Yara Amaral, uma das maiores atrizes brasileira

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Yara Amaral (São Paulo, 16 de setembro de 1936 – Rio de Janeiro, 1º de janeiro de 1989), uma das maiores atrizes brasileira, no auge de sua carreira. 

A grande atriz de teatro e TV Yara Amaral, que tinha acabado de gravar as suas últimas cenas da novela Fera Radical, na Rede Globo, teve um desfecho trágico neste réveillon, no Rio de Janeiro. O barco Bateau Mouche IV afundou na Baía de Guanabara quando se dirigia com um grupo de turistas para assistir do alto mar o espetáculo da queima de fogos na praia de Copacabana.

Yara Amaral começou sua carreira em São Paulo, em 1962. No mesmo ano, entrou para a Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD), onde se forma em 1965, quando estreou profissionalmente na peça “Hedda Gabler”, de Ibsen. 

Em 1966, passou pelo Teatro de Arena onde, interpretando um pequeno papel em “O Inspetor Geral”, de Gogol, é aplaudida em cena aberta. 

Mudando-se para o Rio de Janeiro, participa do Grêmio Dramático Brasileiro, de Aderbal Freire Filho, destacando-se na peça “Réveillon”, de Flávio Márcio, 1974. 

No mesmo ano, protagoniza outro ambicioso espetáculo experimental, “Avatar”, de Paulo Afonso Grisolli, dirigido por Luiz Carlos Ripper.

Pelo conjunto desses dois trabalhos ganha seu primeiro Prêmio Molière.

Contracena com Fernanda Montenegro em “A Mais Sólida Mansão”, de Eugene O’Neill, em 1976; e tem expressivo desempenho em “Os Filhos de Kennedy”, em 1977.

No ano seguinte, participa do elenco de “Os Veranistas”, de Gorki, espetáculo inaugural do Teatro dos Quatro.

Ganha seu segundo Prêmio Molière protagonizando uma comédia inconseqüente, “Eu Posso?”, de Reinaldo Loy (1982).

Em 1983, volta ao Teatro dos Quatro, para fazer Goneril na montagem de “Rei Lear”, de William Shakespeare, dirigida por Celso Nunes. Desde então se torna atriz convidada permanente do Teatro dos Quatro, onde fez um trabalho por ano, sempre em papéis de peso: “Assim É… (Se Lhe Parece)”, de Luigi Pirandello (1984); “Sábado, Domingo e Segunda”, de Eduardo de Filippo (1986), um desempenho comovente, premiado com o seu terceiro Molière; o monólogo “Imaculada”, de Franco Scaglia (1986); “Cerimônia do Adeus”, de Mauro Rasi (1987); e o papel-título em “Filomena Marturano”, de Eduardo De Filippo (1988), que foi sua última peça.

 

Yara atuou, também, em papéis de destaque em várias telenovelas, como “A pequena órfã” (Excelsior), “E nós, aonde vamos?” (Tupi), “Dancin Days”, “O amor é nosso”, “Sol de verão”, “Guerra dos sexos”, “Um sonho a mais”, “Cambalacho”, “Anos dourados” e “Fera radical”, sua última novela. 

 

No cinema estreou em 1975 com “O rei da noite” de Hector Babenco e fez outros filmes importantes como “A Dama do lotação”, “Mulher objeto” e “Leila Diniz”. 

Foi casada com Luís Fernando Goulart e deixou dois filhos, Bernardo e João Mário. 

 

(Fonte: Veja, 4 de janeiro de 1989 – ANO 22 – Nº 1 – Edição 1061 – BRASIL – Pág: 24/29)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/nostalgia/posts/2008/12/28/20-anos-sem-yara-amaral-149970 – NOSTALGIA – PAULO SENNA – 28.12.2008)

 

 

 

 

 

 

Em 1º de janeiro de 1988, naufraga, no Rio de Janeiro, o barco Bateau Mouche IV, na festa do Réveillon de 1988, deixando 55 mortos.

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – N° 17.977 – HOJE NA HISTÓRIA – 1º de janeiro de 2014 – Pág: 40)

 

 

 

 

 

 

 

 

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