Ex-administrador e ganhador do prêmio Alumni de 47

 

 

Prosser Gifford (nasceu em 16 de maio de 1929, em Nova Iorque, Nova York – faleceu em 5 de julho de 2020, em Woods Hole, Falmouth, Massachusetts), foi um acadêmico, autor, poeta e administrador institucional. Prosser escreveu uma série de livros sobre o colonialismo britânico e alemão na África e tinha ampla experiência como editor de livros sobre história africana e política externa dos Estados Unidos.

Um acadêmico versátil e talentoso, ele foi o primeiro reitor do corpo docente do Amherst College, ganhador do prêmio Hotchkiss Alumni e ex-administrador do Hotchkiss.

Obteve diplomas pela Universidade de Yale em 1951; pelo Merton College, Oxford, como bolsista Rhodes em 1953; pela Faculdade de Direito de Harvard em 1956; e um doutorado em História pela Universidade de Yale em 1964. Atraído por Calvin Plimpton, presidente do Amherst College, ele se tornou o primeiro reitor da faculdade em Amherst em 1967.

Prosser escreveu que suas maiores realizações durante seus 12 anos como reitor lideraram uma comissão que resultou na admissão de mulheres pelos curadores do Amherst College em 1974 e no aumento do número de mulheres no corpo docente de uma quando ele chegou para 26 quando ele saiu em 1979.

Sua capacidade intelectual e fome por aprendizado apareceram cedo. Nascido na cidade de Nova York, em 16 de maio de 1929 ele era filho único de John Archer e Barbara Prosser Gifford.

Ele entrou em Hotchkiss como um preparatório da Buckley School em 1943. Ele jogou futebol, hóquei, futebol americano e correu. Mantendo uma posição no quadro de honra, ele acumulou créditos acadêmicos suficientes em três anos para se formar em Hotchkiss em 1946. Ele ganhou o Prêmio Teagle em 1945 pelo “melhor ensaio sobre o tópico geral ‘livros e leitura'”.

A pedido do diretor George Van Santvoord (1891 – 1975) ’08, ele foi para a Sherborne School em Dorset, Inglaterra, passando o ano de 1946-47 como um estudante de intercâmbio da English-Speaking Union. Retornando da Inglaterra, ele entrou para o Yale College, onde se formou magna cum laude em 1951. Sua tese de conclusão de curso sobre a poesia de Wallace Stevens (1879 — 1955) ganhou honras summa . Como bolsista Rhodes em Oxford, Gifford obteve um diploma de bacharel em 1953 em língua e literatura inglesas, estudando escritores de Beowulf aos românticos. Após Oxford, ele obteve um diploma de direito na Universidade de Harvard em 1956. Ele então aceitou uma nomeação de dois anos como assistente do presidente do Swarthmore College.

Optando por uma carreira de professor, ele retornou a Yale, onde obteve seu Ph.D. em história africana em 1964. Seus estudos incluíram um ano de pesquisa com sua família em Lusaka, Rodésia do Norte, quando estava se tornando Zâmbia. Ele ensinou história africana em Yale por três anos antes de ser nomeado reitor da faculdade no Amherst College. Seu mandato de 12 anos coincidiu com protestos estudantis e manifestações contra a Guerra do Vietnã, e durante seu tempo lá ele liderou a comissão que resultou na admissão de mulheres pelos curadores da faculdade em 1974 e no aumento do número de mulheres membros do corpo docente de uma quando ele chegou para 26 quando ele saiu em 1979.

Como professor de história em Yale e Amherst, Gifford coeditou quatro volumes sobre história africana publicados pela Yale University Press. Em 1980, ele aceitou uma posição como vice-diretor do Woodrow Wilson International Center for Scholars, então localizado no Smithsonian. Lá, ele trabalhou com acadêmicos de todo o mundo para facilitar suas pesquisas, dirigiu seminários e colóquios e avançou o programa de publicação. Com o acadêmico sudanês Francis Deng, ele coeditou The Search for Peace and Unity in the Sudan (1987).

Em 1990, foi nomeado diretor de programas acadêmicos na divisão de assuntos culturais da Biblioteca do Congresso; ele continuou nesse cargo por 15 anos. Nessa função, ele dirigiu uma variedade de programas e projetos especiais, incluindo o Japan Documentation Center; a competição nacional da Biblioteca Digital da Biblioteca do Congresso/Ameritech; e o estabelecimento de bolsas de pesquisa. Ele organizou dois simpósios de uma semana para o ano do bicentenário — “Frontiers of the Mind in the Twenty-first Century” e “The Rule of Law in a Changing World Order”, que foi publicado pela New York University Press. Ele também foi autor de Creating French Culture: Treasures from the Bibliothèque Nationale de France ; ele organizou a exposição homônima da Biblioteca do Congresso em 1995, que levou 207 livros e manuscritos franceses para os EUA, muitos pela primeira vez.

Com ampla experiência como editor de volumes sobre história africana e interesse acadêmico na política externa dos Estados Unidos, ele escreveu muitos artigos e foi reconhecido com títulos honorários do Amherst College e da Doshisha University em Kyoto, Japão. Seu serviço em vários conselhos consultivos e conselhos de curadores incluiu como presidente fundador da Merton College (Oxford) Charitable Corp., como membro do Conselho de Governadores da Association of Yale Alumni e, de 1977 a 1990, como presidente do conselho de curadores do Marine Biological Laboratory de Woods Hole, MA. Ele serviu no conselho de curadores da Hotchkiss de 1971 a 1981.

Em 2011, ele recebeu o Alumni Award, a maior honraria que Hotchkiss pode conceder a um ex-aluno ou ex-aluna. Quando ele falou para uma audiência de toda a escola na apresentação do Alumni Award, ele destacou a sabedoria de permanecer aberto a novos campos e novos empreendimentos. “As carreiras hoje em dia dificilmente são lineares”, ele disse. “Estamos sempre aprendendo. Até que a velocidade do nosso esquecimento exceda a da nossa lembrança, precisamos modificar o que sabemos absorvendo o que pudermos do novo, do diferente, do inesperado, do improvável.”

Ele desenvolveu uma paixão por velejar cedo em sua juventude. Ele conheceu a mulher que se tornaria sua esposa em uma corrida de vela em Woods Hole quando ele tinha 11 anos e ela tinha 8. Ele e Shirley eram membros ativos da frota Ensign em Quissett, MA. Ele foi tripulante da Bermuda Race meia dúzia de vezes e correu transatlântico duas vezes, uma vez uma prova cheia de furacões de Nova York até a Espanha. Ele foi capitão de seu próprio barco, Windhover, 28 vezes entre Woods Hole e Solomons Island, MD.

Prosser Gifford morreu em casa em 5 de julho, em Woods Hole, Massachusetts. Ele tinha 91 anos.

Prosser Gifford foi precedido em morte por sua esposa, Shirley M. Gifford. Ele deixa suas três filhas, Barbara Gifford Shimer, Paula Gifford McKenzie; e Heidi Gifford Melas-Kyriazi, turma de 1979; e netos Eliot e Heidi Shimer e Jessica McKenzie.

(Direitos autorais reservados: https://www.hotchkiss.org – Escola Hotchkiss – 22 de julho de 2020)

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