Castro Maya, industrial maranhense e antigo proprietário do Museu Chácara do Céu

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Raymundo Ottoni de Castro Maya (Paris, 1894 – Rio de Janeiro, 1968), industrial maranhense e antigo proprietário do Museu Chácara do Céu, uma casa situada num parque de 25 000 metros quadrados no bairro de Santa Tereza e que abriga um acervo de mais de 300 obras de arte, como quadros, entre eles Os Dois Balcões, de Salvador Dalí (1904-1989), O Jardim de Luxembrugo, de Henri Matisse (1869-1954), Carrinho de Criança, de Eliseu Visconti (1866-1944) e obras de Portinari (1903-1962) – Lavadeiras, O Sonho e um retrato de Raymundo de Castro Maya. Além de peças de prata, valiosos cavalos chineses em terracota, da dinastia T’ ang.

Castro Maya começou a reunir o acervo pelo seu pai, dono das companhias Nacional de Óleo de Linhaça e Carioca Industrial – esta, produtora de gordura de coco. Ele deu continuidade à coleção adquirindo obras dos estilos mais variados.

Quatro dias antes de morrer, reuniu os amigos para comunicar a doação ao patrimônio público do palacete em que vivia e de seu acervo – o que deu origem ao Museu Chácara do Céu. Antes disso, já havia doado o sítio que possuía no Alto da Boa Vista, transformado no Museu do Açude. Mais tarde desativado.

Castro Maya faleceu em 1968, aos 60 anos, no Rio de Janeiro.

 

(Fonte: Veja, 10 de maio de 1989 – ANO 22 – Nº 18 – Edição 1078 – CULTURA – Pág: 140/142)

 

 

 

 

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