“Por que fazer as coisas de maneira simples, quando se pode complicar?” Rube Goldberg (1883-1970), artista plástico, engenheiro e desenhista americano

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Rube Goldberg (4 de julho de 1883 – Nova York, 7 de dezembro de 1970), artista plástico, engenheiro e desenhista americano que baseava suas piadas nos princípios “por que fazer as coisas de maneira simples, quando se pode complicar?”. Parecendo querer ilustrar a própria filosofia: sua última fotografia foi tirada uma semana antes de morrer, no Smithsonian Institute, por ele mesmo acionar o mecanismo de uma de suas invenções absurdas, executada em sua homenagem pelo Museu de História e Tecnologia.

Goldberg – prêmio Pulitzer de 1967 por suas charges – propusera uma solução automática segundo a qual, ao sentar-se em uma almofada (A), a pessoa fazia sair o ar através de um tubo (B) que enfunava a vela de um barco (C) cuja proa em forma de mão, avançando com um charuto aceso (D), provocava a explosão de um balão (E), fazendo um ditador (F) pensar que se tratava de um atentado, o que o levava a cair de costas acionando o disparador da máquina fotográfica.

Goldberg faleceu dia 7 de dezembro de 1970, exatamente no dia em que a revista “Newsweek” revelava também uma frase da sra. Goldberg que valia por um retrato definitivo do marido: Rube não consegue nem encaixar uma tomada de luz”, de uma insuficiência cardíaca, em Nova York, aos 87 anos. O prêmio Reuben, através do qual vários cartunistas americanos (Charles Schulz, Browne), foram laureados em homenagem ao seu nome, Rube Goldberg.

(Fonte: Veja, 16 de dezembro de 1970 – Edição 119 – DATAS – Pág; 82)

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