Cada um de nós morre um pouco quando alguém, na distância e no tempo, rasga alguma carta nossa, e não tem esse gesto de deixá-la em algum canto, essa carta que perdeu todo o sentido, mas que foi um instante de ternura, de tristeza, de desejo, de amizade, de vida.
Rubem Braga (1913-1990), escritor capixaba, nos Cadernos de Literatura Brasileira (Instituto Moreira Salles).
(Fonte: www.caras.com.br Citações Edição n° 935 ANO 18 N° 40 7/10/2011)