Paul del Río, conhecido como Máximo Canales quando participou do sequestro do jogador de futebol argentino Alfredo Di Stéfano

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Guerrilheiro venezuelano que sequestrou futebolista do Real Madrid

 

Em 2005, o sequestro de Alfredo Di Stéfano foi levado ao cinema através do documentário "O Segredo de Paúl" (Fotografia © REUTERS)

Em 2005, o sequestro de Alfredo Di Stéfano foi levado ao cinema através do documentário “O Segredo de Paúl” (Fotografia © REUTERS)

 

Paul del Río (Havana, Cuba, 1943 – Caracas, Venezuela, 5 de abril de 2015), pintor e ex-guerrilheiro venezuelano de origem cubano-espanhola, conhecido como Máximo Canales quando participou do sequestro do jogador de futebol argentino Alfredo Di Stéfano

Na juventude, Del Río entrou para o Movimento de Esquerda Revolucionária e para as Forças Armadas de Libertação Nacional (FALN), quando adotou o apelido de Máximo Canales. 

Del Río e seu grupo de insurgentes sequestraram por 70 horas o jogador de futebol argentino Alfredo Di Stéfano, na época, na época uma estrela do Real Madrid que estava na Venezuela para participar da Pequena Copa do Mundo de Clubes.

“Máximo Canales”, como era conhecido, uma lenda da insurreição venezuelana dos épicos (anos) 60, foi autor do sequestro do ídolo futebolista hispano-argentino Alfredo Di Stéfano, em 1963.

Descendente de espanhóis Paúl del Río, protagonizou, em 1963, o sequestro, na Venezuela, do ídolo futebolista hispano-argentino Alfredo Di Stéfano, do Real Madrid, para chamar a atenção internacional sobre alegadas violações dos direitos humanos durante o Governo do Presidente Rómulo Bentancourt.

Del Río era pintor e escultor e filho dos espanhóis Jesús del Río e Dora Canales.

Em 2005, o sequestro do desportista foi levado ao cinema através do documentário “O Segredo de Paúl”.

Nascido em Havana em 1943, cidade onde seus pais se refugiaram durante a Guerra Civil espanhola. Alguns anos depois, a família se estabeleceu na Venezuela.

Paúl del Río uniu-se à guerrilha venezuelana em 1961, tendo sido militante das Forças Armadas de Libertação Nacional e outros grupos subversivos.

Foi ainda militante do extinto Movimento de Esquerda Revolucionária, da Venezuela.

O sequestro de Di Stéfano, foi um protesto contra o governo do social-democrata Rómulo Bentancourt (1959-1964), que enfrentou e venceu várias conspirações e golpes de Estado de grupos radicais de esquerda.

O governo de Rómulo Bentancourt representou o início do bipartidarismo na Venezuela, etapa que culminou com a chegada ao poder, em 1999, de Hugo Chávez (1999-2013), que deixou como sucessor o presidente Nicolás Maduro.

Paúl del Río era presidente da Fundação Capitão Manuel Ponte, que funcionava no Quartel de São Carlos, uma organização composta por antigos prisioneiros políticos que se dedica a promover a memória de ativistas, trabalhadores, camponeses e estudantes que foram “torturados, assassinados e desaparecidos” durante os Governos que antecederam Hugo Chávez.

Paúl del Río morreu em Caracas, dia 5 de abril de 2015, aos 72 anos no Quartel de São Carlos, onde vivia” e onde repousam os restos do falecido líder socialista e ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

 

(Fonte: http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4494807 – por Lusa – 06 abril 2015)

(Fonte: http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral – 1664863 – INTERNACIONAL – O ESTADO DE S.PAULO – 06 Abril 2015)

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