Violeta Cavalcanti, cantora que teve brilho intenso no auge da era dourada do rádio

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Violeta Cavalcanti, uma estrela da era de ouro do rádio

 

Violeta Cavalcanti, uma estrela da era de ouro do rádio (Foto: Divulgação)

 

Violeta Cavalcanti (Manaus (AM), 1º de julho de 1923 – Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2014), cantora que teve brilho intenso no auge da era dourada do rádio

Nascida em Manaus (AM), mas radicada na cidade do Rio de Janeiro (RJ) ainda na infância, Violeta Cavalcanti foi uma cantora da era dourada do rádio, tendo integrado o elenco estelar da Rádio Nacional de 1941 a 1957. Foi uma voz do samba e do samba-canção. Viveu seu auge artístico nos anos 1940 e 1950, mas saboreou um revival na década de 1990, quando o grupo As Cantoras do Rádio – formado em 1987 com Violeta e outras divas da época como a carioca Nora Ney (1922 – 2003) e a mineira Zezé Gonzaga (1926 – 2008) – alcançou projeção na mídia carioca, chegando a gravar três CDs ao longo dos anos 1990.

A cantora Violeta Cavalcanti, que teve brilho intenso no auge da era dourada do rádio, nasceu em 1º de julho de 1923, em Manaus, no Amazonas, mas foi ainda criança para o Rio de Janeiro. Radicada na cidade maravilhosa, Violeta foi uma das cantoras da era dourada do rádio, integrando o elenco de estrelas da Rádio Nacional, de 1941 a 1957. Ela brilhou nas interpretações de samba e samba-canção e viveu seu auge artístico neste período.

Nos shows do grupo, Violeta – que saiu de cena aos 90 anos, no Rio de Janeiro (RJ), vítima do Mal de Alzheimer – mostrou alegria contagiante por ter estar retomando com sucesso de público e crítica a carreira que interrompera voluntariamente em fins dos anos 1950 para se dedicar ao seu casamento. Aliás, quando se retirou dos estúdios de gravação e dos auditórios das rádios, a cantora já tinha inscrito seu nome na história da música brasileira.

Iniciada na Victor em 1940, com a edição do disco de 78 rotações que trazia a marchinha Vou sair de Pai João (Leonel Azevedo e J. Cascata), a carreira fonográfica de Violeta Cavalcanti inclui discos lançados pelas extintas gravadoras Continental, Sinter e Star, mas deslanchou mesmo na Odeon, nos anos 1950, década em que Violeta deu voz em disco a músicas como o samba-canção Cartas (Antônio Maria e Ismael Netto, 1955) e o samba Fita meu olhos (Peter Pan, 1956).

Herdeira do estilo vivaz da pioneira Carmen Miranda (1909 – 1955), Violeta Cavalcanti cantou com destreza sambas de Ary Barroso (1903 – 1964) e Dorival Caymmi (1914 – 2008), compositores não por acaso recorrentes no repertório do primeiro álbum da cantora, Exaltação à Bahia (Odeon, 1956).

Na década de 1990, Violeta revive este momento de brilho, quando da formação do grupo As Cantoras do Rádio, formado em 1987, com Violeta e outras divas da época de ouro, como Nora Ney e Zezé Gonzaga. O grupo ganhou projeção na mídia, gravando ainda três CDs ao longo dos anos 1990.

Nos shows realizados pelo grupo, Violeta viu o retorno de seus anos de glória com alegria extrema na retomada do sucesso de público e mídia, depois de ter-se afastado no final da década de 1950 para se dedicar ao casamento.

Violeta começou na Victor em 1940, com a gravação do disco de 78 rotações com a marchinha Vou sair de Pai João, de Leonel Azevedo e J. Cascata. Sua carreira fonográfica inclui discos gravados pela Continental,  Sinter e Star, mas foi na Odeon, na década de 1950 e antes de se retirar para o casamento, que a bela intérprete brilhou com o samba-canção Cartas, de Antônio Maria e Ismael Netto, e o samba Fita meus olhos, de Peter Pan. Com o estilo Carmen Miranda de ser, Violeta interpretou de forma inesquecível sambas de Ary Barroso e Dorival Caymmi.

Aos 90 anos, Violeta Cavalcanti se retirou novamente, voluntariamente, por problemas advindos pelo Mal de Alzheimer.

(Fonte: http://www.blognotasmusicais.com.br/2014/02 – NOTAS MUSICAIS / por Mauro Ferreira – 28 DE FEVEREIRO DE 2014)

(Fonte: Jornal GGN – REVISTA – CULTURA / Por Luciano Hortencio e Lourdes Nassif  – 10/03/2014)

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