Pela primeira vez dívida pública federal do Tesouro Nacional ultrapassa R$ 4 trilhões para financiar o pagamento de despesas acima da arrecadação com impostos e tributos

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Dívida pública federal supera R$ 4 trilhões pela 1ª vez

 

 

Pela primeira vez dívida pública federal do Tesouro Nacional ultrapassa R$ 4 trilhões para financiar o pagamento de despesas acima da arrecadação com impostos e tributos

A DPF subiu 2,03% em agosto, a DPMFi também cresceu 1,74% e a DPFe ficou 9,55% menor

O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 2,03% em agosto, quando atingiu R$ 4,074 trilhões – é a primeira vez que o endividamento ultrapassa os R$ 4 trilhões.

 

 

Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional. Em julho, o estoque estava em R$ 3,993 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 41,37 bilhões no mês de agosto, quando houve emissão líquida de R$ 39,62 bilhões.

 

 

A dívida pública federal cresceu 2,03% em agosto de 2019 e superou, pela primeira vez, a marca de R$ 4 trilhões. Os dados, divulgados em 26 de setembro pelo Tesouro Nacional, incluem os débitos do governo no Brasil e no exterior.

Em julho, a dívida era de R$ 3,993 trilhões. Com a correção dos juros no mês posterior, o montante chegou a R$ 4,074 trilhões. O crescimento está relacionado ainda com a emissão de títulos públicos acima do volume de resgates.

 

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,74% e fechou o mês em R$ 3,913 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 9,55% menor, somando R$ 160,87 bilhões em agosto.

 

 

A fatia dos investidores estrangeiros na dívida pública caiu em agosto em relação a julho. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a participação dos investidores no Brasil no estoque da DPMFi passou de 12,31% para 12,14% em agosto, somando R$ 474,98 bilhões. Em julho, o estoque estava em R$ 473,45 bilhões.

 

 

A categoria das instituições financeiras, por outro lado, teve alta na participação do estoque da DPMFi de 22,72% em julho para 22,93% em agosto. Os fundos de investimentos aumentaram levemente a fatia de 25,29% para 27,15%. Já a participação das seguradoras passou de 3,98% para 4,00%.

 

 

A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 31,05% em julho para 31,44% em agosto. Já os papéis atrelados à Selic reduziram levemente a fatia, de 38,37% para 38,35%. Os títulos remunerados pela inflação caíram para 26,06% do estoque da DPF em agosto, de 26,73% em julho. Os papéis cambiais aumentaram a participação na DPF de 3,85% em julho para 4,15% em agosto.

 

 

Todos os papéis estão dentro das metas do PAF para este ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos remunerados pela Selic em 2019 vai de 38% a 42%. Para os pré-fixados, o intervalo vai de 29% a 33%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 24% a 28% e, no de câmbio, de 3% a 7%.

A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 16,97% em julho para 18,26% em agosto, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida recuou de 4,18 anos em julho para 4,12 anos em agosto. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 8,66% ao ano em julho para 8,54% ao ano em agosto.

 

 

dívida pública é emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, para o pagamento de despesas que ficam acima da arrecadação com os impostos e tributos.

 

 

 

crescimento da dívida está dentro dos planos do governo federal para este ano. Segundo a programação do Tesouro divulgada no começo deste ano, a dívida pública pode chegar a até R$ 4,3 trilhões em 2019. Em 2018, de acordo com os números oficiais, o crescimento total dela foi de 8,9%.

 

 

A DPF, dívida pública federal, inclui os débitos no Brasil e no exterior. Internamente, o valor chegou a R$ 3,993 trilhões em agosto, com crescimento de 1,74%, enquanto a dívida externa foi a R$ 160,87 bilhões, após queda de 9,55% em agosto.

 

 

 

A diferenciação da dívida decorre do câmbio. Quando pagamentos e recebimentos são realizados em real, a dívida é denominada interna, e quando as operações ocorrem em moeda estrangeira (dólar, normalmente), é classificada como dívida externa.

 

Confira os 3 principais detentores da dívida pública interna

 

  • Fundos de investimento – R$ 1,062 trilhão, 27,15% do total;

 

  • Fundos de previdência – R$ 945 bilhões, 24,16% do total; e

 

  • Instituições financeiras – R$ 897 bilhões, 22,93% do total.

 

(Fonte: https://economia.ig.com.br/2019-09-26 – ECONOMIA / Por Brasil Econômico | 26/09/2019)

(Fonte: https://www.correiodopovo.com.br – NOTÍCIAS / ECONOMIA / Por AE – 26/09/2019)
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