Doris Day, atriz e cantora americana que venceu três vezes o Globo de Ouro e foi indicada ao Oscar por ‘Confidências à Meia-noite’

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Atriz e cantora Doris Day foi estrela dos anos 50 e 60

 

Estrela americana atuou em filmes como ‘Confidências à Meia-noite’, pelo qual foi indicada ao Oscar. Ela também ganhou prêmio especial do Globo de Ouro.

Doris era vista como uma versão mais inocente de sua contemporânea Marilyn Monroe e venceu o prêmio Cecil B. DeMille no Globo de Ouro por sua carreira, em 1989, e o Grammy, também pelo conjunto de sua obra, em 2009.

Doris Day em cena em ‘Confidências à Meia-noite’ (1959), filme pelo qual foi indicada ao Oscar — Foto: Divulgação

 

Doris Day marcou época no cinema com a imagem da mulher recatada

 

Doris Day (Cincinnati, Ohio, 3 de abril de 1922 – Carmel Valley, na Califórnia, 13 de maio de 2019), atriz, cantora e ativista pelos direitos dos animais americana, que encarnou a namoradinha da América em comédias românticas nos anos 1960.

 

A lendária atriz americana Doris Day foi protagonista de dramas, musicais e comédias românticas, Doris atingiu o auge do estrelato nas décadas de 1950 e 1960, quando recebeu o epíteto de “namoradinha da América”.

 

 

Doris Mary Ann Kappelhoff nasceu em 1922 na cidade americana de Cincinnati, filha de um professor de música e uma dona de casa. Ela atuou em filmes famosos nos anos 50 e 60, como “Ama-me ou esquece-me” (1955), “Volta meu amor” (1961) e “Confidências à Meia-noite” (1959), pelo qual foi indicada ao Oscar.

Em 1989, ganhou o prêmio especial do Globo de Ouro, chamado Cecil B. DeMille, pela sua carreira. Também venceu três vezes o Globo de Ouro, na categoria atriz favorita do cinema mundial.

Ela ficou famosa principalmente por suas atuações e pela carreira de cantora, dando voz a trilhas sonoras de filmes nos anos 1960, tornando-se uma das maiores estrelas do cinema.

 

Day, nascida em Cincinnati, começou sua carreira cantando em big bands, em 1939, e teve uma carreira sólida como cantora e gravando trilhas sonoras.

 

Como atriz, chamou a atenção desde “Romance em Alto-Mar”, de 1948, “Ardida como Pimenta”, de 1953, e “O Homem Que Sabia Demais”, de Alfred Hitchcock, em 1956. Esteve também em “Confidências à Meia-Noite” e “Eu, Ela e a Outra”, entre muitos outros. Uma de suas parcerias mais marcantes era com Rock Hudson.

 

Doris Day foi premiada com o prêmio pelo conjunto da obra pelo Grammy e foi indicada ao Oscar de melhor atriz. Casada quatro vezes, teve um filho, Terry Melcher, que morreu em 2004, e passou os últimos anos vivendo uma rotina mais discreta e dedicada à sua fundação.

Em 2004, foi condecorada pelo então presidente americano George W. Bush com a Medalha Presidencial da Liberdade, a honraria civil mais importante dos EUA.

Com sorriso, simpatia e cabelos loiros, a atriz foi estrela de sucessos de bilheteria. Começou em uma rádio de sua cidade, ganhou espaço em uma boate local e se mudou para Nova York. Em 1945, lançou seu primeiro hit, “Sentimental Journey”. Depois, vieram sucessos como “Everybody Loves a Lover” e “Secret Love”.

Gravou também para trilhas como a de “O Homem que Sabia Demais” (1956). Além de cantar “Whatever Will Be, Will Be (Que Sera, Sera)”, atuou no filme dirigido por Alfred Hitchcock.

Marilyn Monroe ‘inocente’

Doris Day posa ao lado de Buddy Adler (esquerda) e Tony Curtis (direita) com seus prêmios apresentados pela Hollywood Foreign Press Association em 1958 — (Foto: Associated Press)

 

Doris Day era considera pelos críticos de cinema da época como uma versão alternativa (e um pouco mais “inocente”) de Marilyn Monroe. Uma piada atribuída ao humorista Groucho Marx dizia que ele “conhecia a atriz antes de ela ter se tornado virgem”.

Em 1976, lançou uma biografia chamada “Doris Day: Sua própria história”. No livro, contou com detalhes os problemas de dinheiro que teve, após três fins de casamento. Ela contou ter perdido cerca de US$ 20 milhões de sua fortuna. Em 1974, ganhou US$ 22,8 milhões em um processo contra seu ex-empresário e advogado.

“Eu tenho a infeliz reputação de ser a Virgem da América e tudo mais, então eu acho que vou chocar alguns pessoas ao dizer que acredito mesmo que duas pessoas não deveriam se casar antes de viverem juntas”, escreveu. Ela se casou pela quarta vez em 1976, com um empresário chamado Barry Comden.

Após os 24 episódios do programa de TV “The Doris Day Show”, entre 1966 e 1973, ela diminuiu o ritmo da carreira como atriz e cantora. Passou a se dedicar à proteção dos animais, com a criação de uma fundação.

Doris Day nasceu no mesmo dia e mês que Marlon Brando, 3 de abril. Ele ficou famoso como o grande transgressor da arte da representação nos EUA. Criou papeis memoráveis, ganhou duas vezes o Oscar – por Sindicato de Ladrões, em 1954, e por O Poderoso Chefão, o primeiro, em 1972. Doris seria o oposto. Numa série de comédias que fez história – com Rock Hudson – era chamada de eterna virgem. O mundo estava mudando, a liberação dos costumes era a realidade dos anos 1960, e Doris continuava como imagem do recato nas telas.

Nasceu Doris Mary Ann Kappelhoff em Cincinatti, Ohio, em 1922. Iniciou-se como cantora de big bands em 1939, aos 17 anos. Seu primeiro hit foi Sentimental Journey, em 1945. No cinema, fez diversos papeis secundários antes de estourar como protagonista – a pistoleira Calamity Jane – em Ardida como Pimenta, de 1953. Seguiram-se grandes papeis dramáticos em Ama-me ou Esquece-me, em 1956, e O Homem Que Sabia Demais, de Alfred Hitchcock, em 1956.

Cena do Filme ‘Ardida como Pimenta’, com Doris Day, Allyh Nclerie e Haward Keel (Foto: Warner Bros.)

Ninguém esquece de Doris como a mãe angustiada que canta Que Sera Sera, à espera de que o filho sequestrado a ouça no clássico de suspense de Alfred Hitchcock. É ótima no musical Um Pijama para Dois, de Stanley Donen e George Abbott, de 1957, mas algo se passou quando Rock Hudson e ela estrelaram Confidências à Meia-Noite, de Michael Gordon, em 1959. Ele, que era gay enrustido, faz o garanhão que tenta arrastar Doris para a cama. Ela resiste, ou finge que. Revisto hoje, o filme impressiona pela quantidade de pistas sobre a sexualidade dúbia do astro. Com Hudson, e também Cary GrantJames Garner, ela seguiu fazendo comédias como virgem renitente – Volta Meu AmorCarícias de LuxoTempero do Amor, etc.

Com um diretor considerado de segunda, David Miller, fez outro suspense de primeira, A Teia de Renda Negra, como a mulher que suspeita que o marido (Rex Harrison) quer matá-la. A trilha ficou clássica, com a canção Midnight Lace.

Doris recebeu um Oscar e um Globo de Ouro especiais.

Doris Day morreu em 13 de maio de 2019, aos 97 anos, em sua casa, em Carmel Valley, na Califórnia.

“Day estava em excelente forma para sua idade, até contrair recentemente um caso grave de pneumonia, resultando em sua morte”, diz um comunicado da fundação criada pela atriz para defender os direitos dos animais.

(Fonte: https://istoe.com.br –  Edição nº2576 – CULTURA / Por (ANSA) – NOVA YORK, 13 MAI 2019)
(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2019/05/13 – POP & ARTE / CINEMA / NOTÍCIA / Por G1 – 13/05/2019)

(Fonte: https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2019/05/13 – ENTRETENIMENTO / Filmes e Séries / Por Maurício Dehò / Do UOL, em São Paulo – 13/05/2019)

(Fonte: https://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema – NOTÍCIAS / CINEMA / CULTURA / Por  Luiz Carlos Merten, O Estado de S.Paulo – 13 de maio de 2019)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Que fim levou a fortuna de Doris Day

 Resumo:
  • A atriz e cantora Doris Day sofreu uma súbita crise financeira no auge de sua carreira, nos anos 1950 e 1960;

 

 

  • A turbulência foi provocada pelo marido (que também era seu empresário) e pelo advogado Jerome Rosenthal, que desperdiçou sua fortuna de US$ 20 milhões e a deixou com dívidas.

 

 

Depois que a atriz e cantora Doris Day (que morreu hoje, aos 97 anos) se tornou uma estrela dos anos 1950 e 1960, sofreu uma súbita crise financeira. A questão foi provocada pelo marido (que também era seu empresário) e por um advogado de Beverly Hills, que desperdiçou sua fortuna de US$ 20 milhões e a deixou com dívidas, conforme documentado pela Forbes em 1974.

 

 

O marido e agente de Doris Day, Martin Melcher, deixou o advogado Jerome Rosenthal lidar com a riqueza de sua esposa. Rosenthal apostou em investimentos de má qualidade, aceitou propinas e cobrou taxas exorbitantes aos clientes para salvar reputações.

 

 

As ações de Rosenthal incluíam transações falsas de títulos bancários de terrenos, projetos de capital de risco condenados, hotéis falidos e acordos ilegais de petróleo e gás.

 

 

“Meu marido acreditava que Rosenthal era um gênio”, disse Doris na época. “Eu estava trabalhando, estava longe. Não sabia de nada, apenas confiava.”

 

 

Depois que o marido de Doris morreu, repentinamente, em 1968, Rosenthal tentou reivindicar metade da fortuna restante da atriz, e ela o processou. Durante a ação, foi preciso usar a força para obter os documentos de Rosenthal.

 

 

Em 1974, um juiz decidiu que ele devia US$ 22,8 milhões a Doris. O filho da celebridade disse, em uma entrevista em 1986, que ela acabou recebendo parte do dinheiro de uma companhia de seguros, mas “nada perto dessa quantia”, segundo o “New York Times”.

 

 

Doris era conhecida por ser uma das maiores atrações de bilheteria do início dos anos 1960, com papéis aclamados em “Confidências à Meia-Noite”, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar, e em “O Homem que Sabia Demais”, de Alfred Hitchcock. Após a carreira no cinema, ela estrelou o “The Doris Day Show” depois que seu marido, além de perder seu dinheiro, assinou um contrato que a prendeu ao programa, sem sua ciência, segundo a “National Public Radio”. No fim, ela concordou, para pagar suas dívidas.

 

(Fonte: https://forbes.uol.com.br/forbeslife/2019/05 – Que fim levou a fortuna de Doris Day / Por Rachel Sandler – 13 de maio de 2019)

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