Walter Fontoura, considerado um dos mais importantes profissionais de sua geração, teve passagens pelas redações do Jornal do Brasil — e de O Globo

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Montou time de craques em jornal carioca

 

WALTER FONTOURA (1936-2017)

 

Considerado um dos mais importantes profissionais de sua geração, teve passagens por O GLOBO e Jornal do Brasil

 

Walter Fontoura (Vila Isabel, 8 de julho de 1936 – São Paulo, 4 de julho de 2017), jornalista, ex-diretor da Sucursal de São Paulo de O GLOBO, foi um dos ícones de sua geração e responsável, por muitos anos, pela época áurea do Jornal do Brasil, onde trabalhou de 1966 a 1984 e circulou desde colunista a diretor executivo, passando por editor geral.

 

Depois de deixar o JB, ainda teve passagem pelo O Globo, como diretor da sucursal de São Paulo, entre 1985 e 1997. Curiosamente, na época — chegou-se a registrar — correu muito forte no mercado que Fontoura estaria indo para a Última Hora, apoiado por algum investidor misterioso que pretendia tirar o jornal da gigantesca crise em que estava.

 

Considerado um dos mais importantes profissionais de sua geração, ele teve passagens pelas redações do Jornal do Brasil — onde trabalhou por 18 anos como colunista, editorialista, editor-chefe e diretor — e de O Globo, onde foi diretor da sucursal São Paulo de 1985 a 1997, incluída a época em que o jornal funcionava no tradicional Edifício Dacon, no Itaim Bibi, na capital paulista. Era figura de confiança de Roberto Marinho.

O auge de sua carreira jornalística ocorreu em meio à consolidação empresarial da imprensa e dos meios eletrônicos de comunicação, destacando-se como profissional talentoso com conhecimento de causa e respeito pela publicidade, pelo processo industrial e administração das redações. Teve contato com as principais autoridades de seu tempo, de representantes da elite econômica a presidentes da República.

 

Participou da direção do Jornal do Brasil no ápice do prestígio do diário nas bancas e no mercado, ao lado de seu parceiro Mauro Guimarães (1935-2017).

 

Levou para o ‘JB’ em 1974 craques como Elio [Gaspari], Marcos [Sá Corrêa], Dorrit Hazarim, Paulo Henrique Amorim, e fez o jornal nadar de braçada na abertura do [presidente Ernesto]Geisel (1974-1979), desafiando os limites da ditadura.

 

Ele nasceu em 8 de julho de 1936, em Vila Isabel no Rio de Janeiro. Filho de um oficial da Aeronáutica, Walter Fontoura começou sua vida profissional como comissário de bordo da Panair, mas deixou os aviões de lado um ano depois.

 

Aos 20 anos, entrou pela primeira vez numa Redação para nunca mais deixar o jornalismo. Foi trabalhar no carioca “O Jornal”, de Assis Chateaubriand.

 

Em 1966, foi contratado pelo “Jornal do Brasil”. Lá, foi colunista, editorialista, editor-chefe e diretor. No comando da Redação, Fontoura liderou a cobertura de uma série de casos marcantes durante a ditadura.

 

Em 2000, o jornalista juntou-se aos amigos e publicitários Luiz Sales, Alex Periscinoto e Sergio Guerreiro para fundar a SPGA Consultoria de Comunicação.

 

Fontoura foi diretor da Associação Comercial do Rio de Janeiro, vice-presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, membro do Conselho de Orientação Superior da FIESP, da Editora Páginas Amarelas e do MASP. Nos anos 2000, associou-se aos publicitários Luiz Sales, Alex Periscinoto e Sergio Guerreiro na consultoria de comunicação SPGA, que atendeu a grandes corporações brasileiras, como Bradesco, Votorantim, Vale e Arisco. Para essa empresa, aliás, a SPGA foi a responsável pela condução da concorrência publicitária que escolheu a NBS, em 2006, como agência.

 

Walter Fontoura faleceu em 4 de julho de 2017, no Hospital AC Camargo, em São Paulo, de insuficiência respiratória, aos 80 anos.

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/07 – COTIDIANO / Do RIO DE JANEIRO – 05/07/2017)

(Fonte: https://www.janela.com.br/2017/07/04 – JANELA PUBLICITÁRIA / POR MARCIO EHRLICH – 04/07/2017)

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