K-Ximbinho, foi uma lenda da música instrumental, ex-membro da Orquestra Tabajara e do Grupo Sete de Ouro

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K-Ximbinho (Taipu, Rio Grande do Norte, 20 de janeiro de 1917 – Rio de Janeiro, 26 de junho de 1980), clarinetista, saxofonista, compositor, arranjador e maestro.

Nome artístico de Sebastião de Barros, K-Ximbinho foi uma lenda da música instrumental, ex-membro da Orquestra Tabajara e do Grupo Sete de Ouro, ele criou um estilo único ao misturar choro, jazz e blues, e até hoje é celebrado por grandes músicos brasileiros.

“Sonhando” e “Sempre” são umas das obras, praticamente inéditas (gravados anteriormente pela Orquestra Tabajara) e as delicadas “Catita” e “Ternura”.

 

K-Ximbinho (Foto: ONordeste / Divulgação)

 

Em 1938, ano em que Severino Araújo assumiu a direção da Orquestra Tabajara, K-Ximbinho entrou para o grupo, no qual permaneceu até 1942, quando se transferiu para o Rio de Janeiro. Integrou, nesse ano, a ‘Orquestra do Maestro Fon-Fon’ e depois a de Napoleão Tavares. Em 1945, quando a Orquestra Tabajara já estava no Rio, voltou a integrar o grupo, permanecendo até 1949. Seu primeiro Choro gravado foi Sonoroso (com Del Loro), pela Continental, em 1946. Até hoje esse é um de seus choros mais famosos.

Participou, com muitos dos importantes instrumentistas brasileiros da época, dos anos de ouro do rádio, acompanhando artistas em evidência, e também teve muita importância no circuito de orquestras e danceterias, tendo participado em 1955 do grupo da famosa danceteria ‘Sachas’. Também participou da então incipiente televisão brasileira, como orquestrador da TV Globo na década de 60.

Faleceu no Rio de Janeiro em 26 de junho de 1980 depois de gravar seu último disco.

(Fonte: Veja, 13 de novembro de 2002 – ANO 35 – Nº 45 – Edição 1777 – Veja Recomenda – Pág: 152)

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