Rod McKuen, compositor de filme de animação “Charlie Brown e Snoopy”, foi duas vezes indicado ao Oscar

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O poeta, compositor e cantor norte-americano Rod McKuen em foto de 2009 (Foto: Files/David Livingston/Getty Images/AFP)

O poeta, compositor e cantor norte-americano Rod
McKuen em foto de 2009
(Foto: Files/David Livingston/Getty Images/AFP)

 

Artista foi indicado ao Oscar 2 vezes e trabalhou com Frank Sinatra.

Compôs A Man Alone com Frank Sinatra. 

Rod McKuen (Oakland, Califórnia, 29 de abril de 1933 – Beverly Hills, Los Angeles, 29 de janeiro de 2015), poeta, músico, compositor e cantor norte-americano, foi duas vezes indicado ao Oscar

Foi um dos poetas que mais vendeu nos Estados Unidos. Foi um poeta de sucesso, um dos mais populares nos Estados Unidos, cativando até aqueles que não gostavam de poesia. E foi o homem que assinou A Man Alone com Frank Sinatra. 

Em 1970, McKuen foi indicado ao Oscar de melhor canção pelo filme “A Primavera de uma Solteirona”. No ano seguinte, voltou a ser indicado pela trilha sonora do filme de animação “Charlie Brown e Snoopy”.

Até ao seu ano sabático em 1981, altura em que se recolhe em casa lutando contra uma depressão, Rod McKuen foi incrivelmente bem-sucedido e prolífico na cultura popular, assinando centenas de poemas e canções, incluindo Jean, a música nomeada a um Oscar, que o norte-americano compôs para o filme de 1969 The Prime of Miss Jean Brodie.

Como compositor, McKuen trabalhou com grandes nomes da música, como Johnny Cash, Barbra Streisand, Frank Sinatra e Jacques Brel (1929-1978).

Rod McKuen publicou mais de 30 livros de poesia, incluindo “Listen to the Warm”, um best-seller.

Nascido em Oakland, na Califórnia, em abril de 1933, teve uma infância e adolescência atribuladas, tendo saído de casa aos 11 anos para escapar aos abusos do padrasto alcoólico. Trabalhou como lenhador, cowboy de rodeos, trabalhador de caminhos-de-ferro, duplo de cinema, locutor de rádio e até foi correspondente de um jornal na Coreia.

No início dos anos 1960, mudou-se para França, onde se começou a interessar pela escrita e composição. Conheceu Jacques Brel e desse encontro surgiu a vontade de traduzir as canções do belga para inglês. A primeira foi o sucesso Ne me quitte pas, em inglês If You Go Away, e seguiu-se depoisSeasons in the Sun, a adaptação de Le Moribond, que mais tarde ganhou projecção nas vozes de Terry Jacks e dos Kingston Trio.

Volta então aos Estados Unidos e influenciado por Jack Kerouac e Allen Ginsberg participa em recitais de poesia. Ao mesmo tempo, começa a mexer-se no mundo da música, até mesmo como cantor – ficaram conhecidas as suas canções mais faladas do que cantadas. A spoken word era o seu gênero. Em 1966, lança o livro de poesia Stanyan Street & Other Sorrowsbestseller, editando logo a seguir Listen to the Warm (1967) e Lonesome Cities (1968). Gravou este último em disco, o que lhe valeu um Grammy de Melhor Gravação Spoken Word.

Em pouco tempo, ganhou grande projeção mediática. Só em 1968 McKuen já estava traduzido em 11 línguas e os seus livros já vendiam mais de um milhão de cópias.

Nesta altura, conhece Frank Sinatra, de quem era fã – era conhecido o seu desejo de escrever para o cantor. A oportunidade surgiu quando foram apresentados, a 29 de abril de 1968, na casa do editor musical Bennett Cerf (1898-1971). “Durante anos tinha tentado contatar com Frank, escrevia canções que eram pensadas para ele. Mas nunca consegui fazê-las chegar”, recordou McKuen mais tarde. “Quando finalmente nos conhecemos, em vez de me propor que eu escrevesse uma ou duas, prometeu-me um disco inteiro, algo que nunca tinha feito antes com outro músico. Foi incrível”, contou.

Nascia assim A Man Alone, gravado entre 19 e 21 de março de 1969, considerado por muitos como um disco autobiográfico para os dois homens. “Pode ser qualquer um de nós os dois. Identifico-me com Frank porque ambos somos essencialmente solitários. Isso não é o mesmo do que estar sozinho, um solitário é um homem que se quer movimentar à vontade”, dizia o compositor quando questionado sobre quem era o homem sozinha, em referência ao título do disco.

Madonna, Dolly Parton e Chet Bake são alguns dos artistas que gravaram material de McKuen.

Em 2001, chegou às lojas A Safe Place to Land, livro com 160 páginas de nova poesia, e em 2004 foi editado Rusting in the Rain, a sua última obra.

Rod McKuen morreu aos 81 anos, em 29 de janeiro de 2015, em Beverly Hills, Los Angeles, vítima de uma parada respiratória.

 

(Fonte: http://g1.globo.com/musica/noticia/2015/01- MÚSICA – Da France Presse – 30/01/2015)

(Fonte: http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia -1684464 – MÚSICA –   – 30/01/2015)

 

 

 

 

 

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