Peggy Stewart, atuou em mais de 30 westerns do antigo estúdio Republic Pictures, foi casada com Don “Red” Barry

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Atriz Peggy Stewart de “Wells Fargo” (1937) a Seinfeld e a avó de Adam Sandler em “That’s My Boy”. Mais de 80 anos no cinema. Foi casada com Don “Red” Barry

 

 

 

Peggy Stewart (West Palm Beach, Flórida, 5 de junho de 1923 – 29 de maio de 2019), atriz americana que atuou em mais de 30 westerns do antigo estúdio Republic Pictures, nos anos 1940 e 1950, e foi presença constante na TV até recentemente.

 

Nascida Peggy O’Rourke em 5 de junho de 1923, em Palm Beach, Flórida, Stewart estava de férias com a família na Califórnia quando conheceu o ator Henry O’Neill, que convenceu a Paramount a escalá-la no papel da filha adolescente de Joel McCrea e Frances Dee em “Uma Nação em Marcha” (Wells Fargo, 1937).

 

Ela seguiu carreira em pequenos papéis em filmes como “Idade Perigosa” (1938), com Deanna Durbin, e o clássico “Tudo Isto e o Céu Também” (1940), com Bette Davis, e após 15 figurações assinou contrato com a Republic para virar estrela.

 

O contrato impulsionou sua carreira, mas também teve impacto em sua vida pessoal. Ela se casou em 1940 com Don “Red” Barry, o primeiro intérprete do cowboy dos quadrinhos Red Rider no cinema. E a crise se instalou quando ela virou coadjuvante feminina nos novos filmes do personagem em 1944. O problema era que seu marido, estrela do seriado original do personagem de 1940, foi substituído por “Wild” Bill Elliott como protagonista de uma nova leva de longa-metragens. O casamento acabou na mesma data. Mas Peggy Stewart tornou-se conhecida em uma dezena de filmes do herói ruivo.

 

Além dos muitos filmes de Red Rider, a Republic a escalou em parcerias com alguns de seus cowboys famosos, como Allan Lane, Sunset Carson e até os cantores Gene Autry e Roy Rogers, sem esquecer de sete seriados de aventura do Velho Oeste que ela estrelou para o estúdio.

 

Um detalhe muito interessante é que ela não era uma mocinha típica, ao estilo das donzelas em perigo da época. Suas personagens geralmente mostravam fibra e eram capazes de vencer tiroteios. Várias fotos de publicidade de sua juventude a retrataram de arma em punho.

 

Quando seu contrato se encerrou nos anos 1950, Peggy migrou para a televisão, aparecendo, claro, em séries de faroeste, a começar por participações nos programas de seu ex-colegas da Republic, “The Gene Autry Show”, em 1950, e “The Roy Rogers Show”, em 1952. A lista se tornou enorme, com as séries de “Cisco Kid”, “Wyatt Earp”, “Gunsmoke”, “Daniel Boone”, “Paladino do Oeste”, etc.

 

Até que o Velho Oeste, como gênero, tornou-se realmente velho e antiquado, substituído por novos ciclos. Longe disso significar uma estagnação em sua carreira, apenas mostrou sua versatilidade, tornando-a uma presença ubíqua nas produções televisivas por décadas a fio.

 

A amplitude de sua carreira na telinha inclui um episódio clássico de “Além da Imaginação”, de 1961, inúmeras séries policiais dos anos 1970, e até um dos capítulos mais icônicos de “Seinfeld”, como a tia de uma namorada de George Costanza (Jason Alexander), em 1993. Também apareceu em “Barrados no Baile”, “Weeds”, “Justified” e retratou a avó de Pam Beesly (Jenna Fischer) em dois capítulos de “The Office”.

 

Incansável, Peggy ainda continuou fazendo cinema. Entre seus papéis de “vovó” mais recentes, incluem-se a biografia roqueira “Runaways: Garotas do Rock” (2010) e a comédia “Este É o Meu Garoto” (2012), estrelada por Adam Sandler e Andy Samberg.

 

Seu último trabalho foi uma participação na série “Getting On”, em 2014, quando completou 90 anos.

 

Peggy Stewart faleceu em 29 de maio aos 95 anos.

(Fonte: https://pipocamoderna.com.br/2019/06 –  FILMES / SÉRIES / Por MARCEL PLASSE – 09/06/2019)

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