Considerado um dos grandes pioneiros da internet, ajudou a criar uma das primeiras redes sociais online do mundo

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John Perry Barlow, considerado um dos grandes pioneiros da internet, foi coautor de uma série de músicas da banda norte-americana Grateful Dead

 

John Perry Barlow participou da banda ‘Grateful Dead’ – (Foto: Marizilda Cruppe / Infoglobo)

 

Barlow também foi coautor de uma série de músicas da banda norte-americana Grateful Dead e ainda ajudou a criar a “WELL” (Whole Earth ‘Lectronic Link), uma das primeiras redes sociais online do mundo.

 

 

John Perry Barlow, fundador da Electronic Frontier Foundation / Berkman Center for Internet and Society, no PC Forum anual, Tucson, Arizona, de 10 a 13 de março de 1991. (Foto de Ann E. Yow-Dyson / Getty Images)

 

 

John Perry Barlow (Condado de Sublette, Wyoming, 3 de outubro de 1947 – Wyoming, 6 de fevereiro de 2018), ativista digital, ciberativista pela independência e liberdade da internet, foi fundador da Electronic Frontier Foundation.

John Barlow, que passou grande parte da vida como fazendeiro no estado de Wyoming, foi igualmente um dos fundadores, em 2012, da Fundação para a Liberdade da Imprensa (FPF).

Barlow fundou a organização dedicada aos direitos digitais, a Electronic Frontier Foundation (EFF), em 1990, juntamente com Mitch Kapor e John Gilmore.

Além de ter ajudado a criar essa fundação que defende a liberdade de expressão na web, Barlow também é conhecido como o autor de “A Declaração de Independência do Ciberespaço”, publicada em 1996.

Autor de importantes artigos e ensaios, Barlow ajudou a forjar princípios básicos da internet em textos como a “Declaração de independência do ciberespaço”, de 1996.

O seu pensamento libertário e utópico sobre a internet encontra-se condensado em “Uma Declaração de Independência do Ciberespaço”, manifesto publicado em 1996 e no qual defendia que a rede global fosse um local em que os governos dos países não tivessem qualquer tipo de poder ou capacidade de ingerência.

Por conta de seu pensamento sobre a liberdade na internet, Barlow conseguiu aproximar os movimentos de contracultura e correntes mais libertárias da ideologia primária da internet já no início da sua popularização pelo mundo. Com isso, nasceu o senso comum de que a internet deveria ser um ambiente livre de interesses comerciais e no qual os usuários poderia se expressar livremente. Suas ideias podem ser consideradas ancestrais de regulamentações como o Marco Civil da Internet que temos no Brasil e similares ao redor do mundo.

A missão de sua organização era, em suas próprias palavras, fazer da Internet “um mundo no qual todos possam entrar sem privilégio ou preconceito concedido pela raça, poder econômico, força militar ou local de nascimento. . . um mundo no qual qualquer um, em qualquer lugar, possa expressar sua crença, por mais singular que seja, sem medo de ser forçado a se manter em silêncio ou em conformismo”.

Nascido em outubro de 1957, Barlow fez parte de uma das mais populares bandas de rock dos EUA, o Grateful Dead. Ao lado de Bob Weir compôs clássicos como “Cassidy”, “Mexicali Blues” e “Black-Throated Wind”.

Multifacetado e com interesses diversos, da literatura à tecnologia, John Perry Barlow foi letrista da emblemática banda psicadélica Grateful Dead entre 1971 e 1995.

Apesar de nunca ter cantado na banda, ele permaneceu como parceiro nas composições até o fim do grupo em 1995.

John Perry Barlow morreu em 6 de fevereiro de 2018, aos 70 anos.

“Não é exagero dizer que grande parte do que conhecemos e amamos na internet hoje, existe e prospera por causa da visão e liderança de Barlow”, escreveu Cindy Cohn, atual diretora executiva da EFF, no comunicado.

“Barlow era considerado às vezes ingênuo por acreditar que a internet poderia resolver todos os problemas da humanidade sem causar nenhum mal adicional”, escreveu Cindy Cohn, atual diretor executivo da EFF no comunicado a respeito da morte de Barlow. “Tendo trabalhado com ele durante os últimos 27 anos na EFF, posso dizer que essa história não poderia estar mais longe da realidade. Barlow sabia que a tecnologia poderia criar e empoderar o mal tanto quanto poderia criar e empoderar o bem. Ele tomou a decisão consciente de focar apenas no bem”, concluiu.

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA / POR O GLOBO – 08/02/2018)

(Fonte: https://www.tecmundo.com.br/internet – INTERNET / POR LEONARDO MÜLLER – 07 FEV 2018)

(Fonte: https://www.jn.pt/artes – JORNAL DE NOTÍCIAS – ARTES – MÚSICA – 08/02/2018)

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