Sheldon Solow, bilionário do setor imobiliário de Nova York, transformou a Solow Building Company em uma empresa de destaque na cidade

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Sheldon Solow, bilionário do setor imobiliário de Nova York

 

 

Sheldon Henry Solow (Brooklyn, Nova York, 20 de julho de 1928 – 17 de novembro de 2020), magnata do mercado imobiliário de Nova York.

 

O bilionário atuava como incorporador imobiliário em Manhattan e assumiu seu primeiro grande risco de negócio em 1972, ao construir a 9 West 57 Street em Nova York, uma torre de escritórios conhecida pelas vistas de tirar o fôlego do Central Park.

 

Com uma carreira de mais de meio século, o desenvolvedor bilionário nascido no Brooklyn construiu um império de arranha-céus reluzentes de milhões de metros quadrados em Manhattan.

 

Solow era um dos residentes mais ricos da cidade de Nova York, com uma fortuna que a Forbes estima em US$ 4,4 bilhões. O magnata ganhou uma posição na lista inaugural das 400 pessoas mais ricas dos Estados Unidos em 1982, com uma fortuna estimada em mais de US$ 100 milhões, e ocupou o 167º lugar em 2020. Ele foi um dos poucos bilionários no ranking de 2020 a aparecer tanto na lista de 1982 quanto na edição de 2020 –outro a fazer o mesmo feito foi o presidente Donald Trump.

 

Solow nasceu no Brooklyn no final dos anos 1920, filho de um pedreiro que emigrou da Rússia e de uma dona de casa. Ele abandonou a Universidade de Nova York para se dedicar ao mercado imobiliário e, eventualmente, transformou a Solow Building Company em uma empresa de destaque na cidade.

 

Uma de suas apostas mais ousadas aconteceu em 1972 com a construção do 9 West 57th Street, uma torre curva de 50 andares com uma ampla vista para o Central Park, que veio a ser conhecida como Edifício Solow. Zombado e criticado na época por sua estrutura estranha e por se elevar sobre a área circundante, a construção acabou sendo um grande sucesso e passou a abrigar inquilinos, incluindo Chanel e a private equity KKR. O andar térreo do edifício também abriga a coleção de arte eclética de Solow fechada para o público, com obras de Sandro Botticelli, Pablo Picasso e Henri Matisse.

Seu projeto mais recente foi um arranha-céu de vidro de 43 andares na 685 First Avenue, apelidado de One United Nations Park, que levou quase duas décadas para ser concluído em um terreno extenso inicialmente adquirido da empresa de eletricidade Con Edison. Em julho, Solow contou para a Forbes que a venda de condomínios no prédio estava indo “muito, muito bem”.

 

O magnata será sucedido em sua imobiliária por seu filho, Stefan Soloviev. Formado pela University of Rhode Island e pela St. John’s University em Nova York, Soloviev trabalha na empresa de seu pai há mais de 20 anos. Ele também possui a Crossroads Agriculture, uma companhia agrícola e de pecuária com terras no Novo México, Kansas e Colorado.

Sheldon Solow faleceu em 17 de novembro de 2020, em Nova York, aos 92 anos, causada por linfoma.

(Fonte: https://forbes.com.br/colunas/2020/11 – COLUNAS / ECONOMIA / por Giacomo Tognini – 18 de novembro de 2020)

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