sua casa do condado inglês de Suffolk. Ele havia passado por um transplante de fígado em 2003.

 

(Fonte: http://g1.globo.com/musica/noticia/2014/10 – MÚSICA – Do G1, com agências internacionais – 25/10/2014)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/musica -14358282 – CULTURA – MÚSICA – POR O GLOBO – 25/10/2014)

 

 

 

 

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