Waldir Calmon, pianista, organista, arranjador, compositor, gravou mais de 100 discos, entre 78 rotações, compactos e LPs

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Foi o pioneiro a gravar sucessos dançantes em faixas únicas, ininterruptas, adequados a animar festas, eternizando nos acetatos o som que produzia nas boates de então.

Waldir Calmon em seu LP 'Seu Conjunto Chá Dançante' - (Foto: produto.mercadolivre.com.br/Reprodução)

Waldir Calmon em seu LP ‘Seu Conjunto Chá Dançante’ – (Foto: produto.mercadolivre.com.br/Reprodução)

Waldir Calmon Gomes (Rio Novo, Minas Gerais, 30 de janeiro de 1919 – Rio de Janeiro, 11 de abril de 1982), pianista, organista, arranjador, compositor e chefe de conjunto, que no início da década de 50 ao começo dos anos 60 animou centenas de bailes em todo o Brasil.

Gravou mais de 100 discos, entre 78 rotações, compactos e LPs – entre eles, a famosa série Feito Para Dançar e a música tema do extinto Canal 100, Na Cadência do Samba (Que Bonito É).

Também gravou com Ângela Maria o disco “Quando os Astros se Encontram”, em 1958. Neste LP, encontra-se o maior sucesso da sapoti: Babalu.

Criou um estilo imitado por muitos pianistas que o sucederam. No ano de 1941 já como Waldir Calmon fez sua primeira gravação acompanhando Ataulfo Alves em “Leva Meu Samba”.

Em 1955 abriu sua própria casa noturna, a popular Arpège, no Leme (RJ), que funcionaria até 1967 – onde atuaram João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, além de Chico Buarque, que fez um de seus primeiros shows, em 1966, ao lado de Odete Lara e MPB-4.

Waldir Calmon faleceu no Rio de Janeiro, em 11 de abril de 1982, aos 63 anos, de insuficiência cardíaca.

(Fonte: Veja, 21 de abril de 1982 – Edição 711 – DATAS – Pág: 122)

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