William Hurt, vencedor do Oscar de Melhor Ator por “O Beijo da Mulher-Aranha” (1985), de Héctor Babenco com Sônia Braga

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William Hurt (1950–2022), ator vencedor do Oscar conhecido por seus papéis em filmes como “O Beijo da Mulher Aranha” e “Nos Bastidores da Notícia”

 

Em seu papel mais marcante, artista venceu o Oscar de melhor ator em 1985 pelo filme de Héctor Babenco com Sônia Braga.

William McChord Hurt (Washington, DC, 20 de março de 1950 – Portland, Oregon, 13 de março de 2022), vencedor do Oscar de Melhor Ator por “O Beijo da Mulher-Aranha” (1985).

 

Hurt, que estudou na prestigiosa Juilliard School em Nova York, emergiu como um dos protagonistas mais célebres da década de 1980, ganhando três indicações ao Oscar de melhor ator por seus papéis em “O Beijo da Mulher Aranha” de 1985, “Filhos do Silêncio” de 1986 e “Nos Bastidores da Notícia” de 1987.

 

Hurt construiu sua fama na disposição de interpretar personagens excêntricos e incomuns, como o policial russo de “Mistério no Parque Gorki” (1983), o marido rico e distante em “Simplesmente Alice” (1990), de Woody Allen, e o homem determinado a construir uma máquina para ajudar deficientes visuais em “Até o fim do mundo” (1991).

 

Seu primeiro papel em um filme foi o de um cientista obcecado no longa “Viagens Alucinantes” (1980), de Ken Russell. Sua atuação em “Corpos Ardentes” (1981), com Kathleen Turner, o transformou em um símbolo sexual.

 

O Oscar de “O Beijo da Mulher-Aranha” foi o primeiro entregue pela Academia para celebrar um personagem abertamente gay. No filme rodado em São Paulo por Hector Babenco e com Sônia Braga no elenco, Hurt viveu um prisioneiro gay alienado que se apaixonava por um militante político (Raul Julia) encarcerado pela ditadura militar brasileira.

 

“O Beijo da Mulher-Aranha” também lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes.

 

Ele ainda era um ator em início de carreira quando recebeu essas consagrações, tendo estreado cinco anos antes como protagonista de “Viagens Alucinantes” (1980), de Ken Russell.

 

Hurt não demorou a se firmar em Hollywood, destacando-se em seguida em dois filmes cultuados do diretor Lawrence Kasdan: “Corpos Ardentes” (1981) e “O Reencontro” (1983). E se tornou um dos atores mais respeitados dos anos 1980 com mais duas indicações ao Oscar naquela década: por “Filhos do Silêncio” (1986) e “Nos Bastidores da Notícia” (1987).

 

Ainda voltou a disputar o Oscar duas décadas mais tarde por “Marcas da Violência” (2005). Mas ultimamente era mais visto em pequenos papéis. A lista inclui filmes importantes, desde “Na Natureza Selvagem” (2007) até os blockbusters da Marvel.

 

Seu desempenho como o general Thaddeus “Thunderbolt” Ross em “O Incrível Hulk” (2008) acabou lhe rendendo aparições em mais quatro filmes do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel, na sigla em inglês): “Capitão América: Guerra Civil” (2016), “Vingadores: Guerra Infinita” (2018), “Vingadores: Ultimato” (2019) e “Viúva Negra” (2021), com seu personagem promovido a Secretário de Estado.

 

Além de filmes de sucesso, ele também estrelou séries como “Duna” (em 2000), “Damages” (2009), “Humans” (2015), “Beowulf: Return to the Shieldlands” (2016), “Condor” (2018-2020) e “Goliath” (2016-2021).

 

– Avesso ao estrelato –

 

Hurt nasceu em 20 de março de 1950 em Washington, DC, mas seu pai era diplomata e por isso viajou muito durante a infância.

 

Depois do divórcio de seus pais, sua mãe se casou com Henry Luce III, herdeiro do império Time-Life, e mudou-se para Nova York.

 

Hurt estudou teologia na Universidade de Tufts e em seguida se inscreveu na renomada escola de artes Juilliard em Nova York.

 

Apesar da fama crescente, o ator decidiu não se estabelecer em Hollywood, mas no Oregon.

 

Em várias entrevistas, deixou claro que se sentia alheio ao mundo das celebridades.

“Não me sinto confortável com tudo isso. Não me sinto confortável caminhando no tampete vermelho com smoking e vendo todas as mulheres com os peitos levantados e todos os homens vestidos como pinguins”, disse a um entrevistador.

Paradoxalmente, sua vida privada parece ter sido tirada de um filme de Hollywood.

O ator se casou com a aspirante a atriz Mary Beth Supinger e a seguiu a Londres para estudar arte dramática. Divorciaram-se quando voltaram a Nova York.

No fim da década de 1980, foi processado por uma ex-companheira, a bailarina Sandra Jennings, maãe de um de seus filhos.

Hurt tinha outros dois filhos de um casamento anterior e uma filha, chamada Jeanne, fruto de um relacionamento com a atriz francesa Sandrine Bonnaire.

Hurt falava francês fluentemente e também era piloto particular.

 

Ele deixou dois trabalhos póstumos finalizados: o filme “The Fence” e a dublagem da série animada “Pantheon”, do canal pago americano AMC.

 

William Hurt faleceu de causas naturais em 13 de março de 2022, aos 71 anos.

O ator foi diagnosticado com um câncer de próstata em 2018 e continuou trabalhando enquanto fazia o tratamento. Muito reservado na vida pessoal, ele foi casado por três vezes e teve quatro filhos.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – CINEMA / NOTÍCIAS / ENTRETENIMENTO / por Pipoca Moderna – 13/03/2022)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / por (Reuters) – 14/03/2022)

(Reportagem de Nathan Layne em West Branch, Michigan)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – CINEMA / NOTÍCIAS / ENTRETENIMENTO / por AFP – 13/03/2022)

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2022/03/13 – POP & ARTE / CINEMA / NOTÍCIA / Por g1 – 13/03/2022)

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