Quantos empresários conhecemos que estão dispostos a jogar o livre jogo de mercado…

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As ideias de Tomaz Edison

“A nós, empresários, cabe a gravíssimoa responsabilidade de dizer, sem subterfúgios, o que queremos: uma sociedade capitalista e, portanto, democrática. Nesta ordem, porque o capitalismo é pressuposto de democracia.”

“A inépcia da agricultura polonesa foi o fértil terreno onde nasceu e de fortaleceu a chamada “subversão” sindical. O melhor retrato das economias fechadas são as filas para comprar alimentos – em Moscou, Varsóvia e Havana.”

“O agricultor tem uma incorrigível vocação capitalista.”

“Lamento que o brasileiro, virado de costas para o interior, dispense um sentimento de menosprezo, pelo menos intelectual, em relação ao papel que a Agricultura desempenha.”

“Quantos empresários conhecemos que estão dispostos a jogar o livre jogo de mercado, abrindo mão da falaciosa – mas confortável – proteção do Estado?”

Tomaz Edison de Andrade Vieira (Tomazina, PR, 18 de outubro de 1931 – Piraí do Sul, 24 de julho de 1981), um dos mais criativos e vigorosos líderes do setor bancário, presidente do Banco Bamerindus, o sexto do país em volume de depósitos e grande orgulho da iniciativa privada do Paraná. Intransigente defensor da agricultura e do capitalismo, ele era também um homem simples. Se era um homem comum no lidar com as pessoas, Tomaz Edison dirigia o Bamerindus com mão de ferro. Sua filosofia para o bom andamento dos negócios limitava-se a dois pilares: “Austeridade e trabalho”.

“Quando me desespero com a burocracia de Brasília, ou com tudo o mais que anda errado neste país, tomo um avião e sobrevoo o interior do Paraná”, “Daí sim, volto com a esperança de que o Brasil ainda pode dar certo.” Costumava dizer Tomaz Edison.

(Fonte: Veja, 5 de agosto de 1981 – Edição n° 674 – Economia e Negócios – Pág; 84)

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