Powered by Rock ConvertMONTADORA JAPONESA FOI QUEM PRIMEIRO LANÇOU UM VEÍCULO HÍBRIDO EM 1999
Veículos híbridos dominam no Salão de Detroit. O Salão de Detroit ainda vive
no presente tradicional, que mostra a opção dos norte-americanos pelas
grandes picapes e sport utilities. Mas também flerta com o futuro, através
do grande número de modelos híbridos apresentados, principalmente no
segmento dos luxuosos SUV.
Afinal, quem compra um Mercedes-Benz ML híbrido, com dois motores elétricos
e um motor a gasolina de seis cilindros e 279 hps, possui uma longa conta
bancária e influência na sociedade. Então, faz bem ao ego desse cidadão
norte-americano ser muito rico, mas, ao mesmo tempo, consciente em relação
às questões ambientais.
Até mesmo o pseudo-ator Arnold Schwarzenegger transformou-se no sensível
governador da Califórnia que trocou os músculos por um cérebro que pensa em
preservação ambiental. Ele quer que, até 2012, mais de 60% da frota de
veículos da Califórnia sejam movidos a combustíveis alternativos. Em função
disso, e de leis ambientais que podem se tornar cada vez mais duras nos EUA,
é travada em Detroit essa guerra dos híbridos.
A tecnologia híbrida que integra o sofisticado e caro ML da Mercedes também
está numa série de outros modelos. Como no grande SUV Highlander da Toyota.
A montadora japonesa foi quem primeiro lançou um veículo híbrido, em 1999.
Nesta edição do salão, a Toyota apresenta a tecnologia plug-in, que permite
que a bateria de ion lítio, que trabalha em conjunto ou separada do motor a
gasolina, seja reabastecida na tomada caseira em seis horas, em média. Mas
todas as outras grandes marcas, como Ford, Chrysler, Nissan e Volkswagen, já
disponibilizam os modelos híbridos em diversos segmentos.
A Divisão Saturn da GM apresenta o Saturn Aura, um sedã médio grande que
custa 23 mil dólares, faz mais de 15 quilômetros por litro de combustível e
leva o conceito híbrido para o americano médio e conservador que, por
enquanto, confunde preservação ambiental com a limpeza da própria casa.
Afinal, ali é seu “ambiente”.
(Fonte: Correio do Povo – ANO 113 – Nº 109 – CARROS E MOTOS – quinta-feira,
17 de janeiro de 2008 – Pág; 17)
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