“Virá um tempo em que o artista não será mais aquele anarquista boêmio e sim um obreiro saudável da sociedade coletivista.”
Artista que fez crítica social à falsa opulência da Alemanha dos anos 20, onde questionou o Expressionismo na qual possuía um caráter introspectivo, de uma arte visionária, na Alemanha do pós-guerra, retornando com um feroz sentido social.
Em 1925, Grosz sonhava com uma outra posição do artista: “Virá um tempo em que o artista não será mais aquele anarquista boêmio e sim um obreiro saudável da sociedade coletivista.”
Não houve esse tempo, porém. Em 1933 Hitler foi nomeado chanceler do Reich, e pouco depois os expressionistas caíam em desgraça.
Georg Grosz (1893-1959), pintor e desenhista alemão. Destacou-se no movimento Dadá em Berlim.
(Fonte: Veja, 5 de outubro de 1983 – Edição 787 – ARTE/ Por CASIMIRO XAVIER DE MENDONÇA – Pág: 148/150)