Primeira Escola de Enfermeiras oficializada pelo Governo Federal

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Ana Néri foi a pioneira da enfermagem no Brasil. Nasceu em Cachoeiro do Paraguaçu, Bahia, em 1814. Já viúva de um Capitão de Fragata, se apresentou como voluntária, aos 51 anos de idade, ao Presidente da Província, para prestar serviço nos hospitais de sangue, emquanto durasse a Guerra do Paraguai. Partiu assim, da Bahia, em 1865, assistindo aos feridos em Corrientes, Humaitá e Assunção, onde instalou com os seus próprios recursos uma enfermaria na casa em que passou a morar. Ela foi uma heroína brasileira, que durante a Guerra do Paraguai dedicou-se de corpo e alma aos soldados feridos. Dois de seus irmãos participaram da campanha, os tenentes-coronéis Manuel Jerônimo Ferreira e Joaquim Maurício Ferreira, bem como seus três filhos. Retornando ao Paraguai, em 1870, ela trouxe consigo três órfãos de soldados que educou com a pensão que para tanto lhe concedeu o governo imperial. Condecorada com as medalhas “Humanitária” e “da Campanha”, foi então chamada “A mãe dos brasileiros”. Victor Meireles fez-lhe o retrato a óleo em tamanho natural, colocado em lugar de honra na Câmara Municipal de Salvador, BA. A República homenageou, por igual, a sua memória dando o nome dela à primeira Escola de Enfermeiras oficializada pelo Governo Federal em 1923, pertencente à Universidade do Brasil no Rio de Janeiro. Um dos hospitais de Santa Cruz do Sul, RS, também leva o seu nome. Ela faleceu em 20 de maio de 1880.

(Fonte: Anuário Evangélico – 1996 – 25º Ano – Editora SINODAL – Publicado sob a direção de Heinz Ehlert – Redação de João Artur M. da Silva – Pág:78)

Ana Néri foi a pioneira da enfermagem no Brasil. Nasceu em Cachoeiro do Paraguaçu, Bahia, em 1814. Já viúva de um Capitão de Fragata, se apresentou como voluntária, aos 51 anos de idade, ao Presidente da Província, para prestar serviço nos hospitais de sangue, emquanto durasse a Guerra do Paraguai. Partiu assim, da Bahia, em 1865, assistindo aos feridos em Corrientes, Humaitá e Assunção, onde instalou com os seus próprios recursos uma enfermaria na casa em que passou a morar. Ela foi uma heroína brasileira, que durante a Guerra do Paraguai dedicou-se de corpo e alma aos soldados feridos. Dois de seus irmãos participaram da campanha, os tenentes-coronéis Manuel Jerônimo Ferreira e Joaquim Maurício Ferreira, bem como seus três filhos. Retornando ao Paraguai, em 1870, ela trouxe consigo três órfãos de soldados que educou com a pensão que para tanto lhe concedeu o governo imperial. Condecorada com as medalhas “Humanitária” e “da Campanha”, foi então chamada “A mãe dos brasileiros”. Victor Meireles fez-lhe o retrato a óleo em tamanho natural, colocado em lugar de honra na Câmara Municipal de Salvador, BA. A República homenageou, por igual, a sua memória dando o nome dela à primeira Escola de Enfermeiras oficializada pelo Governo Federal em 1923, pertencente à Universidade do Brasil no Rio de Janeiro. Um dos hospitais de Santa Cruz do Sul, RS, também leva o seu nome. Ela faleceu em 20 de maio de 1880.

(Fonte: Anuário Evangélico – 1996 – 25º Ano – Editora SINODAL – Publicado sob a direção de Heinz Ehlert – Redação de João Artur M. da Silva – Pág:78)

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