Pierre Boulez, maestro e compositor de música clássica, foi fundador da Filarmônica de Paris

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Músico foi fundador da Filarmônica de Paris

O maestro e compositor Pierre Boulez (Foto: Getty Images)

O maestro e compositor Pierre Boulez (Foto: Getty Images)

PIONEIRO DO SOM ELETRÔNICO

Pierre Boulez, mestre do serialismo e da música eletroacústica

 

Pierre Boulez, em 1994, em Paris, durante um ensaio - (Foto: PIERRE VERDY / AFP)

Pierre Boulez, em 1994, em Paris, durante um ensaio – (Foto: PIERRE VERDY / AFP)

 

Boulez foi um dos principais nomes da música clássica do século 20

Pierre Boulez (Montbrison, França, 26 de março de 1925 – Baden-Baden, na Alemanha, 5 de janeiro de 2015), pianista, maestro e compositor de música clássica francês, foi fundador da Filarmônica de Paris

Regente de obras de Béla Bartók, Alan Berg, Claude Debussy, Maurice Ravel, Igor Stravinsky e Richard Wagner, entre outros compositores eruditos, à frente de orquestras como a Filarmônica de Paris, o francês Pierre Boulez, foi pioneiro do som eletrônico.

O maestro e compositor francês Pierre Boulez, um dos maiores nomes da música clássica no mundo, é autor de uma obra de referência mundial e seu nome se tornou um dos pilares da música do século 20. Nas décadas de 40 e 50, iniciou uma campanha para instituir um novo cânone musical e chegou a criticar nomes clássicos como Tchaikovsky. No fim dos anos 60, suas ideias foram assimiladas e ele passou a ser um dos maiores nomes da esfera erudita.

Unanimidade no quesito regência, liderou grandes orquestras ao redor do mundo, incluindo as de Nova York, Cleveland, Londres e Bayreuth. Algumas de suas leituras sinfônicas fizeram história, como a lentíssima versão para a Quinta Sinfonia, de Beethoven. Por causa de seu comportamento arredio, recebeu o apelido de “regente de gelo” pelo público da orquestra nova-iorquina.

No entanto, o nome de Boulez passa à história como um expoente do serialismo e da música eletroacústica, vertentes do erudito no Século XX (ao lado dos finados Karlheinz Stockhausen, Luciano Berio, Luigi Nono e Iánnis Xenákis) e pioneiro da música eletrônica. Nos anos 1970, insatisfeito com as limitações de suas experiências com fita magnética, fundou o Institut de Recherche et Coordination Acoustique/Musique (IRCAM), onde promoveu pesquisas acerca das possibilidades de interação entre a música e a tecnologia.

Além de obras como “Anthémes II” (de Boulez, para violino e eletrônicas, em 1997), o ambiente do IRCAM também inspirou a produção de discos como “Oxygene” (do tecladista Jean-Michel Jarre) e “Perfect Stranger” (do guitarrista Frank Zappa, de quem Boulez também regeu peças).


Pierre Boulez nasceu no dia 26 de março de 1925, em Montbrison. Ao longo da carreira, ele dirigiu as orquestras mais importantes do mundo, como as filarmônicas de Nova Iorque, Chicago e Viena.

 

 

Pierre Boulez (Foto: Getty Images)

Pierre Boulez (Foto: Getty Images)

Pierre Boulez morreu em 5 de janeiro de 2015, aos 90 anos, em Baden-Baden, na Alemanha.

(Fonte: http://on.ig.com.br/som/2016-01-06 – SOM – Por iG São Paulo 

(Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/entretenimento – ENTRETENIMENTO – 06/01/2016)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/musica -18418358#ixzz3wTgkXKNh – CULTURA – MÚSICA/ POR O GLOBO – 06/01/2016)

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