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O Rei de Roma

Paulo Roberto Falcão ex-volante do Internacional e Seleção Brasileira (Foto: Jefferson Botega/Agencia RBS

Paulo Roberto Falcão (Abelardo Luz, 16 de outubro de 1953), ex-jogador considerado um dos maiores jogadores da história da Roma. O “Rei de Roma” disputou 107 jogos e marcou 22 gols.

Conquistou duas Copas da Itália (1980/81 e 83/84), a Copa Uefa, foi vice da Champions e venceu o título do Campeonato Italiano de 1982/83, que o time não ganhava havia 41 anos.

Em 2012, foi o único ex-jogador eleito por unanimidade para o Hall da Fama romanista, em votação de júri formado por torcedores ilustres e aficionados em geral.

Falcão fez parte do time supercampeão do Sport Club Internacional nos anos 1970, quando se sagrou tricampeão brasileiro.

Vendido em 1980 por US$ 1,5 milhão para a Roma, sua negociação foi uma das pioneiras durante a abertura do mercado do futebol italiano, que desde meados dos anos 1960 estava fechado aos estrangeiros.

O sucesso do volante facilitou o caminho na Itália a outros brasileiros como Zico, Toninho Cerezo, Júnior, Casagrande e Renato Portaluppi.

O brasileiro Paulo Roberto Falcão é a estrela e convidado de honra e um dos raros ex-atletas convidados para a supersolenidade de apresentação do projeto do novo estádio da Roma, na Itália.

O ex-jogador participou na manhã de quarta-feira dia 26 de março de 2014 do histórico evento dos romanistas que foi realizado na sede da prefeitura da capital, no Campdoglio.

O convite especial partiu do presidente da Associazione Sportiva Roma, o americano James Pallotta, e do prefeito Ignazio Marino, os anfitriões da cerimônia que finalmente revelou ao mundo do futebol o projeto da nova arena do clube na região de Tor Di Valle, ao sul de Roma. Com capacidade de 60 mil torcedores, o estádio tem previsão de conclusão para a temporada 2016/2017.

{Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/esportes/noticia/2014/03 – ESPORTES – NOTÍCIAS – Rei de Roma – 25/03/2014}

Falcão: desde os 11 anos jogando com a camisa do Sport Club Internacional

Paulo Roberto Falcão, filho de um ex-motorista de caminhão e uma costureira, é considerado o mais completo jogador da atual geração brasileira.

Parece estar confirmando-se uma das profecias de Pelé, que, quatro anos atrás (1976), nomeou-o seu sucessor nos campos.

Falcão bate faltas com precisão, cabeceia, dribla, orienta os companheiros, arma jogadas com elegância, destrói e dá chutões aloprados se necessário. Corre o tempo todo e desloca-se com sabedoria e uma capacidade física fora do comum.

Seu coração funciona com a metade do esforço do coração de outras pessoas: 36 batidas por minuto em repouso, 80 durante um jogo. Ou seja, correndo, Falcão tem quase a mesma pulsação de uma pessoa dormindo.

Foi Rubens Minelli, o experiente técnico, um dos que mais contribuíram para lapidar o talento de Falcão, insistindo que o jogador aprendesse a cabecear, a prender menos a bola e que treinasse chutes a gol em bola parada.

Falcão foi uma das principais estrelas do futebol brasileiro em 1979, o papel principal ficou para o catarinense Falcão, do Sport Club Internacional de Porto Alegre, a primeira equipe a levantar pela terceira vez o título de campeão nacional.

Falcão jogou bem, como sempre, e marcou o gol da vitória de 2 a 1. Era, finalmente, o título que confirmava sua recuperação como peça indispensável à seleção depois de nem ter sido convocado por Cláudio Coutinho para a Copa do Mundo, em 1978.

Glória suficiente para empolgar um profissional que para pagar o transporte e treinar na escolinha do Sport Club Internacional teve de vender cascos de garrafa. E mais de uma vez viu o pai deixar de fumar para dar ao filho o dinheiro do ônibus.

Com seu salário e o que ganha com comerciais na TV, ele ajudou o pai e o irmão a montarem uma transportadora e adquiriu imóveis.

Seus planos para o futuro preveem uma passagem pela Copa da Espanha, em 1982, com a consequente valorização internacional e um possível contrato milionário no exterior.

(Fonte: Veja, 2 de janeiro de 1980 – Edição 591 – ESPORTE – Pág: 48/49)

O Rei de Roma sucede a Lazaroni

A Era Dunga terminou oficialmente terminou em 15 de agosto de 1990, quando foi anunciado o nome do novo técnico da Seleção Brasileira de Futebol, o ex-jogador do Sport Club Internacional de Porto Alegre e do Roma da Itália, Paulo Roberto Falcão, 36 anos.

Acabou, segundo o novo técnico, por dois motivos: o líbero, a marca registrada do time de Lazaroni, será parte do triste passado da seleção e os jogadores brasileiros que atuam no exterior deverão ser descartados da escalação.

Falcão acha engraçado quando é comparado ao técnico campeão da Copa da Itália Franz Beckenbauer. “Nas Olimpíadas de 1972, eu fui barrado na seleção Brasileira com o argumento de que meu estilo era muito leve, como o de Beckenbauer”, disse Falcão.
(Fonte: veja, 22 de agosto de 1990 –ANO 23 – N.° 33 – Edição 1144 – GENTE – Pág: 76)

Em seu perfil no Instagram, Galvão Bueno registrou o momento em suas publicações e parabenizou o amigo.

“Outro momento mágico! Paulo Roberto Falcão eleito ‘Lenda do Futebol Mundial’ nessa segunda no Hall da Fama do futebol em Mônaco. Deixa a marca de seus pés mágicos ao lado de outros como Pelé, Beckenbauer, Di Stéfano, Eusébio, Platini Maradona, entre outros. Parabéns, meu amigo”, escreveu ele.

O técnico, ex-futebolista, comentarista esportivo e jornalista marcou seus pés em Monte Carlo, na Promenade des Champions, avenida à beira-mar localizada na praia de Larvotto.

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