William Walker, organizou várias expedições militares privadas na América Latina, com a intenção de estabelecer colônias sob seu controle pessoal

0
Powered by Rock Convert
William Walker (Foto: www.tn4me.org)

William Walker (Foto: www.tn4me.org)

A história de uma invasão alucinada

William Walker (Nashville, Tennessee, 8 de maio de 1824 – Trujillo, Honduras, 12 de setembro de 1860), explorador e aventureiro americano que em 1855 reúne um pequeno exército de mercenários e invade a Nicarágua a pedido do inescrupuloso magnata americano Cornélius Vanderbilt (1794-1877), conhecido pelos apelidos de O Comodoro ou Comodoro Vanderbilt.

William Walker, era médico, advogado, jornalista, político e aventureiro, além de ser enigmático e alucinado, organizou várias expedições militares privadas na América Latina, com a intenção de estabelecer colônias sob seu controle pessoal.

Vanderbilt era dono de uma frota de barcos, construiu sua fortuna através da marinha mercante e da construção de ferrovias, o patriarca da família Vanderbilt, e queria usar o solo nicaraguense para encurtar o caminho dos caçadores de ouro que ele transportava da Costa Leste para Oeste pelo mar.

Walker organizou várias expedições militares privadas na América Latina, com a intenção de estabelecer colônias sob seu controle pessoal.

Durante dois anos Walker governa a Nicarágua como presidente. Enquanto se mantém no poder, faz rolar muitas cabeças, matando e perseguindo todos que contrariam seus planos.

Ele não perdoa nem os seus homens, onde origina o início de sua trágica epopéia. Entre os paralelos do imperialismo do século XIX, contracena imagens de um Walker sentimental, principalmente com sua noiva, Ellen Martin, que é muda.

Ela morre logo, acometida pela cólera. Quando Walker aceita a oferta de Vanderbilt e parte para a Nicarágua, abalado pela perda da noiva, seu personagem se apresenta como um louco que se investe de salvador do povo nicaraguense, auto-intitulando-se coronel e filho do país.

A pressão psicológica do alucinado Walker onde denotam delírio e utopia, como o da chegada do exército de mercenários em El Realejo, na Nicarágua.

(Fonte: Veja, 30 de novembro de 1988 – Edição 124 – LIVROS/ Por Eliana Thomé de Souza – Pág: 124)

Powered by Rock Convert
Share.