Pioneiro no Brasil nas chamadas cirurgias minimamente invasivas

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O coração resiste tranqüililamente à colocação de pontes, apesar de os médicos interromperem seus batimentos. Mas o sangue, bem, esse estranha bastante. Ele é desviado para os canais da máquina de circulação extracorpórea, que faz as vezes da bomba cardíaca natural, enquanto ela é mexida e remexida. A reação de estranheza se traduz na produção de enzimas perigosas.
“Elas provocam desde novos coágulos até complicações renais, pulmonares e depressão”, explica o professor Enio Buffolo, da Universidade Federal de São Paulo, pioneiro no Brasil nas chamadas cirurgias minimamente invasivas, aquelas que dispensam o equipamento de circulação artificial. Cirurgiões do mundo inteiro querem operar sem interromper os batimentos. A maioria dessas cirurgias, são isoladas com pinças a porção do vaso sanguínio em que a ponte vai ser costurada. Mas tudo deve ser feito em cerca de 12 min. Ou o músculo infarta. (SuperInteressante – setembro 1997 – pág: 84 e 85)

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